Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Mademoiselle Paradis

Luiz Baez
30 de abril de 2019 3 Mins Read
“Ela não é bonita, mas toca bem”

1166439.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxxAinda antes dos créditos, a turbidez acompanha o som de piano. Em seguida, uma cartela anuncia a origem literária do argumento. Am Anfang war die Nacht Musik: no princípio, a noite era música. Segundo o poético título de Alissa Walser, o som precede a imagem – ou seja, já se ouvia mesmo antes de se ver. Essa perspectiva parece inverter-se na versão cinematográfica de Barbara Albert (“Os Mortos e os Vivos”). Licht, ou luz, nomeia seu mais novo filme – ideia ignorada pela tradução com a qual “Mademoiselle Paradis” chega ao Brasil.

Na primeira cena do longa-metragem, a personagem que lhe dá nome ocupa a totalidade do quadro. Caso assistisse no mudo, o espectador associaria as orgásticas contrações da atriz Maria Dragus (“A Fita Branca”) a algum tipo de atividade sexual. Trata-se, contudo, de um êxtase de outra ordem. A trilha sonora desvenda a prazerosa atividade em curso. Na verdade, Maria Theresia von Paradis toca o piano.

Enquanto se apresenta diante de um salão lotado, a jovem não atenta para os burburinhos. Sim, todos concordam quanto às habilidades como musicista. Alguns maldosos, porém, consideram sua beleza inversamente proporcional ao talento. Se dizem a verdade ou não, Theresia não tem como saber: durante os primeiros anos de vida, ela perdeu a visão. De todo modo, os comentários soam descabidos se confrontados com a aparência de Dragus. A despeito de sua ótima atuação, portanto, há algo de duvidoso na escolha da atriz.

Mais que elemento subjacente, a questão das aparências transpassa toda a narrativa. Nesse sentido, o roteiro parte do encontro entre “Resi” – carinhoso apelido da menina – e o médico Franz Anton Mesmer (Devid Striesow). Sua promessa de curar a cegueira, a princípio fantástica, oculta uma sombria demanda. Por trás das pretensas boas intenções, a nobre Maria Rosalia von Paradis (Katja Kolm) apenas não queria uma filha com olhos “feios”.fotoO próprio terapeuta, por outro lado, apesar de beneficiar-se com o sucesso da experiência, verbaliza o seu desapreço pela visão. Em relação aos demais, esse sentido está mais afastado da verdade, ele comenta. Postura semelhante manifesta “Resi”. Quando consegue novamente enxergar, a jovem elogia a aparência de um excremento. Identificar nas fezes algo bonito significa, em última instância, contestar os ideais de beleza vigentes. Entende-se, assim, a opção pela cegueira: talvez seja a música, para aquela pianista, o acesso a uma certa transcendência, como bem traduz o plano inicial.

Considerada a proposta narrativa, retoma-se, agora, o título em alemão. Com Licht, Barbara Albert ignora um dos dois termos do audiovisual. O cinema, grande arte da luz e da sombra, é também a da sonoridade. Privilegiando a diegese do som e o convencionalismo das imagens – com a mencionada exceção dos esparsos planos turvos -, “Mademoiselle Paradis” pouco faz para lembrar esse duplo aspecto ao espectador. Resulta, enfim, em uma promissora porém decepcionante discussão: se, por um lado, enriquecida com competentes atuações, por outro, sabotada pela falta de ousadia estética.

* O filme estreia dia 2 de maio, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/A2 Filmes

Reader Rating0 Votes
0
4.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema AlemãoDramaDrama Histórico

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

Outros Artigos

58761460 1498259533642046 6865474281711599616 o
Anterior

“O Mecanismo” – Divulgado o trailer da segunda temporada

59705859 1505419599592706 5116848015809708032 o
Próximo

Review: Game of Thrones (S08 E03 – The Long Night)

Próximo
59705859 1505419599592706 5116848015809708032 o
30 de abril de 2019

Review: Game of Thrones (S08 E03 – The Long Night)

Anterior
29 de abril de 2019

“O Mecanismo” – Divulgado o trailer da segunda temporada

58761460 1498259533642046 6865474281711599616 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Steve Rodgers em Vingadores: Doutor Destino
    Vingadores: Doutor Destino | Saiu o 1⁰ Trailer Oficial do Filme
    Amanda Moura
    Logo do Big Brother Brasil, promocional para a 25ª edição. BBB 26
    BBB 26 | Atriz Veterana da Globo Cotada Para Participar do Reality
    Amanda Moura
    Capas dos álbuns "The Rise and Fall of a Midwest Princess", "Fancy That", "American Heart", "Imaginal Disk", de Chappell Roan, PinkPantheress, Benson Boone, e Magdalena Bay, respectivamente.
    Novo Pop Internacional | Os Artistas Que Dominaram Playlists e Tendências em 2025
    Cesar Monteiro
    Josh O'Connor como protagonista de "Dia D"("Disclosure Day") no trailer do filme dirigido por Steven Spielberg.
    Dia D | O Mestre Steven Spielberg Está de Volta Com História Sobre Extraterrestres
    Roberto Rezende
    Daniel Craig como o protagonista do terceiro filme da série "Knives Out". Ele segura um papel e olha com seus óculos levemente caídos, um homem vê atrás dele também e também a delegada.
    Vivo Ou Morto: Um Mistério Knives Out | Fé Demais Não Cheira Bem no Suspense da Netflix
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Steve Rodgers em Vingadores: Doutor Destino

    Vingadores: Doutor Destino | Saiu o 1⁰ Trailer Oficial do Filme

    Amanda Moura
    23 de dezembro de 2025
    Josh O'Connor como protagonista de "Dia D"("Disclosure Day") no trailer do filme dirigido por Steven Spielberg.

    Dia D | O Mestre Steven Spielberg Está de Volta Com História Sobre Extraterrestres

    Roberto Rezende
    17 de dezembro de 2025
    Daniel Craig como o protagonista do terceiro filme da série "Knives Out". Ele segura um papel e olha com seus óculos levemente caídos, um homem vê atrás dele também e também a delegada.

    Vivo Ou Morto: Um Mistério Knives Out | Fé Demais Não Cheira Bem no Suspense da Netflix

    Roberto Rezende
    17 de dezembro de 2025
    Pecadores

    Pecadores | Ryan Coogler Revela a Cena Que Foi Mais Difícil Filmar

    Amanda Moura
    14 de dezembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon