Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Cinco Graças

Paulo Olivera
9 de janeiro de 2016 3 Mins Read
A Libertária Juventude

o50v9Iry2wUNqpvLpZiLzBmbQsiExibido no Festival do Rio no ano passado, vencedor do prêmio Descoberta Européia – Prêmio Fassbinder no Festival de Cinema Europeu, Prémio Lux do Parlamento Europeu e indicado ao Prêmio Globo de Ouro na categoria Filme Estrangeiro, o longa “Cinco Graças” estreia nos cinemas nacionais do dia 21 de janeiro e é o filme indicado pela França para a disputa do Oscar.

Narrado pela irmã mais nova, o filme conta a história de 5 meninas que são criadas pela avó e o tio em um vilarejo do norte da Turquia. No ultimo dia de aula e início do verão Lale e suas 4 irmãs brincam de forma descontraída com os meninos da escola em uma praia, mas a brincadeira se torna um escândalo aos olhos dos conservadores moradores da vila e acarretam várias consequências para elas. Aos poucos a casa se torna praticamente uma prisão e ao invés de aproveitarem os dias livres passam a ficar em casa aprendendo diversas atividades domesticas para serem boas esposas a seus futuros e arranjados maridos. As cinco não deixam de desejar a liberdade, e tentam a sua maneira resistir aos limites que lhes são impostos pela família.

Falado completamente em turco, o roteiro escrito por Alice Winocour e Deniz Gamze Ergüven, que estreia como diretora no longa, não possui diretamente um ápice dramático, mas se mantém constante de forma que não perca a mão. Impregnado de, para nós ocidentais, machismo de forma leve e um humor ocasionalmente divertido, o texto apresenta não só parte da cultura quase perdida e ainda imposta no país, como traz para nós uma sadia discussão de como podemos criar nosso filhos nos dias de hoje e ainda manter a identidade sócio-cultural do país.

Ideologicamente é possível perceber que talvez essa seja uma versão agradável de “As Virgens Suicidas”, o primeiro filme de Sofia Coppola lançado em 1999, sem aquela nostalgia e vontade de cortar os pulos em casa e, sem os suicídios em massa das meninas. Para o bem, o que particularmente achamos, ou para o mal, essa comparação vai de alguma forma rodar a cabeça de alguns expectadores que assistirem a ambos os títulos.

224146.jpg r 1920 1080 f jpg q x

A estreante Deniz foi perspicaz em sua direção e se preocupou em encontrar a beleza da juventude e a ideológica aventura da descoberta pessoal de cada uma delas. Mesmo que a menor, Lale (Güneş Şensoy), tenha uma importância maior por narrar a historia, foi possível ver e reconhecer as outras irmãs. Não existe uma inovação cinematográfica ou planos incríveis, existe a beleza da presença, do anseio e da realidade ali existente divinamente captada pela diretora.

No elenco não existe um destaque, pois os atores com diferentes idades conseguem manter o mesmo nível de interpretação para desenvolvê-lo na narrativa cinematográfica. Lógico que cada um dos personagens potencializará uma reação particular em cada expectador, podendo ir da dó ao nojo.

Pode até soar repetitivo, mas “Cinco Graças” é literalmente uma graça à vida. Nele podemos nos enxergar, assim como conseguimos ver amigos, parentes e outras pessoas que nos circulam. Algo de extraordinário que somos capazes de tirar dali, é a percepção sensorial e criativa que dominamos, se quisermos, através da simplicidade das coisas, das atitudes. Uma cultura é apresenta, questões são levantadas e o longa é uma inebriante história sobre ser o que quer, mesmo sem saber o que de fato um dia pode se tornar. Aplausos pelo vigor da incelik (delicadeza, em turco).

Reader Rating1 Vote
9.6
8.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaFestival do RioFestival do Rio 2016

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Paulo Olivera

Paulo Olivera é mineiro, mas reside no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Produtor de Arte e Objetos para o audiovisual, gypsy lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, workaholic e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.

Outros Artigos

Anterior

No Ato: As Três Marias Em Busca do Ponto G.

Próximo

No Escurinho: Existe Amor Em São Paulo?

Próximo
10 de janeiro de 2016

No Escurinho: Existe Amor Em São Paulo?

Anterior
8 de janeiro de 2016

No Ato: As Três Marias Em Busca do Ponto G.

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.
    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis
    Roberto Rezende
    "Palco Apoteose" na Bienal do Livro Rio 2025, patrocinado pela Shell.
    Skeelo na Bienal Do Rio 2025 | O Estande Que Virou Ponto de Encontro Entre Leitores
    Joanna Colaço
    Protagonistas de "Kaoru Hana wa Rin to Saku", ou "The Fragrant Flowers Bloom with Dignity" caminhando na rua, um olhando para o outro, sorrindo.
    Guia de Animes da Temporada do Verão de 2025 (Julho) | Veja as Principais Promessas
    Nick de Angelo
    Colagem à esquerda com foto dos Mamonas Assassinas em bastidores posando para foto descontraída, e à direita com foto de seu único álbum de estúdio.
    30 Anos de Mamonas Assassinas | Da Utopia Ao Fenômeno
    Cesar Monteiro
    Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.
    Echo Valley | Tão Confuso Quantos os Conflitos da Mãe Interpretada por Julianne Moore
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.

    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis

    Roberto Rezende
    26 de junho de 2025
    Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.

    Echo Valley | Tão Confuso Quantos os Conflitos da Mãe Interpretada por Julianne Moore

    Roberto Rezende
    23 de junho de 2025
    Solanas Explicado às Crianças (André Ramiro)

    Solanas Explicado às Crianças | Ancestralidade e Defesa do Meio Ambiente em Comunidade de Pescadores

    Roberto Rezende
    22 de junho de 2025
    Jamie (Aaron Taylor-Johnson) e Spike (Alfie Williams) fugindo de três zumbis ao fundo deles em "Extermínio: A Evolução". Ambos carregam arcos e flechas.

    Extermínio: A Evolução | A Infecção Masculina

    Rodrigo Chinchio
    21 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER