Hugh Jackman e Ryan Reynolds se juntam em Deadpool e Wolerine!
O tão aguardado retorno de Hugh Jackman na pele do personagem que o consagrou como um dos grandes ícones da cultura pop finalmente chega às telas. Com muitas ressalvas, críticas e opiniões de fãs exaltados desde o anúncio do projeto, “Deadpool e Wolverine” revela possuir mais objetivos do que só causar Nostalgia aos fãs. Mas, nossa… como ele é bom em causar nostalgia.
No longa, os personagens-títulos se unem para salvar a linha do tempo do mercenário tagarela. E claro, sendo um filme sobre realidades alternativas, muitas referências e easter eggs estão espalhados por todo o filme. Mas nós estamos falando de Deadpool, o único personagem capaz de tirar sarro da realidade mais absurda, a dos bastidores. É a primeira vez que o personagem está sobre os cuidados de Kevin Feige e companhia. Mas principalmente é a primeira vez que ele pode ironizar o fim do estúdio que produziu seu primeiro filme. E não tinha outra forma de trazer o Wolverine de volta, tinha que ser como uma grande piada de mal gosto. E ele também é muito bom nisso.
Então, a união desses dois fatores, a nostalgia e a ironia, criaram um terreno muito propicio para produzir mais um arrasa quarteirão pra Marvel. Mas a grande questão com Deadpool é que, querendo ou não, é um filme que precisa ser extremamente consciente pra funcionar. E nós sabemos muito bem que não é a melhor fase da Marvel… Em dado momento do filme (e do trailer), o personagem interpretado por Ryan Reynolds diz a ávidos pulmões, “eu sou o Jesus da Marvel!” Mas nesse caso, só sendo o próprio Jesus Cristo para operar certos milagres.
Sem salvação para a Marvel, pelo menos por enquanto
Então, já que o presente está extremamente complicado, Deadpool se volta majotiariamente ao passado e funciona como uma grande homenagem ao falecido 20th Century Fox Studios e suas produções anteriores, mas principalmente aos antigos X-Men.
E falando nos antigos, Hugh Jackman está excelente na pele do mutante de nível ômega. Wade nos dá a oportunidade de assistir Logan em ação com seu uniforme amarelo (também já revelado nos trailers), fazendo com que nós possamos finalmente ver o herói em combate de forma mais alinhada ao seu conceito original. E não é a única oportunidade que o filme nos proporciona quanto a promessas não cumpridas, mas isso fica para a critica com spoilers! Quanto ao resto do elenco, são ótimos em seus papéis. Falar de Ryan como Deadpool é redundante, uma vez que ele nasceu para o papel.
E como deve ter percebido, não toquei no tópico quanto a narrativa, justamente por que ela é de uma simplicidade absurda. Mesmo que envolva linhas do tempo, mortes de estúdios, e promessas para o futuro, tudo é uma grande construção para as punchlines do Wade. E para os comebacks de personagens que você nem sabia que queria ver. Indo direto ao ponto, Deadpool e Wolverine é exatamente o que todos esperam: mais um filme de boneco com muitas referências, mas que pelo menos é muito divertido! Shawn Levy é competente na direção e entrega um trabalho decente. Então preparem os ouvidos para os fãs estéricos e aproveitem a sessão.
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