Se você nasceu nos anos 90, provavelmente sua maior referência de girlband são as Spice Girls e de boyband são os BackStreet Boys, mas antes e depois deles outros grupos existiram e alcançaram um enorme sucesso, cada um em sua época. Segundo a Billboard, por exemplo, a maior representatividade dentro desse “movimento” musical é o grupo The Supremes, um famoso grupo de mulheres negras que estourou nos anos 60, e uma das suas formações contou com a diva Diana Ross.
Vou te contar que em se tratando do mercado internacional, nomes de girlbands e boybands não faltam, e poderia citar os mais diversos tipos, do Soul ao Pop, passando por diferentes décadas. Então, rapidamente: The Marvelettes, SWV (Sisters With Voices), Martha & The Vandellas, En Vogue, Exposé, The Pointer Sisters, Destiny’s Child, TLC, Jackson Five, Menudos, New Kids on the Block, ‘N Sync, The Pussycat Dolls, Boyz II Men, Five, Take That, One Direction, Westlife, Little Mix, Fifth Harmony, The Wanted e mais uma batelada de nomes. É gente pra p*rr@!
Mas aqui na terra brazilis nós também tivemos algumas de muito sucesso que você provavelmente se lembra ou escuta até hoje. Por isso, nosso MixTape vem com uma listinha de sucessos que pode até não tocar nas rádios hoje em dia, mas sem dúvida já tocou e muito! Vamos ver se vocês conhecem as girlbands e boybands tupiniquins que escolhemos?
Nos anos 80, o apresentador Gugu Liberato, o mesmo do Pintinho Amarelinho (os entendedores entenderão), criou várias boybands. Elas foram um sucesso absoluto, venderam milhões de discos e passaram por algumas mudanças até acabarem no final dos anos 2000, já praticamente desconhecidas. Dominó foi uma delas. Entre os 30 integrantes, tivemos, em formações diferentes, Rodrigo Faro e Rodrigo Phavanello, que continuaram na mídia. Os maiores sucessos foram “Ela Não Gosta de Mim”, “Companheiro”, “‘P da Vida”, “Manequim”, “Com Todos Menos Comigo” e “Baila, Baila Comigo”.
https://www.youtube.com/watch?v=hsKh2QpMREg
Em 97, surgiu a girlband SNZ que era formada pelas irmãs, Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê, filhas da cantora Baby do Brasil com Pepeu Gomes. Para minha surpresa, o grupo durou mais tempo do que esteve na mídia e só acabou em 2009, depois de algumas reviravoltas na carreira. As irmãs, que pra mim foram um lançamento de verão, seguiram caminhos diferentes e só Zabelê continuou na indústria musical e lançou um CD ano passado.
https://www.youtube.com/watch?v=g9SF2b_Oxvs
No mesmo período, final dos anos 90 e início dos anos 2000, surgia o Twister, que inicialmente foi composta por Sander Mecca, Leo Richter, Luciano Lucca, Gilson Campos e Alex Bandera. Todos já trabalhavam com música e tocavam instrumentos antes da formação. A carreira pode até ter durando pouco, mas foi um enorme sucesso, com direito a disco de platina, CD gravado em espanhol, turnê pela América Latina e música na trilha sonora da novela mexicana “El Juego De La Vida (“A Vida É Um Jogo”, em português).
Como a gente tá falando muito das duas últimas décadas, vou voltar mais no tempo para te lembrar de uma girlband que tem uma das músicas obrigatórias em festas de casamento, formaturas e etc. Com vocês… As Frenéticas! Formada por seis integrantes, surgiu em 1976, no Rio de Janeiro, no auge do sucesso das discotecas no Brasil. Depois de muito sucesso, acabou e houve dois retornos, em 92 e em 2001, que não deram muito certo e cada uma seguiu seu caminho. Lançaram 6 álbuns em estúdio, 2 coletâneas e fizeram parte da trilha de novelas famosas, como “Dancin’ Days” e “Perigosas Peruas”.
Voltando para uma época mais recente temos a Br’Oz, boyband que surgiu na segunda edição do reality Pop Star, que passava no SBT. Formada por Filipe Duarte, Matheus Herriez, André Marinho, Jhean Marcell e Oscar Tintel, o grupo lançou dois álbuns, “Br’Oz” e “Segundo Ato”, que ganharam o disco de platina e um DVD, “Br’Oz – Os Novos Popstars”, que rendeu disco de ouro. O sucesso que durou de 2003 a 2006. Em 2017, eles prometem voltar, já que os meninos declararam que irão se reunir para o lançamento de um novo álbum chamado “Br’Oz, O Reencontro”. Que título criativo, né gente?
Por último, mas não menos importante, temos a Rouge, que todo mundo espera um retorno que nunca acontece, tipo as Spice. Elas também foram formadas no reality Popstar, antes do Br’Oz, que surgiu porque viram que elas fizeram um enorme sucesso na época. O grupo era originalmente composto por Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Luciana Andrade e Li Martins, até a saída de Andrade do grupo ser anunciada em 2004. As integrantes foram selecionadas dentre 30 mil candidatas e assinaram um contrato com a gravadora Sony Music. Foram 4 álbuns, 3 DVDs e 2 coletâneas, mas o que a gente nunca esquece é a versão delas para “Rasga a Tanta”… não…pera… “Ragatanga”, do grupo argentino Las Ketchup.
https://www.youtube.com/watch?v=jSa_E00fBhg
Depois dizem que o Brasil não tem grupos musicais marcantes, para o bem ou para o mal. Eu vou ficando por aqui, tentando tirar essas letras-chiclete de satanás na minha cabeça. Beijos molhados, abraços apertados e até semana que vem!
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