A 3ª Temporada de “Invencível” traz escolhas difíceis ao herói e armam o palco para a maior saga das HQS
Com a 3ª temporada da séria animada, “Invencível”, a Prime Video completa o arco de “introdução” do herói Mark Grayson, seus companheiros e inimigos escritos pelo criador Robert Kirkman (também criador de “The Walking Dead”) e prepara os eventos para o arco mais importante de toda saga nas histórias em quadrinhos.
Se até agora o herói ainda se detinha em tramas e dilemas meio que adolescentes, como namorar, procurar emprego, ou ser mentor de um irmão mais novo, nessa mesma temporada, o Invencível aprendeu o que realmente são escolhas difíceis e como seguir em frente mesmo que cada com vitória conquistada — e sua força que cada vez aumenta mais — pode em segundos ser derrotado em termos de sua humanidade.
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Aqui, mais do que nunca, Mark está cada vez mais ciente de seu papel vital como protetor da Terra, mas percebe que talvez não consiga fazer isso sozinho ou, pelo menos, não sem o seu problemático e não confiável mentor, Cecil (em mais um grande registro de voz pelo ator Walton Goggins).

Inclusive há um episódio quase todo dedicado ao chefão que tudo observa e a todos controla, informando porque se tornou o que é e pagando o preço de se tornar, mesmo que por escolha própria, o guardião da humanidade, pois ele sempre está à frente de quase todos nesse jogo perigoso.
Ao herói cabe nos episódios dessa temporada se livrar de uma vez por todas dos traumas que envolvem o embate com seu pai, o auto-exilado Omni Man, e seguir em frente, pois por mais que ele tente não há outro caminho.
E é nos roteiros que se exibe a resiliência de todos, surge o destaque da escrita e da obra de Kirkman que, embora às vezes seja sádico, em muitos momentos exagerado no gore como um menino nerd de 16 anos, no fim consegue extrair empatia pelos desafios do herói e das pessoas a sua volta.
Realmente é um feito e há um adendo interessante e divertido para quem assistir na versão legendada!
Além dos astros regulares como Steve Yeun, Sandra Oh, J.K. Simmons e Seth Rogen, temos Aaron Paul, o Jesse Pinkman de “Breaking Bad”, e Jeffrey Dean Morgan, o Negan de “The Walking Dead”.
A série mantém a consistência narrativa e isso é bastante louvável, considerando que mesmo em poucos episódios ainda há a repetição de pequenos arcos, visto que a impressão é de que se precisa estabelecer alguns dogmas para seguir em frente rumo aos próximos passos.
O ponto que realmente não acompanha a consolidação da série é justamente sua animação, que tem qualidade inferior às temporadas anteriores e só consegue por pouco se superar nos dois últimos episódios, quando o último combate (muito gráfico e bem coreografado) tem lugar na trama, como se o maior orçamento estivesse deliberadamente separado somente para esses momentos e a parte do drama não tivesse tanta importância, porém é visível a diferença e os traços grosseiros que vêm desde a 1ª temporada.
Mas se alguns produtos têm sua maior importância pelo que traz à audiência e não tanto pela sua forma, nessa 3ª temporada “Invencível” mostra que tem uma cativante história para contar em constante evolução e arma o palco para uma batalha que promete ser definitiva e sensacional contra os poderosos e implacáveis Vultramitas.
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A 4ª temporada já está garantida pela Prime Video e atenção para o final do último episódio, pois traz uma série de personagens e potenciais inimigos que podem dar ainda mais trabalho para o herói cujo nome não significa que não é derrotado, mas que nunca se rende.
“Invencível”. Imagem: Divulgação/Prime Video (via TMDB)

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