Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Dolores

Avatar de Rita Constantino
Rita Constantino
20 de março de 2017 4 Mins Read

17218611 1662302670730807 2743010260896264636 oArgentina, 1939. Segunda Guerra Mundial. Após a morte da irmã, uma mulher retorna à terra natal para conhecer seu sobrinho e ajudar sua família a se restabelecer. Assumindo as rédeas dos problemas domésticos, ela entra em um impasse quando vê seu amor dividido entre o cunhado e o vizinho.

Drama histórico e triângulo amoroso: esses são os pilares do esquecível “Dolores”, coprodução argentina e brasileira que mesmo exibindo pontos positivos, com o tempo será engolida pelo mar de filmes de temática similar – alguns, inclusive, que se saem melhor na mesma tarefa.

Escrito e dirigido pelo cineasta argentino Juan Dickinson em seu segundo longa ficcional – boa parte de seu trabalho até então tem sido dedicado a documentários -, no filme acompanhamos os conflitos dos Hillary, uma família latina de sangue britânico que vê sua dinâmica modificada 360 graus com a chegada da personagem título.

Interpretada com competência por Emilia Attias, ao voltar a seu país de origem depois de anos morando na Escócia, Dolores tem que lidar não só com o falecimento de Helen, mas também com as manias autodestrutivas de Jack (Guilhermo Pfening) que, além de perder a esposa, está endividado e prestes a perder sua fazenda. Somado a isso, tem que conviver e com a frieza de Fleurrie (Mara Bestelli), irmã de seu cunhado, que não vê com bons olhos a forma como a moça começa a tomar o comando da casa. A situação fica complicada quando ao mesmo tempo em que passa a se envolver com Jack, ela se descobre atraída por Otávio Brandt (Rodrigo Birindelli), alemão proprietário de terras vizinhas que se dispõe a ajudar a solucionar os problemas da família.

Ganhando vida nos pampas argentinos, “Dolores”, do ponto de vista técnico, é bem executado. Correto em sua direção – às vezes beirando ao convencional – Dickinson é bem sucedido em solidificar sua atmosfera de memória – o longa não só retrata uma época, como também uma lembrança que parte de Harry (Felipe e Mateo Flossdorf/Matías Mayer), sobrinho da protagonista. Com a chegada da jovem ao Los Ombués, a propriedade dos Hillary, a atenção da câmera a um balanço vazio, um moinho de vento parado e uma piscina coberta de folhas são o necessário para preparar o espectador para o que ele tem que esperar: um lar fragmentado à espera de coesão.17311165 1662302557397485 7466088959119761292 o

O elemento de união dos pedaços partidos? Dolores. Recriando um período histórico, o filme tem um trabalho delicado de composição de figurino e cenografia, mas seu mérito não é apenas em ressuscitar nas telas a moda dos anos 40. Nas roupas, a produção consegue incorporar os conflitos da narrativa, ressaltando o papel conciliador da protagonista. Em um ambiente em que predominam o marrom, o branco e o verde, Dolores traz consigo o azul, uma cor que pouco aparece em outros personagens. Ela é uma figura até então estrangeira naquela comunidade que, porém, atua como agente de transformação.

Entretanto, mesmo que direção, fotografia e design de produção façam algumas escolhas interessantes, na trilha sonora é que o filme começa a dar suas derrapadas. Aplicando-a de forma equivocada, momentos em que a emoção deveria ficar por conta do trabalho dos atores são sufocados pela entrada de arranjos dramáticos, redundantes. O efeito não poderia ser mais canastrão. Uma cena, por exemplo, em que Dolores tenta acalmar Harry quando para descontar sua frustração o menino quebra enfeites de porcelana, é acompanhada de “tocantes” acordes de violino.

No roteiro, a canastrice continua. É fato que ele acerta quando evita construir os personagens de forma maniqueísta – apesar de muitas vezes não entendermos suas motivações – e basear suas relações nesse recurso, mas mesmo assim acaba inflamando o conflito entre Dolores, Jack e Otávio através de ideias já naturalizadas no senso comum.

Buscando respaldo em seu pano de fundo histórico, a Segunda Guerra Mundial, um momento de embate entre os dois homens acontece pelo fato de a nacionalidade alemã do latifundiário interpretado por Birindelli indicar que ele simpatize com o governo de Adolf Hitler. Em uma sequência constrangedora, Brandt e Hillary se agridem fisicamente em uma sessão de filmetes sobre os avanços da conflagração na Europa, após o primeiro fazer o gesto de saudação nazista. É mais do que claro que não há defesa possível para a ideologia sustentada pelo regime político vigente na Alemanha do período, mas isso não é desculpa para criação de conflitos simplistas através de críticas preguiçosas deste nível.

Em seu desfecho, “Dolores” surpreende, porém não tem o necessário para salvar-se do esquecimento. Não é um filme que possa ser considerado ruim, mas se seus defeitos o impedem de compor uma obra relevante, suas qualidades tampouco.

O filme estreia dia 06 de abril nos cinemas brasileiros.

https://www.youtube.com/watch?v=HD3KlQ2Nn-w&w=560&h=315

Reader Rating0 Votes
0
6.8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

ArgentinaDoloresDrama HistóricoRomance

Compartilhar artigo

Avatar de Rita Constantino
Me siga Escrito por

Rita Constantino

1995. Cobra criada em Volta Redonda. Um dia acordou e queria ser jornalista, não sabia onde estava se metendo. Hoje em dia quer falar sobre os filmes que vê e, se ficar sabendo, ajudar o Truffaut a descobrir com que sonham os críticos.

Outros Artigos

17389134 1665243450436729 4800379284639995946 o
Anterior

Os Novos Baianos se encontram como se fosse a primeira vez

C6lRsZgV4AE1HPn
Próximo

Resenha: A Casa dos Budas Ditosos

Próximo
C6lRsZgV4AE1HPn
20 de março de 2017

Resenha: A Casa dos Budas Ditosos

Anterior
20 de março de 2017

Os Novos Baianos se encontram como se fosse a primeira vez

17389134 1665243450436729 4800379284639995946 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Ruptura recebeu 27 indicações ao Emmy 2025
    Emmy 2025: Veja Lista dos Indicados da 77ª edição da premiação
    Amanda Moura
    Nick Frost como Hagrid na série Harry Potter
    Série Harry Potter | Nick Frost Revelado como Hagrid em Primeira Imagem
    Amanda Moura
    Abracadabra 2
    Abracadabra 3 | Elenco Comenta Atualizações Sobre Sequência
    Nick de Angelo
    Kang Seo-Ha
    Morre Kang Seo-Ha, Atriz de K-dramas, aos 31 Anos
    Amanda Moura
    Noah Gallagher na guitarra em show do Oasis em Manchester em 12/07/2025. Imagem em preto e branco.
    Oasis é Recebido Com Vaias em Manchester Após Homenagem Polêmica
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Abracadabra 2

    Abracadabra 3 | Elenco Comenta Atualizações Sobre Sequência

    Nick de Angelo
    14 de julho de 2025
    David Corenswet como o protagonista do longa "Superman", de 2025. Personagem está com o traje e cabelo característicos do homem de aço, com um olhar sério, irritadiço, cheio de foligem, e uma multidão o fotografa.

    David Corenswet Comenta Acidente em Superman: “Meu Testículo!”

    Nick de Angelo
    13 de julho de 2025
    Porta aberta, com silhueta ao fundo, e dois caixões em destaque, no longa "Nosferatu" (2024), de Eggers.

    Nosferatu (2024) | Terror de Robert Eggers Entra na Prime Video

    Nick de Angelo
    11 de julho de 2025
    Scarlett Johansson, Mahershala Ali e Jonathan Bailey em Jurassic World: Recomeço

    Jurassic World: Recomeço | As 5 Principais Referências ao Primeiro Filme da Franquia

    Amanda Moura
    8 de julho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner Prime Day Amazon