Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: A Guerra dos Sexos

Avatar de Paulo Olivera
Paulo Olivera
10 de outubro de 2017 4 Mins Read
Sobre ontem e, infelizmente, sobre hoje

A Guerra dos Sexos Cartaz 00Não sabemos até que ponto será necessário lutarmos por igualdade, seja ela qual for, infelizmente. Contudo, se houver necessidade no amanhã terá quem lute. Hoje, nós lutamos. E no passado, exemplos não faltam, para o presente e o futuro. E um desses casos é a tenista  Billie Jean King que ganha sua cinebiografia, com um dos momentos mais emblemáticos da luta por igualdade entre homens e mulheres. “A Guerra dos Sexos” (Battle of the Sexes) traz uma história ocorrida em 1973, mas com a temática extremamente atual e necessária.

A esportista em ascensão, Billie Jean King (Emma Stone) descobre que as mulheres tenistas recebem muito menos que os homens. Mesmo com a mesma quantidade de ingresso vendidos, os mesmos patrocínios, os homens ganham muito mais que o dobro que as mulheres só por serem homens. Desafiando Jack Kramer (Bill Pullman) presidente da associação dos tenistas e todos os demais do grupo ela resolve juntar outras mulheres e fundar sua própria competição. Com o apoio de seu marido, Lary (Austin Stowell) e a ajuda de Gladys Heldman (Sarrah Silverman) Billie Jean consegue.

Paralelo a isso, somos apresentados a Bobby Riggs (Steve Carell), um ex-tenista, campeão mundial que hoje é viciado em apostas e sua vida depende quase que completamente de sua mulher Priscilla Riggs (Elisabeth Shue). Vendo a ascensão e a conquista das mulheres no tênis ele resolve desafiar a número 1 para o desafio do século, valendo 100 mil dólares. Mas valia muito mais que isso. O que Bobby queria realmente provar é que ele mesmo tendo quase o dobro da idade de Billie Jean, ele poderia facilmente vencê-la por ser homem e ela uma mulher.

A comédia escrita por Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser Um Milhonário” – 2008) possui inúmeros méritos, mas também há coisas que podem não agradar. Se tratando do retrato do episódio, seu trabalho segue de maneira leve e descontraída sem escolher um lado. Sua abordagem sobre a posição feminista das mulheres é bem pontuada e não segue ao extremismo. Ele também estabelece uma ironia sobre a frágil identidade masculina de há 40 anos atrás e que se estabelece igual até hoje. Portanto, embora seja levantado a questão, esse não é um filme de tomar partido, ele é feito para uma reflexão maior. Contudo, a romantização e erotização feita sobre Billie Jean e a cabeleireira Marilyn Barnett (Andrea Riseborough) não é exatamente o que o texto necessitava. O longa, que também é uma referencia sobre igualdade e representatividade LGBTQs, usa desse romance como uma válvula de escape recorrente demais em toda a obra e assim a base narrativa se perde por diversas vezes.

A Guerra dos Sexos 05

A direção compartilhada por Valerie Faris e Jonathan Dyaton (“Pequena Miss Sunshine” – 2006) é tão dinâmica quanto o desenvolvimento de seus atores. Com a envelhecida e texturizada fotografia Linus Sandgreen e a bem marcada montagem de Pamela Martin, a dupla consegue resgatar a mesma abordagem de seu aclamado antecessor. Em alguns momentos percebemos a dualidade entre fazer uma produção de enquadramentos mais artísticos para enquadramentos mais naturais. Assim, seguimos observando também uma dualidade em retratar as paralelas histórias apresentadas. Contudo, em momento algum, tal trabalho tenha atrapalhado o bom desenvolvimento visual narrativo.

Embalados pela instigante trilha de Nicholas Britell, o elenco nos entrega ótimas performances. Steve Carell nos dá um tão caricato quanto bem estruturado e carismático. Embora sejamos completamente contrários a sua ideologia de “macho chauvinista’ o carisma do ator alinhado a sua boa construção, não nos deixa ter raiva do personagem. Emma Stone por sua vez, merece muito mais um Oscar por sua performance aqui do que em “La La Land” (2016). Ironicamente ou não, ela sempre se posicionou contra o fato de receber menos que os homens em Hollywood. Assim, ao exercer o papel semelhante, que também deseja a igualdade, ela se estabelece e maneira confortável e atrativa.

Austin Stowell como o marido Lary King e Andrea Riseborough como a amante Marilyn Barnett são duas levezas opostas. Embora tenham uma relação com a mesma mulher, não existe aqui uma disputa. Andrea faz a idealização da mulher que desperta a verdade e a torna confortável, enquanto Austin faz alusão ao marido compreensivo que faz tudo pela mulher, mesmo que isso lhe custe a própria felicidade. Porém, se tratando de personagens coadjuvantes, é Sarrah Silverman que se destaca como a divertida Gladys Heldman. Ela é uma espécie de alivio cômico, embora estejamos falando de uma comédia. Seu ar debochado e expansivo faz de todas as suas cenas pequenos deleites.

“A Guerra dos Sexos” é muito mais do que se esperava. É um debate vivo sobre nossas posições como humanos e não como seres de sexos distintos. A leve abordagem sobre o machismo, o feminismo, o preconceito e a homossexualidade, sem tomar partido, faz da produção uma flecha certeira a fim de conquistar qualquer tipo de publico. Ok, a “falta” de posição pode também ser um problema para alguns. Porém, o filme é tão dinâmico com seus bons diálogos e divertido com sua presença, que acreditamos que dificilmente teremos expectadores que questionem a falta de posição no lugar de um debate de respeito e igualdade.

Reader Rating1 Vote
8.7
8.4

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

ComédiaEmma StoneFeminismoFestival do RioFestival do Rio 2017homofobiamachismoSteve Carell

Compartilhar artigo

Avatar de Paulo Olivera
Me siga Escrito por

Paulo Olivera

Paulo Olivera é mineiro, mas reside no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Produtor de Arte e Objetos para o audiovisual, gypsy lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, workaholic e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.

Outros Artigos

22343864 1483389711754451 1877428758 o
Anterior

O primeiro ano de Kirkman

Conta Comigo
Próximo

A década de 80 e a invenção do cinema juvenil – Parte II

Próximo
Conta Comigo
10 de outubro de 2017

A década de 80 e a invenção do cinema juvenil – Parte II

Anterior
9 de outubro de 2017

O primeiro ano de Kirkman

22343864 1483389711754451 1877428758 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Bad Bunny é indicado para as 3 principais categorias do Grammy 2026
    Grammy 2026 | Confira a Lista Completa dos Indicados
    Amanda Moura
    Apresentação do AC/DC em Gelsenkirchen, em maio de 2024.
    AC/DC | Vendas de Ingressos Têm início Nesta Sexta-Feira
    Cesar Monteiro
    Pôster horizontal de divulgação da DLC "Mega Dimension" de "Pokémon: Legends Z-A". A nova personagem Ansha pode ser vista com um Hoopa. No canto inferior estão os protagonistas, à esquerda Paxton com um Mega Meganium, e à direita Harmony com um Mega Emboar, ambos com expressão de surpresa, bem no fundo estão Taunie e Urban, um de cada lado, ele com um Mega Feraligatr. Harmony tem um Mega Emboar. À esquerda, superior esquerdo, Korrina aparece com nova vestimenta e com seu Lucario. Personagens estão em fundo cromático, como um portal para uma nova dimensão, ao centro na parte de cima há uma bola prata em alusão às mega evoluções.
    Pokémon Mega Dimension | Novas Mega Anunciadas: Chimecho, Baxcalibur e Mais
    Nick de Angelo
    No Other Choice
    No Other Choice | O Homem Comum em uma Jornada Criminosa Macabrabramente Bem Humorada
    Rodrigo Chinchio
    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Quando o Estilo Grita Mais Alto que a Substância
    Rodrigo Chinchio

    Posts Relacionados

    No Other Choice

    No Other Choice | O Homem Comum em uma Jornada Criminosa Macabrabramente Bem Humorada

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Quando o Estilo Grita Mais Alto que a Substância

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    No Caminho

    No Caminho | Um Romance Homoafetivo em Meio à Violência dos Cartéis

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    Foi Apenas um Acidente

    Foi Apenas um Acidente | Vingança Contra o Estado Torturador

    Rodrigo Chinchio
    5 de novembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon