Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Clube dos Canibais

Mauro Machado
2 de outubro de 2019 3 Mins Read

Design sem nome 1 2

Se era comum ouvir que o cinema brasileiro não produzia cinema de gênero, isso vem ficando cada vez mais incorreto. Nos últimos anos, sobretudo, algumas produções chamam a atenção justamente pela forma com a qual homenageiam determinado tipo de cinema, seja seguindo suas cartilhas ou o subvertendo. O recente clássico instantâneo Bacurau é ótimo exemplo disso, uma vez que possui elementos de western, ação e suspense. “Clube dos Canibais”, no entanto, dialoga mais com o que a realizadora Maria Gabriela do Amaral apresentou com seus dois longa-metragens. Assim, “Clube dos Canibais” se apresenta de cara como terror, e um terror com traços autorais bastante proeminentes.

Aqui, o paralelo pode ser feito com “Animal Cordial” com tranquilidade, tanto em termos de temática quanto de estética. Na realidade, esses dois aspectos são até indissociáveis de certa forma e um existe em benefício do outro. Dessa forma, as questões sociais referentes à desigualdade social no Brasil, bem como suas causas e consequências, são tratadas em tela através de muita violência e sangue. É por meio desses elementos, colocados ali de modo cru e visceral que esse tipo de realidade é explorada. E não apenas por focar no vermelho do sangue e em carne sendo cortada, mas também na crueldade dos personagens, no seu sadismo. A própria ideia que aparece logo no título do longa, de um clube de canibais, aparece literalmente durante a projeção e também pode ser lida enquanto metáfora. Ainda que a análise social proposta por Guto Parente, diretor e roteirista, não possua inúmeras camadas de complexidade, se faz entender pelo que escancara no visual do filme. É um Brasil racista, elitista e patriarcal que se encontra ali.Clube dos Canibais 4

No entanto, não é apenas por meio do gore e das explícitas cenas de sexo que “Clube dos Canibais’ dá seu recado. Tudo é muito bem climatizado com os eficientes jogos de luz e sombras na fotografia, assim como o estranhamento gerado pelo contraste de cores vibrantes e vivas permeando cenas com acontecimentos bizarros. Desde o início algo parece fora de lugar, causa sensações incomodas no público. Tal sentimento só cresce ao longo que a tensão vai se estabelecendo e os temas abordados pelo roteiro também. O elemento que se sobressai, por vezes, é a música inserida em algumas sequências. Mesmo que o uso de canções com letras possua fim um tanto explicativo, em alguma medida, não deixa o recurso menos criativo e nem diminui seu bom gosto.

Por fim, “Clube dos Canibais”  pode não ser perfeito, mas é bom filme de terror que presta sua homenagem aos clássicos e que faz tudo aquilo que uma obra do gênero se propõe desde sua gênese. Discutir a realidade humana e questões que vão para além do medo e do horror em tela. É ótimo sair da projeção com a noção de que um filme como esse consegue ser feito e lançado em circuito comercial em meio ao país que temos hoje e a forma com que a arte é lidada.


Imagens e Vídeo: Divulgação/Olhar Distribuição

Reader Rating0 Votes
0
7.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema Nacionalfilme de terrorHumor negro

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Mauro Machado

Ser envolto em camadas de sarcasmo e crises existenciais. Desde 1997 tentando entender o mundo que o cerca,e falhando nisso cada vez mais.

Outros Artigos

Coringa
Anterior

Crítica: Coringa

jardimsecreto
Próximo

“O Jardim Secreto”: Melhor filme para assistir quando a primavera chega

Próximo
jardimsecreto
2 de outubro de 2019

“O Jardim Secreto”: Melhor filme para assistir quando a primavera chega

Anterior
2 de outubro de 2019

Crítica: Coringa

Coringa

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.
    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis
    Roberto Rezende
    "Palco Apoteose" na Bienal do Livro Rio 2025, patrocinado pela Shell.
    Skeelo na Bienal Do Rio 2025 | O Estande Que Virou Ponto de Encontro Entre Leitores
    Joanna Colaço
    Protagonistas de "Kaoru Hana wa Rin to Saku", ou "The Fragrant Flowers Bloom with Dignity" caminhando na rua, um olhando para o outro, sorrindo.
    Guia de Animes da Temporada do Verão de 2025 (Julho) | Veja as Principais Promessas
    Nick de Angelo
    Colagem à esquerda com foto dos Mamonas Assassinas em bastidores posando para foto descontraída, e à direita com foto de seu único álbum de estúdio.
    30 Anos de Mamonas Assassinas | Da Utopia Ao Fenômeno
    Cesar Monteiro
    Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.
    Echo Valley | Tão Confuso Quantos os Conflitos da Mãe Interpretada por Julianne Moore
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.

    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis

    Roberto Rezende
    26 de junho de 2025
    Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.

    Echo Valley | Tão Confuso Quantos os Conflitos da Mãe Interpretada por Julianne Moore

    Roberto Rezende
    23 de junho de 2025
    Solanas Explicado às Crianças (André Ramiro)

    Solanas Explicado às Crianças | Ancestralidade e Defesa do Meio Ambiente em Comunidade de Pescadores

    Roberto Rezende
    22 de junho de 2025
    Jamie (Aaron Taylor-Johnson) e Spike (Alfie Williams) fugindo de três zumbis ao fundo deles em "Extermínio: A Evolução". Ambos carregam arcos e flechas.

    Extermínio: A Evolução | A Infecção Masculina

    Rodrigo Chinchio
    21 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER