Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Espírito Jovem

Avatar de Kaye Salles
Kaye Salles
16 de junho de 2019 3 Mins Read

64500355 1538333652967967 6938873434554236928 o

Uma tímida jovem de uma ilha isolada no interior do Reino Unido sonha em se tornar uma cantora Pop. Quando a chance de seguir seu sonho surge, a jovem, por conta de sua família polonesa e de sua mãe conservadora, acaba formando uma amizade improvável com um cantor de ópera amargurado que decide ajudá-la a ganhar o concurso de música mais importante do país.

“Espírito Jovem” é um exemplo clássico do gênero “adolescente perseguindo seu sonho”. Ainda que o roteiro escolha não se aventurar em situações que fujam das convenções próprias desse tipo de filme, em momento algum a história se torna desinteressante e desvaloriza seus personagens. Muito pelo contrário, se manter nessas convenções auxilia o espectador a entender melhor como os acontecimentos irão afetar de maneiras diferentes cada um dos personagens. Há, sim, algumas reviravoltas e quebras de expectativas no decorrer da história, que até chegam a fazer com que o público não faça mais ideia de para onde o filme seguirá, porém são rapidamente resolvidas, e assim o projeto segue seu caminho normal. No entanto, se manter dentro da fórmula desse gênero não chega a ser um demérito, já que o filme não se propõe a nada além de mostrar os desafios da busca por um sonho.

Um mérito real a ser citado é a química na interação entre a jovem insegura, que vive solitária, Violet Valenski, interpretada por Elle Fanning, em uma pequena cidade do Reino Unido, com um cantor de ópera fracassado e bêbado, interpretado por Zlatko Buric, que vê o talento de Violet e aceita ajudá-la a participar do concurso, o que vai de uma simples troca de interesses a uma relação entre amigos que de fato se importam um com o outro.

O roteiro não perde tempo em estabelecer a relação entre os dois personagens, e já nos primeiros minutos cria uma situação plausível para uni-los que transmite naturalidade e imediatamente determina a função dos dois na história. Contudo, esse não se preocupa em dar um tempo maior de tela para que essa amizade seja melhor desenvolvida, assim como não dá um maior foco à dificuldade do concurso (pelo menos não até metade do segundo ato).

63259289 1538333216301344 5540096796354674688 o

Além da boa atuação de Fanning, que compõe uma personagem completamente diferente da alegre e sorridente Aurora, em “Malévola” (2014), e convence em mostrar principalmente a insegurança de sua personagem, com olhares sutis e expressão quase sempre séria. O talento da atriz para a música é de uma impecabilidade tamanha que varia de um talento natural (porém inexperiente) para uma voz poderosa perfeitamente. Tal talento só não pôde ser melhor explorado por causa da escolha da produção em fazer o uso de playbacks, ao invés de optar pelas performances ao vivo.

A direção de Max Minghella teve seu maior acerto ao explorar, em boa parte do filme, os sentimentos da protagonista, seja na escolha de mostrá-la sozinha através de planos abertos para elucidar a solidão e insegurança da personagem, planos fechados para mostrar a sutilezas das expressões no rosto de Violet, e especialmente pelo uso de um plano longo no terceiro ato que não possui nenhuma trilha sonora e opta por manter certos ruídos, para enfatizar o nervosismo da personagem por todo o caminho percorrido por ela até o grande clímax do filme.

Unida ao trabalho de direção, a fotografia teve seu destaque principalmente na escolha das cores e na composição das cenas, que complementam o estado de espírito da personagem e são a chave para criar a identidade visual do filme. A edição do mesmo teve seu destaque, junto com a direção, por escolher estender o plano do terceiro ato citado anteriormente, e também por pequenas sutilezas na edição de som, como, por exemplo, uma rápida brincadeira com dois fones de ouvido.

Apesar de ter uma estréia tão tímida quanto sua protagonista, “Espírito Jovem” diverte, inspira e emociona o público com uma história simples, personagens cativantes e performances musicais muito bem apresentadas.


Imagem e Vídeos: Divulgação/DiamondFilms

Reader Rating2 Votes
8.6
7.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaDiamond FilmsDramaMusical

Compartilhar artigo

Avatar de Kaye Salles
Me siga Escrito por

Kaye Salles

Fotógrafo, editor, produtor, apaixonado por cinema, cultura geek, música e games.

Outros Artigos

57 minutos crédito Pedro Mendes 1
Anterior

Crítica: 57 Minutos – O tempo que dura está peça

Turma da Mônica Laços
Próximo

“Turma da Mônica: Laços” lota pré-estreia no Rio de Janeiro

Próximo
Turma da Mônica Laços
16 de junho de 2019

“Turma da Mônica: Laços” lota pré-estreia no Rio de Janeiro

Anterior
16 de junho de 2019

Crítica: 57 Minutos – O tempo que dura está peça

57 minutos crédito Pedro Mendes 1

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".
    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”
    Roberto Rezende
    Série A Diplomata
    A Diplomata 3ª Temporada | Vem Aí o Maior Desafio da Protagonista
    Roberto Rezende
    Katy Perry
    The Town 2025 | 5 Curiosidades Sobre Katy Perry
    Nick de Angelo
    Colagem com duas fotos de apresentação do espetáculo "República Lee", em homenagem à obra de Rita Lee.
    República Lee — Um Musical ao Som de Rita | Um Tributo Cinematográfico em Forma de Peça
    Thiago Sardenberg
    Noel Gallagher, camiseta social branca levemente rosada, tocando guitarra em show dia 16 de agosto de 2025 em Dublin. Imagem colorida.
    Noel Gallagher Pode Estar Preparando Novas Músicas em Meio à Retomada Histórica do Oasis
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

    Roberto Rezende
    20 de agosto de 2025
    Criança de "A Hora do Mal" vista apenas por sua silhueta preta abrindo uma janela de noite, de costas.

    A Hora do Mal | Terror Grotesco Com Julia Garner e Josh Brolin Prende do Início ao Fim

    Pedro Mesquita
    13 de agosto de 2025
    Irmãos de "Faz de conta que é Paris" (2024) de braços dados com o pai fingindo estarem em uma viagem a Paris em um trailer. Estamos diante de uma paisagem campestre.

    Faz De Conta Que é Paris | O Afeto a Partir de Falta Dele

    Roberto Rezende
    13 de agosto de 2025
    Crianças em sala de aula em "A Hora do Mal", de cabeça para baixo. Um garoto, ao fundo, é o único de cabeça erguida, com um sorriso desconcertante e maquiagem à Coringa.

    A Hora do Mal | O Maior Terror É O Desconhecido

    Roberto Rezende
    12 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon