Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Ex-Pajé

Avatar de Mauro Machado
Mauro Machado
20 de abril de 2018 3 Mins Read

Ex Pajé 1Logo que se pensa na questão indígena brasileira, é comum vir a mente o encontro com os europeus, ainda nos tempos das grandes navegações. Toda a narrativa do domínio, escravização e massacre dos nativos da América marcou e deixou marcas nesse povo e na forma com que ele interage com outras populações, e não à toa. Outro processo, contudo, tão marcante quanto o de coesão e agressão física, é o que o sociólogo francês Pierre Bordieau chamaria de “violência simbólica”. A ideia é violar o símbolo, fundamentar e dar continuidade a uma série de crenças e ideias dos indivíduos em sua socialização, impondo uma série de discursos e padrões de grupos dominantes. É triste notar que, tanto em época da vinda de jesuítas como ainda nos anos recentes, índios continuem sofrendo com a desapropriação de sua própria cultura, ao passo que a modernização também parece inevitável.

Essa talvez seja a principal temática em “Ex-Pajé”, documentário brasileiro que foi exibido recentemente no Festival de Berlim. Observamos, ao longo da projeção, um antigo pajé que passa a questionar sua antiga fé com base no contato que passa a ter com o homem branco. Para isso, o filme abre com algumas tomadas aéreas datadas do fim da década de 1960, nos apresentando parte do território indígena da narrativa que se seguirá. Já em tempo presente, a noção de cotidiano do povoado do pajé é instaurada, onde podemos notar a coexistência do antigo com o novo, da tradição com a modernidade. Cenas como a que trata do uso do Facebook e do personagem principal retratado entre uma religião e outra é muito bem mostrado, deixando claro essa dualidade em toda tribo, não apenas a um ou outro habitante. Nesse sentido, há uma ideia de que a cultura é um elemento dinâmico, que congrega vários elementos e não necessariamente precisa escolher algo em detrimento de outro.

Ex Pajé 2

O senso estético também é bem apurado aqui. Há vários momentos em que, se congelássemos o filme, poderíamos emoldurar na parede como quadros. Esses são principalmente os que focam nos elementos da natureza, sejam rios ou simplesmente a floresta. Só é algo que pode vir a se tornar um pouco enfadonho, e que, por consequência, gera uma perda de impacto do recurso quando ele se faz presente. Aliás, como em “O Processo” , não existem narrações ou entrevistas na obra, que se pauta somente em gravações feitas pelos realizadores de cenas daquelas pessoas e daqueles locais. Esse recurso, aqui, acaba cansando, pois não não se desenrola nenhum grande arco ou um roteiro mirabolante, que deixa o espectador preso a tela, mesmo que seja um filme de relativamente curta duração.

Assim,“Ex-Pajé” trata de temas delicados com sensibilidade e forte senso estético. Talvez falte a força que questões como as que aborda necessitariam, bem como maior entendimento daquela população e seu histórico. Naturalizar ou simplificar episódios como os que ocorrem no filme é algo bastante problemático. De toda forma, segue sendo um eficiente documentário que recebeu positivas críticas em festivais no exterior e que ajuda a divulgar a cultura brasileira de forma mais densa pelo exterior, e faz isso sem grades pretensões de objetividade por seus realizadores.

Reader Rating2 Votes
9
7

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema NacionalDocumentáriofestival de berlim

Compartilhar artigo

Avatar de Mauro Machado
Me siga Escrito por

Mauro Machado

Ser envolto em camadas de sarcasmo e crises existenciais. Desde 1997 tentando entender o mundo que o cerca,e falhando nisso cada vez mais.

Outros Artigos

Gleici Damasceno Big Brother Brasil
Anterior

Gleici é a grande vencedora do Big Brother Brasil 18

patricia pillar estevam avellar 1200x799
Próximo

Vem aí “Onde nascem os fortes”

Próximo
patricia pillar estevam avellar 1200x799
20 de abril de 2018

Vem aí “Onde nascem os fortes”

Anterior
20 de abril de 2018

Gleici é a grande vencedora do Big Brother Brasil 18

Gleici Damasceno Big Brother Brasil

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Greg Gaffin do Bad Religion em palco em show com co-headline do Social Distortion. Ao fundo há uma bateria e o logo da banda em telão. Paleta de cores preta luzes azuis-arroxeadas.
    The Town 2025 | Sex Pistols Cancela Vinda; Bad Religion é Escalado
    Nick de Angelo
    Colagem com Ritchie Blackmore à esquerda e segunda foto com John Bonham nos bastidores de um show do Led Zeppelin.
    O que Ritchie Blackmore, do Deep Purple, Realmente Pensava Sobre John Bonham, do Led Zeppelin
    Cesar Monteiro
    Na esquerda e mais ao fundo: Ben Kingsley e Helen Mirren, que segura o quadro, e à direita do quadro e mais à frente Pierce Brosnan. Atores interpretam seus personagens em "O Clube do Crime das Quintas-feiras", da Netflix, e estão ao lado de um quadro verde com mapa mental para resolução criminal, cheio de colagens, e olham para um mesmo ponto do outro lado da tela.
    O Clube do Crime das Quintas-feiras | Mais Um Filme da Netflix, Dessa Vez Com Um Elenco Estelar
    Roberto Rezende
    Liam Neeson vestindo kilt, roupa social e gravata, empunhando um pirulito gigante colorido como se fosse uma arma de arremesso no reboot de 2025 de "Corra Que a Polícia Vem Aí".
    Corra Que A Polícia Vem Aí | Mais Um Reboot/Continuação que Volta Para Desafiar o Tempo e a Memória
    Roberto Rezende
    Colagem de duas fotos com personagem Leonardo Roitman à esquerda (Guilherme Magon) e Ana Clara à direita (Samantha Jones) em novela "Vale Tudo" de 2025.
    Vale Tudo | Entenda a Sequência de Furos Que Está Indignando os Telespectadores
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    Na esquerda e mais ao fundo: Ben Kingsley e Helen Mirren, que segura o quadro, e à direita do quadro e mais à frente Pierce Brosnan. Atores interpretam seus personagens em "O Clube do Crime das Quintas-feiras", da Netflix, e estão ao lado de um quadro verde com mapa mental para resolução criminal, cheio de colagens, e olham para um mesmo ponto do outro lado da tela.

    O Clube do Crime das Quintas-feiras | Mais Um Filme da Netflix, Dessa Vez Com Um Elenco Estelar

    Roberto Rezende
    1 de setembro de 2025
    Liam Neeson vestindo kilt, roupa social e gravata, empunhando um pirulito gigante colorido como se fosse uma arma de arremesso no reboot de 2025 de "Corra Que a Polícia Vem Aí".

    Corra Que A Polícia Vem Aí | Mais Um Reboot/Continuação que Volta Para Desafiar o Tempo e a Memória

    Roberto Rezende
    1 de setembro de 2025
    Fotografia de mural grafitado com criança sorrindo. Na rua uma mulher caminha com a bandeira da Palestina.

    10 Filmes dos Festivais de Cannes, Berlim e Veneza que Queremos Ver na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    27 de agosto de 2025
    Rodrigo Santoro como Crisóstomo, protagonista do longa "O Filho de Mil Homens", destaque da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2025. Ele está maltrapilho, roupas bege, sentado/caído no chão arenoso e com pedras ao fundo. Há uma paisagem com grama em tons marrom ao fundo e uma casinha azul.

    49ª Mostra de Cinema em São Paulo | Conheça os Primeiros Filmes Selecionados

    Rodrigo Chinchio
    25 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon