Longa mostra vida de São Maximiliano Kolbe e retrata a importância do amor permeado pelo contexto histórico das duas Guerras Mundiais.
O filme “Maximiliano Kolbe e Eu” escrito por Bruce Morris (“Pocahontas” e “Hércules“, ambos sucessos da Disney Animation) e dirigido por Donovan Cook conta a história do santo polonês Maximiliano Maria Kolbe, conhecido por sua coragem e sacrifício no campo de concentração de Auschwitz. Estreia hoje nas salas de cinemas, com ampla distribuição pela Kolbe Arte.
Na versão dublada, termos as vozes do ator Juliano Cazarré (“O Auto da Compadecida 2” e das novelas “Pantanal” e “Amor de Mãe“, ambas da Globo), que faz a voz do protagonista, e também dos dubladores Philippe Maia (voz do ator Tom Cruise no Brasil) e Alfredo Martins. A direção de dublagem é de Eduardo Borgerth, reconhecido por trabalhos em filmes e séries como “Os Vingadores” e a série “Greys Anatomy“.
Na versão original, a animação traz vozes de famosos como David Henrie (da série “Os Feiticeiros de Waverly Place“, da Disney), Ashley Greene (da Saga “Crepúsculo“) e Hector Elizondo (“Uma Linda Mulher” e “O Diário da Princesa“).
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A narrativa começa com a apresentação dos protagonistas: DJ, um jovem órfão, preso ao sofrimento da perda dos pais, em um acidente anos antes; e Gunter um simpático senhor recém-viuvo. Um acidente une a vida dos dois que então passam a compartilhar tempo juntos: DJ começa a trabalhar como motorista para Gunter que não pode mais dirigir. Diante disso há uma aproximação natural o que nos conduz à história do religioso.
As lembranças de Gunter que tinha Maximiliano como amigo e referência espiritual de fé o marcou profundamente e lhe deu forças para sobreviver ao horror do campo de concentração.
Essas lembranças ajudam DJ a compreender que a dor, por mais devastadora que seja, pode ser superada pelo amor e pela fé. A lição que Kolbe deixou para Gunter, e agora para DJ, é que o sofrimento não deve ser motivo de ódio ou revolta, mas uma oportunidade para encontrar um propósito maior.
O roteiro contempla desde o encontro com Virgem Maria e o ingresso no mosteiro como solução para estudar vindo de uma família pobre, ainda na infância até o seu martírio. Permeado pela passagem histórica das duas Guerras Mundiais, e da fundação da ordem Cavalheiros da Imaculada, em que criou uma revista e duas cidade consagrada à Virgem: uma na Polônia e outra no Japão, onde inclusive ajudava refugiados.
A pesquisa e reconstituição histórica merecem destaque, construíram fielmente campos de concentração, traduziram o horror da guerra e como a mensagem de amor e fraternidade foram tomadas como ameaças pelo nazismo e levaram à prisão do religioso.
O elenco também é afiado e o roteiro e direção fizeram um trabalho cuidadoso ao elaborar a história em dois tempos narrativos: a vida de Maximiliano e a relação entre Gunter e DJ.
A qualidade da animação é impressionante! É possível ver o cuidado nos detalhes meticulosamente trabalhados: as expressões faciais, escola, Igreja, com grande verosimilhança.
Inegavelmente o exemplo da coragem, entrega à providência divina, fé, e compaixão de Kolbe são elementos centrais do enredo, inspiradores àqueles que desejam a paz no mundo. O longa está em exibição nos cinemas.
Imagem Destacada: Divulgação/Kolbe Arte
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