Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Invisível

Kinha Fonteneles
28 de outubro de 2017 4 Mins Read

Invisível 1Não é de hoje que temos a problematização do aborto como tabu. O tema, vez ou outra, é motivo de exacerbações éticas, políticas e religiosas. No senado brasileiro, por exemplo, está em discussão sobre sua legalização. E a disputa está acirrada, já que entram nessa peleja não só a ética político-cristã, bem como a questão da vida como um todo. Afinal, quem decide quem nasce e quem morre? E a mulher?  “Seu corpo suas regras? ”

E é com essa temática que no próximo dia 09 de novembro estreia o drama argentino Invisível (Invesible no original). Um filme que mostra o quanto o cinema portenho está crescendo, não somente em termos técnicos, como também em temas que abrangem discussões pertinentes a nossa sociedade como um todo.

Ely (Mora Arenillas), é uma jovem de 17 anos que está prestes a se formar na escola. Ela vive com a mãe, uma mulher que se recusa a sair de casa por causa de uma depressão profunda. Elas moram no bairro de La Boca em um apartamento bem simples que vive quase o tempo todo às escuras. Além disso, Ely também trabalha em um pet-shop, onde mantem um caso secreto com seu patrão, que é casado e tem uma filha.

Podíamos aqui falar que eles viviam um tórrido romance, e até poderíamos cair no clichê sobre ele largar tudo para viver com a jovem. Mas desde a primeira cena, o filme já mostra que esse tipo de assunto não será abordado, e leva a trama, do começo ao fim no auge da sua tensão.

O fato e que Ely descobre que está grávida e não faz a menor ideia do que fazer com essa nova informação. Entre maneiras sutis – se é que poderíamos dizer isso – somos levados a momentos de decisões importantes na vida da jovem. Afinal, o aborto pode ser mesmo uma solução?

Invisível, apesar de toda tensão, é de uma narrativa lenta. Há poucas falas num contexto geral. O que nos faz ser transportados mais para uma tensão psicológica, do que necessariamente para artimanhas que são armadas por esse ou aquele diálogo. Outrossim, é que nesse caso, as faltas de conversas completas acabam por se “diálogos” entre filme e expectador.

A direção de Pablo Giorgelli, apesar do pouco orçamento investido no longa, foi sutil ao tratar de um assunto tão polêmico. E por isso acertou em pontos cruciais para não dar margem a aparente falta de cenários. Afinal, nesse quesito temos uma Ely que passa boa parte do tempo em trajetos dentro de ônibus, ou no pet shop. Além da escola, o sofá de casa e o banco de trás do carro do seu patrão.

Invisível

O filme quebra a expectativa, talvez, em uma única cena, quando, a moça vai a uma boate e conhece um rapaz. Mas não vai muito além disso. E temos, mais uma vez diálogos que são deixados no ar e na cabeça de quem assiste. Ademais, é importante salientar que essa cena é responsável por nos mostrar uma moça cheia de atitudes, o que nos foi vetado ao largo da narrativa. E também é marcada pela única trilha sonora de todo o longa, até porque, se não houvesse música em uma boate, estaríamos, talvez, diante de uma total esquizofrenia artística do diretor.

A personagem construída pela atriz Mora Arenillas traz consigo todo peso do mundo nas costas. A ausência de falas é substituída pelo franzir dos lábios ou da testa. Ou pelo olhar sempre distante e pela respiração pesada, de como se tudo estivesse sempre muito pesado para ela carregar. Não há um único sorriso ao longo de uma hora e meia de filme. Arenillas fez a vez de uma pessoa factível. Sem trejeitos exagerados ou excessos.

O figurino corrobora com a fotografia. Tudo em tons de cinza e azul. As viagens no ônibus são feitas em dias nublados e frios. Assim houve abusos de cores frias. Ela não usa maquiagem e seu cabelo está o tempo todo preso em um rabo de cavalo que denuncia os cansaços da menina. Isso é evidenciado no acordar onde ele está bem feito e depois ao final do dia, como se todo cabelo preso resolvesse, de uma vez, escapar de sua cabeça.

A melancolia beira sua tristeza febril de não saber que lugar ocupa no mundo. E vemos isso em todos os momentos. Que ora abusam do primeiro plano, ora usam o plano de fundo como se o expectador estivesse ali com ela o tempo todo. Como um voyeur macabro espreitado a decisão mais difícil da vida de uma pessoa.

Definitivamente, invisível é um filme para se pensar fora da caixinha. E que vale a pena ser assistido de maneira sincera aos que estão abertos, de verdade, ao diálogo que desmistificam tabus.

http://https://www.youtube.com/watch?v=Fq8U06GKC2k

Reader Rating0 Votes
0
9.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema Argentino

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Kinha Fonteneles

Érica nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro, mas deveria ter nascido nesses lugares onde se conversa com plantas, energiza-se cristais e incenso não é só pra dar cheirinho na casa. Letrista na alma, e essa bem... é grande demais por corpinho de 1,55 que a abriga. Pisciana com ascendente E lua em câncer. Chora quando está feliz, triste, com raiva e até mesmo com dúvida. Ah! É uma nefelibata sem cura.

Outros Artigos

streetfighter
Anterior

5 adaptações que BEM feitas, adoraríamos ver

Playstore Banda Uó Pearl Jam
Próximo

Estamos em choque: Banda Uó “dá um tempo” e Pearl Jam vem ao Brasil em 2018.

Próximo
Playstore Banda Uó Pearl Jam
28 de outubro de 2017

Estamos em choque: Banda Uó “dá um tempo” e Pearl Jam vem ao Brasil em 2018.

Anterior
28 de outubro de 2017

5 adaptações que BEM feitas, adoraríamos ver

streetfighter

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Josh O'Connor como protagonista de "Dia D"("Disclosure Day") no trailer do filme dirigido por Steven Spielberg.
    Dia D | O Mestre Steven Spielberg Está de Volta Com História Sobre Extraterrestres
    Roberto Rezende
    Daniel Craig como o protagonista do terceiro filme da série "Knives Out". Ele segura um papel e olha com seus óculos levemente caídos, um homem vê atrás dele também e também a delegada.
    Vivo Ou Morto: Um Mistério Knives Out | Fé Demais Não Cheira Bem no Suspense da Netflix
    Roberto Rezende
    Pecadores
    Pecadores | Ryan Coogler Revela a Cena Que Foi Mais Difícil Filmar
    Amanda Moura
    Taylor Swift em "The End of an Era"
    Taylor Swift Paga Bônus Bilionário Aos Funcionários da “The Eras Tour”
    Amanda Moura
    Filme Sexa com Glória Pires
    Sexa | Etarismo Mais do Mesmo
    Amanda Moura

    Posts Relacionados

    Josh O'Connor como protagonista de "Dia D"("Disclosure Day") no trailer do filme dirigido por Steven Spielberg.

    Dia D | O Mestre Steven Spielberg Está de Volta Com História Sobre Extraterrestres

    Roberto Rezende
    17 de dezembro de 2025
    Daniel Craig como o protagonista do terceiro filme da série "Knives Out". Ele segura um papel e olha com seus óculos levemente caídos, um homem vê atrás dele também e também a delegada.

    Vivo Ou Morto: Um Mistério Knives Out | Fé Demais Não Cheira Bem no Suspense da Netflix

    Roberto Rezende
    17 de dezembro de 2025
    Pecadores

    Pecadores | Ryan Coogler Revela a Cena Que Foi Mais Difícil Filmar

    Amanda Moura
    14 de dezembro de 2025
    Filme Sexa com Glória Pires

    Sexa | Etarismo Mais do Mesmo

    Amanda Moura
    12 de dezembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon