A comédia romântica dirigida e roteirizada por Marcos Bernstein é diferente de tudo que você já viu no gênero. Com data de estreia prevista para hoje, 22/12, vai contar a história de André (Igor Angelkorte) um jovem médico que, ao retornar ao Brasil após mais de um ano cuidando de doentes e feridos num acampamento da Médicos Sem Fronteiras, descobre que havia trocado cartas de amor não com sua namorada, Beta (Juliana Didone), mas, sim, com a irmã dela, Dani (Cleo).
O longa é uma inspiração no filme “Todo Amor” e conta com atores muito empenhados e bem escolhidos para a trama. Cleo, que interpreta Dani, contou em entrevista para a Woo! Magazine sua experiência de trabalho e construção de sua personagem ao lado de Bernstein.
“Eu me identifiquei muito com a Dani, então foi um processo muito orgânico pra gente. Muitas coisas que eu fazia o Marcos gostava ou dava uns toques e eu conseguia levá-los para as cenas. Foi muito gostoso trabalhar com o Marcos, ele é um dos melhores diretores que eu já trabalhei.” disse ela, descontraída.
A atriz também comentou um pouco sobre suas técnicas para entrar no personagem, ela cita que utiliza o artifício de criar playlists para cada um deles e as escuta sem parar.
A sintonia de todos os atores, diretor e demais responsáveis pelo desenvolvimento do longa metragem estava incrível, o clima era de descontração e nostalgia, principalmente pelo fato do filme ter sido gravado antes da pandemia e só estrear agora. Quando perguntado Bernstein responde que se tivesse uma palavra para definir o filme seria “afeto” e era possível observar que essa palavra se estendia para o ambiente de trabalho, muito respeitoso, ali formado.
“É uma comédia romântica, eu poderia dizer “amor”, mas eu acho que o filme tem uma coisa para além disso, é um filme que fala de um cara, muito legal e duas irmãs que se adoram e os três se adoram, independente de amar, então eu diria que é um filme sobre “afeto.” disse ele, rindo.
Ao ser questionado sobre seu personagem, Igor Angelkorte responde de maneira muito similar a Cleo com relação a Marcos, o ator cita que observou o diretor pois acredita que o personagem é um alter ego de Bernstein.
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“Eu estudei sobre o Médico Sem Fronteiras. Foi muito bom ter feito esse trabalho de pesquisa, assisti documentários, procurei saber como é a vida de pessoas que se deslocam pro continente africano e pra vários lugares do Brasil. E como você falou, o André cai de volta no meio de uma confusão amorosa, e ele está mais confuso ainda. Então foi o seguinte: observar o diretor. Porque eu acho que esse personagem é um alter ego do Marcos Bernstein, de alguma maneira as paranoias, as brincadeiras, o humor, a luz e a sombra do nosso diretor e autor é esse personagem.”
“O Amor dá Voltas” está disponível nos cinemas brasileiros e o que podemos garantir é uma história apaixonante, com personagens bem construídos e muita leveza nos temas. Ah! Um pequeno spoiler! A fotografia e iluminação do filme estão impecáveis, será muito satisfatória a experiência.
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