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CríticaFilmes

Crítica: Mademoiselle Paradis

Luiz Baez
30 de abril de 2019 3 Mins Read
“Ela não é bonita, mas toca bem”

1166439.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxxAinda antes dos créditos, a turbidez acompanha o som de piano. Em seguida, uma cartela anuncia a origem literária do argumento. Am Anfang war die Nacht Musik: no princípio, a noite era música. Segundo o poético título de Alissa Walser, o som precede a imagem – ou seja, já se ouvia mesmo antes de se ver. Essa perspectiva parece inverter-se na versão cinematográfica de Barbara Albert (“Os Mortos e os Vivos”). Licht, ou luz, nomeia seu mais novo filme – ideia ignorada pela tradução com a qual “Mademoiselle Paradis” chega ao Brasil.

Na primeira cena do longa-metragem, a personagem que lhe dá nome ocupa a totalidade do quadro. Caso assistisse no mudo, o espectador associaria as orgásticas contrações da atriz Maria Dragus (“A Fita Branca”) a algum tipo de atividade sexual. Trata-se, contudo, de um êxtase de outra ordem. A trilha sonora desvenda a prazerosa atividade em curso. Na verdade, Maria Theresia von Paradis toca o piano.

Enquanto se apresenta diante de um salão lotado, a jovem não atenta para os burburinhos. Sim, todos concordam quanto às habilidades como musicista. Alguns maldosos, porém, consideram sua beleza inversamente proporcional ao talento. Se dizem a verdade ou não, Theresia não tem como saber: durante os primeiros anos de vida, ela perdeu a visão. De todo modo, os comentários soam descabidos se confrontados com a aparência de Dragus. A despeito de sua ótima atuação, portanto, há algo de duvidoso na escolha da atriz.

Mais que elemento subjacente, a questão das aparências transpassa toda a narrativa. Nesse sentido, o roteiro parte do encontro entre “Resi” – carinhoso apelido da menina – e o médico Franz Anton Mesmer (Devid Striesow). Sua promessa de curar a cegueira, a princípio fantástica, oculta uma sombria demanda. Por trás das pretensas boas intenções, a nobre Maria Rosalia von Paradis (Katja Kolm) apenas não queria uma filha com olhos “feios”.fotoO próprio terapeuta, por outro lado, apesar de beneficiar-se com o sucesso da experiência, verbaliza o seu desapreço pela visão. Em relação aos demais, esse sentido está mais afastado da verdade, ele comenta. Postura semelhante manifesta “Resi”. Quando consegue novamente enxergar, a jovem elogia a aparência de um excremento. Identificar nas fezes algo bonito significa, em última instância, contestar os ideais de beleza vigentes. Entende-se, assim, a opção pela cegueira: talvez seja a música, para aquela pianista, o acesso a uma certa transcendência, como bem traduz o plano inicial.

Considerada a proposta narrativa, retoma-se, agora, o título em alemão. Com Licht, Barbara Albert ignora um dos dois termos do audiovisual. O cinema, grande arte da luz e da sombra, é também a da sonoridade. Privilegiando a diegese do som e o convencionalismo das imagens – com a mencionada exceção dos esparsos planos turvos -, “Mademoiselle Paradis” pouco faz para lembrar esse duplo aspecto ao espectador. Resulta, enfim, em uma promissora porém decepcionante discussão: se, por um lado, enriquecida com competentes atuações, por outro, sabotada pela falta de ousadia estética.

* O filme estreia dia 2 de maio, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/A2 Filmes

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Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

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