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CríticaFilmes

Crítica: Direito de Amar

Convidado Especial
18 de março de 2017 3 Mins Read
Beleza fundamental

direitodeamarposterElegância. Essa palavra define bem o conceito estético de “Direito de Amar” baseado no livro de Christopher Isherwood. Não é à toa: o diretor – estreante, aliás – é Tom Ford, designer de moda famoso por revitalizar a Gucci, portanto alguém para quem a beleza e a harmonia visual são pontos essenciais.

Escrevendo o roteiro em parceria com David Scearce, Tom foi feliz ao escolher Colin Firth para o papel de George Falconer, professor de literatura que deixou há muito a Inglaterra para lecionar em Los Angeles. Em 1962, ser gay significava estar no armário e, segundo o próprio personagem, “ser invisível”. O filme retrata um dia na vida de George, que perdeu seu companheiro de longa data, Jim (Matthew Goode), em um acidente de carro oito meses antes, e busca inutilmente um sentido para o que tem sido sua existência desde então.

Colin Firth é um dos pontos altos do filme, senão o mais alto. Sua interpretação é contida e precisa e, por isso mesmo, possui força inquestionável. George está disposto a morrer e organiza meticulosamente seu suicídio, arrumando as coisas de forma impecável, e fazendo tentativas de matar-se que mais parecem um ensaio patético. Seria risível se não fosse o sofrimento do personagem. Nesse dia, a interferência de terceiros atrapalha seus planos e aí temos cenas com diálogos bem escritos e tempos que nos envolvem. Aliás, o tempo é uma questão. Relógios frequentemente aparecem no filme. E nas palavras de George, “a morte é o futuro”. Ele tem razão, ainda que nos recusemos a pensar sobre isso.

Após discursar sobre o uso do medo como forma de manipulação social, George desperta o interesse de um belo aluno, Kenny (Nicholas Hoult), que passa a estar sempre por perto, com um comportamento às vezes enigmático. O que ele quer? Sexo? Um mentor? Apenas desabafar sobre seus dilemas existenciais juvenis? O fato é que a atração existe, sem dúvida ao menos por parte do professor. As cenas entre eles tem todo o charme e a tensão que fazem parte de um ritual de sedução.

direitodeamar8
Sintonia e cumplicidade estão presentes nas cenas com Julianne Moore, outra escolha acertadíssima da direção. Ela interpreta Charlotte, a melhor amiga desde os tempos de Londres, com quem George teve um envolvimento no passado que não foi adiante por motivos óbvios. No entanto, Charley, na sua carência e solidão, não deixa de tentar uma aproximação sexual e afetiva, apesar de tantos anos. Especialmente na cena do jantar em sua casa podemos apreciar o esmero da direção de arte, tanto na cenografia quanto no figurino. Tanto a vestimenta quanto o penteado e a maquiagem de Charley retratam a elegância de uma mulher sofisticada nos anos 60; George é impecável e minimalista ao se vestir. A casa do professor – seu amante era arquiteto – também é um exemplo de linhas arrojadas e ângulos perfeitos.

A câmera lenta é bastante usada para mostrar a família vizinha, mas o que se vê não lembra um anúncio de margarina. Ford desconstrói essa imagem, mais ainda na cena em que a menina mostra a George o escorpião de estimação da família – ficamos desejosos por mais informações sobre os hábitos dos tais vizinhos, o que infelizmente não acontece.

A música de Abel Korzeniowski é bastante marcante e presente no longa; a fotografia de Eduard Grau é interessantíssima, pois reflete o estado emocional do personagem, indo de tons muito frios até intensos e quentes. Além disso, o filme apresenta muitas cenas em flashback, e em uma delas, em P&B, George e Jim conversam numa paisagem esculpida pela natureza – certamente escolhida a dedo segundo os critérios estéticos de Ford.

Fica bem claro para o espectador o peso que a beleza – em suas mais diversas formas – teve na concepção deste filme. Felizmente, graças ao bom roteiro a à escolha inteligente do elenco, o lado dramatúrgico não foi minimizado.


Neuza Rodrigues

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8.5

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Tags:

Colin FirthDramaJulianne Moorerelacionamento gay

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