Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Família Submersa

Avatar de Luiz Baez
Luiz Baez
2 de abril de 2019 3 Mins Read
“Veem como tentam se juntar? Como se perseguem?”

5867426.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Imaginem duas gotas: cada uma com sua pressão atmosférica. A mais volátil tentará se juntar à menos. Unidos em uma solução, solvente e soluto dificilmente evaporam. Quer dizer, o processo é mais complicado. A evaporação, afinal, ocorre melhor em isolamento.

Pausa na explicação. O presente texto não trata de química – sequer o pretende. Possivelmente há mesmo um equívoco nos dados anteriores. Pouco importa. A gota mais volátil, na verdade, é Marcela (Mercedes Morán), protagonista de “Família Submersa” (Familia sumergida, 2018). Como a partícula da aula do filho, a fragilizada mãe precisa de um amparo.

Tal suporte ausenta-se do núcleo familiar. “Conto com você nessa vida”, declara a personagem ao marido. Jorge (Marcelo Subiotto), porém, desaparece. Durante quase a totalidade da projeção, o espectador nem ao menos ouve seu nome. Quem poderia, então, compartilhar o luto? Talvez Diego (Diego Velázquez), o meio-irmão. Unidos por um princípio – a morte da irmã -, os dois se afastam por um “meio” – como ela faz questão de destacar.

Sim, Rina faleceu. O luto da irmã, no entanto, não condiz com a vida finada. Nesse sentido, direção de arte e figurino marcam uma diferença. Os aposentos de Rina são vermelhos, sabe-se desde a primeira cena. Ganha tons azulados, por outro lado, o apartamento de Marcela. Vívida como o fogo, ou sufocada em uma submersão: as cores distinguem as duas irmãs.

Como superar o sufocamento e herdar a vividez? Esse desafio enfrenta a protagonista. Toda a família está morta. Não há a quem recorrer. Ou há? Em uma virada inesperada, o filme caminha para o delírio. A personagem conversa com tias, mas um incômodo uníssono coloca as imagens em suspeição. Familiares desenrolam-se de cortinas como borboletas de casulos. Precisaria Marcela de uma metamorfose?   

Viva como borboleta, a antiga lagarta encontra-se nos braços de um novo amor. Nesse momento, contudo, inexiste qualquer filiação realista. A dúvida já se tornou modus operandi do longa-metragem. Estaria a protagonista em um processo de cura ou de ensimesmamento? É então que reaparece, como um choque, a figura do marido.

Jorge chega de azul. Em um breve diálogo, uma interrogação paira sobre seu papel. Além de errar a idade do filho, o homem sequer percebe que a filha havia se mudado. Azul como a submersão, Jorge sufoca Marcela – não Jorge em-si, mas Jorge enquanto figura máxima do núcleo familiar. Marcela quer ser vermelha. Veste vermelho. Come uma maçã vermelha. Fuma um cigarro. Chama de esperança, o fogo incendeia e desestrutura as bases sobre as quais se assentam as relações com o marido, os filhos e o meio-irmão. Subitamente desimbuída da vividez de Rina, ela apaga o objeto flamejante. Volta à sala, onde bailam seus entes. Embora hesite de início, entrega-se, por fim, à dança.

Estreia de María Alche na direção, “Família Submersa” preserva uma certa tradição do cinema argentino. Como Lucrecia Martel, com quem trabalhou em “A Menina Santa” (La Niña Santa, 2004), Alche infiltra-se no âmago da classe média para em seguida desfazer suas aparências. E ninguém melhor que Mercedes Morán (“O Pântano”) para isso.

* O filme estreia dia 4 de abril, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/Esfera Filmes

Reader Rating1 Vote
6
6.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema ArgentinoDramadrama familiarluto

Compartilhar artigo

Avatar de Luiz Baez
Me siga Escrito por

Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

Outros Artigos

56119540 2049527392008331 973161777351098368 o
Anterior

Confira como foi a participação de “Tolkien” e “Fenix Negra” na Wondercon 2019

20190325 avengers endgame 1
Próximo

“Vingadores: Ultimato” – Trailer e pré vendas de ingressos movimentaram a internet

Próximo
20190325 avengers endgame 1
2 de abril de 2019

“Vingadores: Ultimato” – Trailer e pré vendas de ingressos movimentaram a internet

Anterior
1 de abril de 2019

Confira como foi a participação de “Tolkien” e “Fenix Negra” na Wondercon 2019

56119540 2049527392008331 973161777351098368 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon