Pai do heavy metal faleceu no último dia 22
Ozzy Osbourne nos deixou na última terça-feira (22), 17 dias após o épico evento de despedida Back to the Beginning, em que se reuniu pela última vez com o Black Sabbath, banda em que foi frontman de 1969 a 1979. Para quem não conhece a obra do pai do heavy metal, ou para quem é fã e quer aplacar a saudade que já toma conta da comunidade do metal, seguem as 12 faixas mais clássicas que melhor representam a carreira do Príncipe das Trevas.
LEIA MAIS
5 Histórias de Ozzy Osbourne Que Parecem Mentira (Mas São Verdade)
Black Sabbath | Tony Iommi Revela Músicas que Ficaram de Fora na Despedida
Mr. Crowley
Com uma introdução sombria e solo lendário, “Mr. Crowley” se tornou um marco do metal. Inspirada na figura do ocultista Aleister Crowley, a faixa mostrou que a estreia solo de Ozzy não teria medo de temas polêmicos. A guitarra de Randy Rhoads brilhou tanto que o solo foi eleito um dos melhores de todos os tempos pela Guitar World.
Flying High Again
Essa música não foi apenas um hit — foi um recado claro: Ozzy não precisava do Black Sabbath para voar alto. Lançada em “Diary of a Madman”, com riff criado pelo baterista Lee Kerslake, a canção alcançou o segundo lugar nas paradas de rock e virou um hino de superação pessoal.
Crazy Train
“Crazy Train” não é apenas uma música, é um manifesto. Com um riff icônico e energia explosiva, a faixa se tornou a assinatura de Ozzy e um símbolo do renascimento do metal nos anos 80. Lançada em 1980, ela é até hoje o maior clássico do Madman um dos sons mais reconhecidos do gênero.
Bark at the Moon
Jake E. Lee assumiu as guitarras após a perda de Randy Rhoads — e não decepcionou. Com produção mais moderna e toques de sintetizador, “Bark at the Moon” misturou terror e peso numa fórmula perfeita para os anos 80. Um clássico teatral que consolidou a nova fase da carreira.
Shot in the Dark
Apesar de não ser um álbum tão inspirado de Ozzy, “The Ultimate Sin” conseguiu emplacar “Shot in the Dark” nas rádios mais comerciais em 1986. Mesmo mais “radio friendly”, não perdeu a essência sombria de Ozzy. Muitos fãs a consideram a porta de entrada para sua discografia, com destaque para o baixo de Phil Soussan.
Close My Eyes Forever
A improvável parceria com Lita Ford rendeu uma das baladas mais marcantes do hard rock. “Close My Eyes Forever” uniu romantismo sombrio com a melancolia de Ozzy, alcançando seu maior sucesso na Billboard. Um dueto memorável que fugiu dos clichês das power ballads.
Over the Mountain
Como faixa de abertura do Diary of a Madman, “Over the Mountain” chegou como um soco no peito. Técnica apurada, intensidade emocional e riffs afiados ajudaram a estabelecer o disco como um dos pilares do metal. Um começo grandioso para um álbum histórico.
No More Tears
Sete minutos de peso, lirismo e reflexão. “No More Tears” é uma obra-prima criada em meio a rumores de aposentadoria. Zakk Wylde despeja riffs poderosos enquanto Ozzy canta sobre temas obscuros como assassinos em série. Um épico que marcou uma nova fase criativa.
Suicide Solution
Poucas músicas causaram tanta controvérsia quanto “Suicide Solution”. Mal compreendida por muitos que acreditavam ser um incentivo a tirar a própria vida (coisa que Ozzy já tentou na sua adolescência), a faixa na verdade é uma crítica dura ao alcoolismo — uma luta pessoal de Ozzy. Com letras de Bob Daisley, a canção usou o sarcasmo e a metáfora como alerta para o vício. No entanto, um adolescente cometeu suicídio enquanto ouvia a faixa, o que só aumentou a polêmica em torno dela.
Diary of a Madman
A faixa-título do segundo álbum solo elevou o metal a um novo patamar artístico. Com orquestrações de Louis Clark e influências clássicas, “Diary of a Madman” trouxe sofisticação sem perder o peso. Um final épico para um dos álbuns mais cultuados do gênero.
Bloodbath in Paradise
Macabra, pesada e urgente, “Bloodbath in Paradise” fala sobre os assassinatos da seita de Charles Manson. O clima sombrio é reforçado pelo instrumental denso e a bateria precisa de Randy Castillo. A faixa consolidou Zakk Wylde como peça fundamental no som de Ozzy.
COMPRE AQUI
Apple iPhone 13 (512 GB)
AirPods 4 com Cancelamento Ativo de Ruído
Mama, I’m Coming Home
Lançada em 1991, essa balada mostrou o lado mais emotivo de Ozzy. Composta em parceria com Lemmy Kilmister, “Mama, I’m Coming Home” foi seu maior sucesso solo nas paradas americanas. Uma despedida melancólica — e hoje, uma canção que soa como um adeus.
Imagem Destacada: Divulgação/Instagram (via @ozzyosbourne).
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.
Sem comentários! Seja o primeiro.