Minissérie “Indomável” apresenta mistério a ser solucionado relacionado ao trauma de personagens da trama
A essa altura já não é novidade que algumas séries da Netflix causam impacto em diversos tipos de público, porém vez ou outra um material que a princípio parece simples, levanta questões importantes em que o(a)s espectadore(a)s se relacionam a ponto de se tornarem sucessos estrondosos ou no mínimo opções dignas de atenção em seu vasto catálogo, e é justamente o caso da minissérie de seis capítulos “Indomável”, protagonizada por Eric Bana (“Hulk” de 2003 e “Troia” de 2004).
Bana, um ator que geralmente não é expressivo nem tem arroubos na interpretação, mas geralmente é carismático, interpreta o protagonista, Kyle Turner, o agente da Divisão de Serviços de Investigação (ISB), que tem um posto no Parque de Yosemite, na Califórnia, Estados Unidos (mas realmente a série foi gravada me Vancouver, na Colúmbia Britânica (Canadá) composto por milhares de hectares de terra inexplorada, onde é chamado à investigação quando, numa cena tensa que inicia a trama da obra, uma moça cai do penhasco El Capitan (quem assistiu ao excelente documentário “Solo”, na Disney+ vai se lembrar com calafrios) em cima de um escalador, fica pendurada e descobre-se que ela está sem vida.
Taciturno, mau humorado e por vezes grosseiro, Kyle, chega no local já fazendo deduções que vão de encontro a alguns colegas simplórios, que já cravam se tratar de um aparente suicídio.
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Além desses colegas de sempre, encontra uma curiosa e interessada guarda florestal novata, Naya Vazquez (Lily Santiago, no papel de uma parceira carismática e muito humana em suas ações) que no decorrer dos acontecimentos é convocada pelo veterano agente para acompanhá-lo na investigação.
Com um começo promissor considerando o local exótico e aquele tipo de protagonista em voga hoje em dia, a série se desenvolve com o estudo de personagem de que Kyle Turner, que além de antissocial é alcoólatra, gera tensão e cuidados da ex-esposa e amigos a sua volta por um incidente envolvendo seu filho menor de idade — que no desenrolar da série ajuda a montar o quebra cabeça da personalidade do protagonista — e o que ele tem que fazer para tentar superar e resolver o caso a sua frente.
Nada que já não tenhamos assistido em outras obras tanto na TV quanto no cinema, mas a série tem um ritmo envolvente e não ofende a inteligência de quem assiste exceto por alguns clichês, e é aí que a obra, embora divertida, tem dificuldade para se desprender de outros similares.
E às vezes tudo bem, nem há aquela intenção de reinventar a roda, mas quem já está acostumado(a) a assistir muito conteúdo, e mesmo algumas séries da própria Netflix, só de ver alguns atores no elenco já se sabe quem é o vilão.
Há sim as costumeiras subtramas com outros personagens que ora agregam à narrativa ora não, reviravoltas e resoluções que se parecem encerradas, mas sempre tem um novo desdobramento…
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Bem, não é todo dia que se lança um “Round 6” ou “Adolescência” — esses sim, primores em criatividade e execução — mas, olha, temos aqui um suspense envolvente em que o protagonista não é todo poderoso e luta contra tudo e contra todos para fazer justiça e ainda tem reviravoltas plausíveis, é curta e direto ao ponto como aquele prato simples e gostoso que vai matar sua fome e ainda te deixar lembrando do quanto aquela refeição foi gostosa por alguns dias.
Imagem Destacada: Divulgação/Netflix

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