Os efeitos especiais em Hollywood já passaram por diversas fases desde as façanhas de Georges Méliès no início dos século XX
A história dos efeitos especiais em Hollywood é uma jornada longa e tão fascinante quanto a os filmes que lá já foram produzidos. Dessa forma, ela remonta aos primórdios do cinema. Sendo assim, voltamos a um dos pioneiros nesse campo foi o cineasta francês Georges Méliès, conhecido por seus filmes de fantasia e ficção científica no início do século XX. O mesmo, com artimanhas do ilusionismo, desenvolveu várias técnicas inovadoras, como a superposição de imagens e o uso de truques de câmera. Dessa forma, criou efeitos visuais impressionantes em filmes como “Viagem à Lua” (1902).
Mas, com o passar dos anos, os efeitos especiais evoluíram significativamente, acompanhando os avanços tecnológicos de cada época. Assim, filmes como “King Kong” (1933) e “Godzilla” (1954) são exemplos clássicos de como técnicas como miniaturas e animatrônicos foram utilizadas. As mesmas, foram responsáveis por criaturas gigantes e cenários impressionantes.
Do stop motion até a captura de movimentos
A chegada da técnica de stop motion também foi um marco importante na história dos efeitos especiais. Filmes como “Mundo Proibido” (1956) e “Jason e os Argonautas” (1963), ambos dirigidos por Ray Harryhausen, demonstraram o poder dessa técnica na criação de criaturas e personagens fantásticos.
Enquanto, outro salto gigantesco seria o surgimento dos efeitos computadorizados. Filmes como “Jurassic Park” (1993), dirigido por Steven Spielberg, foram pioneiros no uso de CGI para criar dinossauros realistas, mudando para sempre a forma como os filmes de grande orçamento eram feitos.
Outras técnicas inovadoras, como a captura de movimento, também contribuíram para a evolução dos efeitos especiais. Filmes como “Avatar” (2009), dirigido por James Cameron, utilizaram essa técnica para criar personagens digitais que pareciam vivos e reais. O mesmo Cameron, já havia feito grande sucesso com efeitos mais práticos em “Titanic” e, ainda antes de “Jurassic Park”, utilizando CGI em “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final”.
Os Efeitos Práticos e Stan Wiston
Stan Winston foi um dos maiores nomes da história dos efeitos especiais práticos no cinema. Como maquiador, designer e criador de efeitos especiais, ele deixou um legado impressionante que redefiniu o padrão de qualidade e realismo nos filmes de Hollywood. Ele contribuiu para a indústria cinematográfica de forma expressiva e sua técnica e criatividade influencia gerações de cineastas e artistas de efeitos especiais.
Winston é especialmente conhecido por seu trabalho em criar criaturas e personagens fantásticos, como os T-800 e T-1000 de “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” (1991). Além disso, também foi responsável pelos animatronicos de dinossauros de “Jurassic Park” (1993) e o Alien Queen de “Aliens, o Resgate” (1986). Seus efeitos especiais práticos trouxeram uma qualidade e realismo ainda não alcançada por nenhum outro às telas.
Vivemos uma decadência em modelo fast food
No entanto, apesar dos avanços tecnológicos, é notável a decadência dos efeitos especiais que estão se tornando cada vez mais artificiais e excessivos. Filmes recentes, especialmente algumas produções de super-heróis, são frequentemente criticados. Na maiorias das vezes, a crítica está voltada a efeitos visuais que parecem pouco naturais e exagerados.
Por sua vez, os profissionais da área reclamam sobre as demandas excessivas das produções, enquanto recebem valores que não condizem com seus respectivos trabalhos.
No entanto, apesar das críticas e da discussão atual sobre o assunto, os efeitos especiais continuam a desempenhar um papel crucial no cinema contemporâneo, permitindo que os cineastas realizem suas visões mais ambiciosas e criem mundos cinematográficos que cativam e inspiram o público em todo o mundo.
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