Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Casa do Medo – Incidente em Ghostland

Avatar de Oswaldo Marchi
Oswaldo Marchi
6 de dezembro de 2018 3 Mins Read

ghostland posterO cineasta francês Pacal Laugier chamou a atenção dos fãs de filmes de terror em 2008 com o impactante “Mártires”, grotesco e com uma estrutura diferenciada de roteiro, o longa foi considerado um dos mais perturbadores lançados até então na década. Laugier recebeu destaque o suficiente na época para arriscar a sua primeira produção falada em inglês, “O Homem das Sombras” (2012), que foi recebido com críticas medianas e foi um fracasso de bilheteria. Eis que, após seis anos de espera, em 2018, o diretor finalmente lançou seu quarto trabalho, “Casa do Medo – Incidente em Ghostland”, que remete bastante ao seu filme de maior sucesso, ao mesmo tempo que tenta fazer algo novo.

A trama de “Incidente em Ghostland” segue Pauline (Mylène Farmer) e suas duas filhas, a rebelde Vera (Taylor Hickson) e Beth (Emilia Jones), que sonha em escrever livros de terror.  As três estão se mudando para a casa que receberam de herança de uma falecida parente distante, mas em sua primeira noite no local, uma dupla de assassinos (Rob Archer e Kevin Power) invadem a residência e ataca a família. Anos depois, Beth (Crystal Reed), já adulta e agora uma famosa escritora, tem pesadelos com o evento e, após uma ligação desesperada de Vera (Anastasia Phillips), decide retornar à casa para ajudar sua irmã, que nunca superou o trauma. Porém, ao chegar lá, acontecimentos estranhos começam a ocorrer e perturbam a noção de Beth do que é realidade e o que é imaginação.

Em questão de estrutura, o roteiro de “Incidente em Ghostland” remete ao enredo de “Mártires”, no qual o primeiro e o segundo ato têm estilos distintos, feitos para desnortear o telespectador, que não sabe direito qual a história que o longa está contando até a metade do mesmo. O script transita entre “invasão domiciliar” e “fenômeno sobrenatural” utilizando de reviravoltas criativas e bem preparadas, mas também perde um pouco o foco quando tenta contar, aparentemente, duas histórias ao mesmo tempo. Em certo momento parece que a narrativa vai ser sobre estresse pós-traumático e em outro ponto levanta brevemente uma discussão sobre a criação de ficção de terror, mas nenhum desses fatores é aprofundado no final.

Laugier consegue administrar bem as duas linhas do tempo através de uma direção consistente. O sofrimento e luta da família contra os invasores é registrado de maneira quase documental, com uma câmera de mão seguindo os personagens pelos corredores sombrios da casa, mas o longa sofre quando essa atmosfera é quebrada pela a inserção de alguns jump scares que não são muito efetivos e já são esperados. A montagem também é acelerada demais em algumas partes, com alguns planos passando tão rapidamente que mais dificultam do que ajudam a entender o que está acontecendo. O maior problema dessa edição, porém, é que a casa não é exibida totalmente em um plano geral, o que dificulta a criação do ambiente de terror: quando as protagonistas chegam lá pela primeira vez, Vera exclama “Isso parece a casa do Rob Zombie”, mas a imagem não mostra a “casa velha macabra” em sua plenitude.ghostland 01

Isso também se deve a uma fotografia escura de contraste alto que, por mais que ofusque alguns elementos da mise-en-scène, é bem feita o suficiente para não se tornar incompreensível. É interessante também como as sombras pesadas que dificultam a visão parecem propositais, principalmente quando se trata dos vilões, que ficam com o rosto envolto em sombras em quase todas as suas aparições, dando um ar mais demoníaco e menos humano para os personagens.

O design de produção, porém, constrói um ambiente de terror no lugar que tem bonecas assustadoras e antiguidades obscuras  o suficiente para ser desconcertante, mas não tanto que pareça exagerado. Também são de destaque o modo como os elementos de uma linha do tempo refletem na outra – o que é parte importante da narrativa – e os efeitos práticos de maquiagem, tanto para machucados e ferimentos quanto para, em uma sequência específica, recriar em um ator o rosto do clássico escritor H.P. Lovecraft.

Com “Casa do Medo – Incidente em Ghostland”, Pascal Laugier pode não ter atingido o mesmo nível de “Mártires”, considerado por muitos o seu melhor filme, mas cria um ambiente tenebroso e eficiente. Com uma narrativa imprevisível, boas atuações, vilões grotescos e uma atmosfera macabra, o filme tem tudo para agradar aos fãs do gênero.

Reader Rating4 Votes
8.3
7.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Terror

Compartilhar artigo

Avatar de Oswaldo Marchi
Me siga Escrito por

Oswaldo Marchi

Publicitário formado no Rio de Janeiro, tem mais hobbies e ideias do que consegue administrar. Apaixonado por cinema e música, com um foco em filmes de terror trash e bandas de heavy metal obscuras. Atualmente também fala das trasheiras que assiste em seu canal do Youtube, "Trasheira Violenta".

Outros Artigos

1HCposter
Anterior

Crítica: Um homem comum

WhatsApp Image 2018 12 05 at 18.20.38
Próximo

A Spolier Night trouxe as primeiras revelações da CCXP 2018

Próximo
WhatsApp Image 2018 12 05 at 18.20.38
6 de dezembro de 2018

A Spolier Night trouxe as primeiras revelações da CCXP 2018

Anterior
5 de dezembro de 2018

Crítica: Um homem comum

1HCposter

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Matuê no The Town
    The Town 2025 | Conheça Nossos Shows Favoritos
    Amanda Moura
    Taylor Hawkins em ângulo plongée, de regata preta e jeans, apontando com o indicador para a plateia com o braço direito levantado e o esquero segurando o microfone em apresentação.
    Amante Declarado de Prog Rock, Taylor Hawkins foi Repreendido Pelos Integrantes do Rush
    Cesar Monteiro
    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon