Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Utøya – 22 de Julho

Rodrigo Chinchio
22 de outubro de 2018 3 Mins Read

eK4pwtFT9J0PdaIHQwJlbHMZ12YÉ difícil acreditar que a Noruega foi palco de um dos atentados terroristas mais sangrentos da Europa, com mais de setenta e sete pessoas mortas e outras centenas feridas. Em “Utøya – 22 de Julho” o diretor Erik Poppe mostra de forma crua os momentos de terror no acampamento que dá o nome ao filme. No fatídico dia, inúmeros jovens filiados ao partido trabalhista faziam um tradicional encontro fraternal, quando um homem, em posse de um arsenal de guerra, disparou contra todos que via pela frente. Com ideais da extrema direita, o sujeito acreditou estar fazendo uma limpeza em seu país, livrando-o das diversidades. Tanto que, em seu julgamento, se declarou inocente por ter agido em legitima defesa. Além da ação no acampamento, ele também explodiu uma bomba em um prédio do governo.

O filme que conta essa história começa com Kaja (Andrea Berntzen) se dirigindo para a câmera e proferindo as seguintes palavras: “Vocês nunca entenderão. Deixe que eu mostre”. No entanto, no momento seguinte, é possível perceber que ela está falando com a mãe pelo fone de ouvido plugado no celular e não com o espectador. A partir desse momento, a câmera seguirá Kaja em um plano sequência de uma hora e meia (na verdade, se trata de um falso plano sequência, onde os cortes são imperceptíveis), levando ao pé da letra a sua promessa de mostrar o que aconteceu.

Poppe filma como se sua câmera fosse um dos jovens se escondendo na floresta para fugir do assassino. Então, assim que Kaja encontra um esconderijo em alguns arbustos, a câmera se esconde junto com ela e, quando ouve o barulho dos tiros ao longe, se movimenta para “olhar” o que está acontecendo, como se fosse uma pessoa levantando a cabeça cuidadosamente por cima de um obstáculo. O assassino em si nunca é mostrado claramente, para, evidentemente, não humanizar o terrorista ou mesmo dar voz as suas loucuras (assim como faz o filme 22 de Julho de Paul Greengrass, que fala sobre o mesmo assunto). Também não há violência gratuita, por isso, o sangue serve apenas para reforçar o drama.

utoya

Para filmes que exploram um único plano sem cortes, é muito importante que o elenco esteja afiado. De outra forma, a força dramática se perde. Os atores precisam ser de qualidade, já que interpretações ruins não poderão ser cortadas na montagem. Aqui o elenco se destaca, principalmente com uma protagonista competente em construir o desespero de forma gradual enquanto procura sua irmã pela floresta. Ela é uma das líderes do grupo, então, tenta ajudar os outros, sofrendo com eles. Berntzen entrega um desempenho contido para não destoar do clima do filme e cair no campo teatral.

O naturalismo que lembra um documentário é importante para chocar e alertar que aquilo realmente ocorreu em um país que possui alta qualidade de vida, onde a educação, a cultura e a ciência são extremamente valorizadas e a democracia é praticada plenamente. O que será então de repúblicas pobres economicamente e, principalmente, intelectualmente se algo do tipo as atingir? Será que suas frágeis instituições sobreviriam ou seriam desfeitas? Infelizmente, com essa pergunta, é impossível não associar aquela Noruega de 2011 com o Brasil de 2018/2019, enquanto esse texto toma forma. Basta torcer para que a violência vista lá não se repita aqui, e mais inocentes percam a vida por causa da visão de mundo deturpada de algum maluco fascista.

Essa crítica faz parte da cobertura da 42ª Mostra de Cinema de São Paulo

 

Reader Rating0 Votes
0
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaDramaEstreiaMostra SPSão Paulo

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

LAmour debout6
Anterior

Crítica: L’Amour debout

3438697.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx
Próximo

Crítica: Meu Anjo

Próximo
3438697.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx
23 de outubro de 2018

Crítica: Meu Anjo

Anterior
21 de outubro de 2018

Crítica: L’Amour debout

LAmour debout6

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Steve Rodgers em Vingadores: Doutor Destino
    Vingadores: Doutor Destino | Saiu o 1⁰ Trailer Oficial do Filme
    Amanda Moura
    Logo do Big Brother Brasil, promocional para a 25ª edição. BBB 26
    BBB 26 | Atriz Veterana da Globo Cotada Para Participar do Reality
    Amanda Moura
    Capas dos álbuns "The Rise and Fall of a Midwest Princess", "Fancy That", "American Heart", "Imaginal Disk", de Chappell Roan, PinkPantheress, Benson Boone, e Magdalena Bay, respectivamente.
    Novo Pop Internacional | Os Artistas Que Dominaram Playlists e Tendências em 2025
    Cesar Monteiro
    Josh O'Connor como protagonista de "Dia D"("Disclosure Day") no trailer do filme dirigido por Steven Spielberg.
    Dia D | O Mestre Steven Spielberg Está de Volta Com História Sobre Extraterrestres
    Roberto Rezende
    Daniel Craig como o protagonista do terceiro filme da série "Knives Out". Ele segura um papel e olha com seus óculos levemente caídos, um homem vê atrás dele também e também a delegada.
    Vivo Ou Morto: Um Mistério Knives Out | Fé Demais Não Cheira Bem no Suspense da Netflix
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Steve Rodgers em Vingadores: Doutor Destino

    Vingadores: Doutor Destino | Saiu o 1⁰ Trailer Oficial do Filme

    Amanda Moura
    23 de dezembro de 2025
    Josh O'Connor como protagonista de "Dia D"("Disclosure Day") no trailer do filme dirigido por Steven Spielberg.

    Dia D | O Mestre Steven Spielberg Está de Volta Com História Sobre Extraterrestres

    Roberto Rezende
    17 de dezembro de 2025
    Daniel Craig como o protagonista do terceiro filme da série "Knives Out". Ele segura um papel e olha com seus óculos levemente caídos, um homem vê atrás dele também e também a delegada.

    Vivo Ou Morto: Um Mistério Knives Out | Fé Demais Não Cheira Bem no Suspense da Netflix

    Roberto Rezende
    17 de dezembro de 2025
    Pecadores

    Pecadores | Ryan Coogler Revela a Cena Que Foi Mais Difícil Filmar

    Amanda Moura
    14 de dezembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon