Os cinco maiores detetives da literatura de todos os tempos.

Sherlock Holmes

Criado pelo médico e escritor Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes é um dos maiores detetives de todos os tempos; um investigador que vive mil e uma aventuras em Londres ao lado de seu companheiro inseparável Watson. Holmes nasceu em 1854 e viveu na Baker Street, 221B, um endereço fictício que atualmente abriga um museu em sua homenagem.

A primeira aparição do personagem foi na história “Um estudo em Vermelho“, em 1887, publicado na revista de bolso Beetons Chistmas Annual. Entretanto, a maior detentora das obras é a The Strand Magazine, com um total de 56 contos e 4 romances.
Sobre a família de Holmes, o autor deixa poucos indícios sobre essa faceta do personagem; sabe-se que era filho de um agricultor e que sua mãe era francesa e irmã do pintor Vernet. Além disso, ele tem um irmão mais velho chamado Mycroft Holmes, no qual trabalhava no serviço secreto britânico. Holmes descreve o irmão como um investigador brilhante, apesar de ser um pouquinho preguiçoso para ir ao local dos crimes.

Mandrake

O Brasil também teve o seu representante na grande arte da literatura policial: o detetive Mandrake. Porém, diferente de Holmes, Mandrake não é apenas um detetive mas também um advogado criminalista, que investiga os crimes para solucionar os casos que são atribuídos a ele. O personagem merece o seu lugar na lista por ser o nosso representante carioca da gema no mundo das investigações criminais.
Mandrake tem um sócio: Leon Wexler, que fica com os casos cíveis, e o investigador Tupiniquim, o nosso Mandrake, com os criminais; contanto que haja mulher bonita no meio. Sobre a sua moral, sabe-se que tem gosto por bebida e charutos, além de que já foi descrito por um cliente como inescrupuloso.

Auguste Dupin

Considerado o pioneiro dos detetives e dos contos policiais por muitos, Dupin foi escrito por Edgar Allan Poe. A primeira história protagonizada pelo detetive foi “Os assassinatos da Rua Morgue“.
Curiosamente, Dupin não era detetive e muito menos policial, mas sim um diletante. Ou seja, investigava apenas por motivos filosóficos e científicos ou, quando necessário, por justiça e moralidade, assim como fez ao inocentar um homem acusado injustamente.

Hercule Poirot

Protagonista em mais de 40 romances de Agatha Christie, o detetive belga Hercule Poirot é mais um personagem icônico da literatura policial. Embora se chame Hércules, que lembra o semideus grego, Poirot é na verdade baixinho, extravagante e usa bigode. Além disso, gosta de exibir sua inteligente e se orgulha muito das metodologias que utiliza em seus casos. O personagem abrilhantou na primeira obra em que surgiu: O misterioso caso de Styles.
Visando evitar a exploração do personagem de Poirot, Agatha determinou o seu desfecho em um livro, escrito em 1940, que só poderia ser publicado quando a mesma fosse falecer. Agatha Christie faleceu em 1976 e a obra foi publicada em 1975.

Miss Marple

Continuando com mais um icônico personagem de Agatha Christie, temos Jane Marple, uma detetive amadora, solteirona e velhinha. Nossa querida Marple nasceu e viveu no vilarejo St Mary Mead e, com um faro aguçado para crimes e muita experiência de vida, conseguiu desvendar diversos casos, até mesmo aqueles que mais pareciam naturais. A personagem apareceu em uma dúzia de obras da Agatha, estreando em Assassinato na Casa do Pastor, de 1930.