Ator faz grande estreia no filme “O Maníaco do Parque” da Amazon Prime Vídeo, que tem previsão de lançamento em 2024.
Entrevistamos o ator Gui Gianetto, que estreia em março no musical com os sucessos da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, o “Disney Magia e Sinfonia”, e estará ao lado dos atores Silvero Pereira e Xamã no filme “O Maníaco do Parque”, o novo lançamento da Amazon Prime Vídeo.
O artista, de 34 anos, contou sua experiência no teatro musical, sua participação “Pico da Neblina” da HBOMax, e os desafios que precisou enfrentar com o novo longa de true crime.
Bruna Zordan | Não é a sua primeira vez no teatro musical. Você participou da peça “Bonnie & Clyde” este ano fazendo o personagem Pastor. Agora, você encara um musical com os sucessos da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, o “Disney Magia e Sinfonia”. Você ainda pensa em continuar no teatro musical? Se sim, tem alguma releitura que ainda sonha em fazer?
Gui Giannetto | Teatro Musical é minha paixão! Descobri essa linguagem artística num momento muito especial da minha vida e sou simplesmente fascinado por tudo que permeia este universo. Sou um amante das ópera-rocks, que são aqueles musicais que são todo cantados (o pior tipo de musical, na opinião de quem não gosta(rsrs)) então ainda sonho em um dia integrar elencos de “Les Misérables“, “Fantasma da Ópera” e “RENT“.
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B.Z. | Para você, qual é o maior desafio no teatro musical?
G.G. | É difícil citar apenas um maior desafio porque cada trajetória artística é única, mas uma coisa que sempre nos desafia é o fato de termos que cantar, dançar e interpretar tudo ao mesmo tempo. O teatro musical tem como característica principal unir as três linguagens do canto, da dança e da interpretação, e conciliar e coordenar isso ao mesmo tempo é um grande desafio dessa arte. O canto e dança surgem como ferramenta dramatúrgica quando apenas a fala já não basta. O teatro musical dilata o tempo e o espaço e possibilita explicar/apresentar os conflitos e clímaces de um jeito mais lúdico e sensível. A música e a dança auxiliam a contar a história e tudo isso junto traz mais camadas de compreensão para o espectador.
Outro desafio que vale citar é a concorrência. É um mercado muito fechado e nichado e exigente, então você precisa estar em constante treinamento e evolução, sempre se atualizando e ficando ligado nos processos seletivos.
B.Z. | “Disney Magia e Sinfonia” passará por Fortaleza e Natal em março de 2024. O que as pessoas podem esperar desse musical?
G.G. | Um show repleto de magia e histórias encantadoras da Disney e Pixar que marcaram a infância e a vida de muita gente, das crianças e dos adultos. Tem também Star Wars e Marvel, então é muita emoção num show só. É diversão para os pais e para os filhos. É um show de tirar o fôlego do inicio ao fim. Tenho certeza que a galera vai amar!
B.Z. | Gui, também não é a sua primeira vez no audiovisual. Você participou da série “Pico da Neblina” e, agora, participa do novo filme da Amazon Prime Video, “O Maníaco do Parque”. As duas produções possuem um cenário violento e o seu personagem, o Paulão, também está inserido neste mundo da violência. A sua bagagem em “Pico da Neblina” facilitou o trabalho com o seu novo personagem?
G.G. | Certamente minha experiência anterior ajudou a construir e me preparar para o trabalho seguinte. Nós atores nos nutrimos de repertório e referências. Somos como um álbum que vai se preenchendo de figurinhas a cada novo processo. Aquela ideia da esponja que vai absorvendo, gosto de pensar assim. Tem muito do Carpa no Paulão e tem muito do Gui – e das vivências do Gui – em ambos personagens.
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B.Z. | Em “O Maníaco do Parque”, você atua ao lado de Silvero Pereira e Xamã. Como foi para você trabalhar com estes dois artistas?
G.G. | Foi uma honra poder trocar em cena com essas duas feras. Verdadeiros artistas, desenrolados, antenados, ator que canta, cantor que atua, ambos me surpreenderam muito positivamente na frente e atrás das câmeras. Silvero: um poço de doçura, leveza e generosidade e Xamã com uma desenvoltura e tempo cênico dignos de um craque da atuação. Atores presentes que te olham nos olhos e jogam junto. Isso é ótimo!
B.Z. | O que as pessoas podem esperar do seu personagem na série “O Maníaco do Parque”?
G.G. | O Paulão representa um ponto de virada para o Francisco (Silvero Pereira), ele é fundamental na curva dramática do protagonista. Busquei reunir o máximo de carga e levei para as cenas para deixar tudo com a densidade e tensão necessárias para impulsionar os personagens a fazerem tudo que eles fazem na trama.
B.Z. | Se pudesse dar um conselho para um ator que quer iniciar sua carreira no teatro musical, qual seria o seu conselho?
G.G. | Tem uma página de um amigo meu pesquisador de teatro musical e grande performer, Cezar Rocafi, chamada “Não Faça Musical!”, repleta de dicas e conteúdos específicos do meio de musicais. Vale a pena conferir. Meu conselho é: faça tudo que achar que deve fazer. Expresse-se no mundo, produza arte… Se joga! Sonhe grande, com a ciência de que para alcançar seus sonhos ou metas é preciso muito estudo e dedicação. Trilhe seu próprio caminho, tente não se comparar, por mais difícil que isso seja. Acredite no seu potencial e vá à luta! Não espere as oportunidades caírem no seu colo, se mostre disponível e sempre receptivo para o novo. Se um caminho estiver bloqueado, procure rotas alternativas. Não importa onde vai chegar, o importante é não parar de caminhar sempre adiante. E não se esqueça de se divertir, aproveitar as belezas pelo caminho.
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Você pode conhecer mais o trabalho do ator Gui Giannetto em seu Instagram.
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