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CríticaFilmes

Crítica: Um homem comum

Convidado Especial
5 de dezembro de 2018 3 Mins Read

1HCposterQuando se ganha uma guerra, normalmente seus heróis são condecorados e vistos com bons olhos por parte da sociedade pela qual estava lutando e atos que em outros contextos seriam questionados e vistos como crimes, são relevados, perdoados e até vistos como sinal de bravura, mas e quando se perde uma guerra?

“Um Homem Comum” mostra um general (Ben Kingslay), que acusado de ter cometido crimes de guerra é procurado e, por isso, tem que ser transferido para outro esconderijo onde receberá os cuidados de uma misteriosa camareira chamada Tanja (Hera Hilmar).

Ao ser levado para o novo esconderijo, o general passeia pelo local, silencioso e quase inabitado, uma paisagem que tem uma beleza melancólica com muros e ruas que parecem carregar em suas cores lavadas com tons predominantemente esverdeados, os traumas de uma guerra, os poucos que ali habitam parecem fantasmas esquecidos pelo tempo, o lugar funciona como uma extensão do personagem e seu isolamento, isso é mostrado por planos abertos e estáticos, aqui o general caminha, não a câmera, ela fica parada e faz o espectador contemplar o vazio do ambiente e por consequência, o do personagem.

A entrada de Tanja na trama é marcada por uma relação inicialmente desconfortável, sobretudo no primeiro encontro. De forma autoritária o militar a convence de trabalhar para ele, suas aparentes diferenças motivam os conflitos iniciais entre ambos e o jeito hora disciplinador, hora rabugento e sarcástico do general não ajudam, mas é na solidão, no isolamento, que eles se encontram e vemos a interação entre os dois mudar e nascer uma cumplicidade entre os personagens, simbolizada muito bem em uma cena onde o protagonista entrega a moça uma navalha para o barbear, um gesto simples que ganha destaque no roteiro e na montagem, já que traz em seu subtexto a confiança que o general, agora, tem em Tanja. Também vemos essa mudança nas cores, pois de maneira sutil, o verde predominante ganha mais vida e divide espaço com uma iluminação mais amarelada, proveniente das velas ou lâmpadas que deixam o ambiente mais confortável.

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Esse tipo de dinâmica entre personagens não é novidade, encontramos relações parecidas em filmes como “Up”, “Gran Torino”, “Menina de Ouro” e no recente “Logan”, o que não é um demérito, mesmo deixando a sensação de déjà vu no espectador, além disso Hilmar e  Kingsley têm uma boa química em cena, a primeira traz uma personagem que tenta com expressões neutras blindar-se da sua realidade, que cresce na trama à medida que vai respondendo às espezinhasões de seu patrão e aos poucos mostra que sua história tem mais camadas do que inicialmente aparentava. Já o segundo tem o papel de carregar o filme, já que a trama é um grande estudo de personagem, tarefa que o veterano ator desempenha de maneira excelente, o militar procurado de Kingsley é um homem treinado e sempre alerta com vasta experiência em combate e táticas de guerra, mas não para por aí, ele também é um homem que adora cozinhar, sofre com a solidão e como distração para a monotonia distrai e implica, de forma quase infantil, com aqueles que estão o protegendo e nesses pequenos momentos nada o diferencia de outros homens da mesma idade, assim o personagem encontra o “homem comum” do título, a culpa por atos do passado, além do questionamento interno aparecem com força em momentos sutis, por exemplo, quando o personagem encara um cemitério com olhar fixo e sua respiração vai ganhando cada vez mais peso, como se a qualquer momento o homem fosse desabar.

“Um homem comum” é o dilema de um “herói” de uma guerra perdida, que no fim nunca saiu dela e como qualquer outro homem no mundo, tenha ele lutado ou não, está condenado a viver consigo mesmo e com a suas escolhas.


Por Augusto Dias

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