Personagem é um dos mais icônicos adversários do Quarteto Fantástico; conheça sua história completa
Quando Galactus sente fome, o universo inteiro parece um simples petisco. Com um apetite eterno que só pode ser saciado pela absorção de planetas inteiros, Galactus é uma força primordial da natureza — um presságio inevitável de morte e destruição espalhado por toda a vastidão cósmica.
Seu olhar voraz já se voltou para a Terra diversas vezes, tornando-o uma das ameaças mais formidáveis que o Quarteto Fantástico e os Vingadores já enfrentaram. Algumas entidades cósmicas, como o Surfista Prateado, tentaram conduzi-lo por caminhos menos destrutivos, mas Galactus continua sendo uma potência cósmica cujo apetite condena civilizações inteiras ao esquecimento.
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Vamos explorar de perto quem é Galactus, porque o Devorador de Mundos consome planetas e como sua fome evoluiu ao longo do tempo. Também examinaremos seu papel essencial na manutenção do equilíbrio cósmico do Universo Marvel — garantindo que sua presença nunca seja esquecida.
Quem é Galactus?
Galactus fez sua estreia oficial em uma das narrativas mais icônicas dos quadrinhos: “Fantastic Four #48”, lançada em 1966 por Stan Lee e Jack Kirby — marcando o início da chamada “Trilogia de Galactus”. Na trama, ele e seu arauto, o Surfista Prateado, ameaçam consumir a Terra, sendo confrontados e enganados pelo Quarteto.
Porém, a história do personagem vai muito além dos eventos desse clássico. Antes de se tornar o Devorador de Mundos, Galactus era Galan, um explorador do planeta Taa durante uma era anterior do Multiverso conhecida como Sexto Cosmos. Filho da cientista Taaia, Galan presencia o colapso de seu universo causado pelo Inverno Negro, uma entidade cósmica destrutiva.
Ao tentar alcançar o centro desse colapso com sua nave, Galan se funde à Senciência do Sexto Cosmos — a consciência viva do universo moribundo — e é transformado em Galactus. A fusão dá início a um processo de incubação, durante o qual Galactus repousa em um “ovo cósmico” até o surgimento do Sétimo Cosmos: o atual Universo Marvel.
Bilhões de anos depois, ele desperta como uma das forças mais poderosas e temidas da nova realidade. Mais do que um vilão, Galactus representa a inevitabilidade da destruição como parte do equilíbrio cósmico — um conceito que desafia os próprios heróis e redefine os limites da narrativa nos quadrinhos.

Por que se alimenta de planetas?
Ao longo de eras incontáveis, Galactus devastou planetas sem piedade — mas sem ódio. O Devorador de Mundos não é movido por vingança, e sim por necessidade. Em diversas ocasiões, tentou restringir sua alimentação a mundos desabitados, sinalizando um entendimento profundo da vida e da existência. No entanto, seu apetite não é apenas pessoal: ele cumpre uma função essencial na manutenção da ordem cósmica do Multiverso Marvel.
O universo segue ciclos perpétuos de morte e renascimento. O Sexto Cosmos, lar original de Galan, foi consumido pelo Inverno Negro; seu fim deu origem ao Sétimo Cosmos, onde Galactus encontrou seu lugar como agente de transição. Ao consumir planetas, Galactus transforma matéria em energia — acumulando forças suficientes para catalisar o nascimento do Oitavo Cosmos, uma nova era universal.
Essa missão cósmica levou-o a buscar fontes de energia como o Cristal M’Kraan, embora tenha descoberto que somente os planetas poderiam sustentar sua existência por completo. Mesmo diante de dilemas morais, figuras como o Vigia e o Surfista Prateado hesitaram em destruí-lo, reconhecendo que Galactus não era um vilão, mas um pilar do equilíbrio universal.
Uatu, o onividente, revelou que cada mundo, cultura e vida consumidos por Galactus influenciariou a próxima realidade — uma afirmação que eleva o personagem à categoria de arquiteto existencial, moldando o tecido de futuros multiversos.

Como devora os planetas?
Apesar de sua estatura imponente — comparável a um arranha-céu — Galactus não consome planetas de forma literal, como em uma mordida gigantesca. Sua alimentação ocorre por meio de tecnologia altamente avançada que desafia até mesmo a compreensão de gênios como o Senhor Fantástico. Embora não dependa desses instrumentos, Galactus frequentemente utiliza um conversor de energia elemental para extrair a força vital dos planetas, drenando toda a energia consumível e deixando para trás mundos áridos e sem vida.
Antes do processo de alimentação, o Devorador viaja em sua emblemática Esfera Estelar, uma nave de proporções igualmente colossais. Ao se aproximar de um planeta, ele envia seus Arautos — como o Surfista Prateado — para preparar os habitantes, seja como sinal de alerta ou forma de combate. Enquanto isso, Galactus realiza os ajustes finais em sua maquinaria cósmica.
Originalmente, ele consumia planetas com menos frequência, agindo em ciclos mais longos. Porém, à medida que sua fome evoluiu, passou a necessitar de energia planetária aproximadamente uma vez por mês. Quando se priva dessa fonte por muito tempo, sua força diminui drasticamente, tornando-o vulnerável mesmo diante de entidades menores.

Quais planetas já devorou?
Logo após despertar de sua incubação primordial, a fome cósmica de Galactus o levou a se alimentar imediatamente. Em meio a uma guerra entre civilizações alienígenas, ele consumiu o planeta Archeopia, como mostrado em “Thor (1966) #162”. Com os remanescentes desse mundo, construiu Taa II, sua colossal nave-mundo do tamanho de um sistema solar, conforme revelado em “Clássico de Supervilões (1983) #1”.
Ao refletir sobre a destruição planetária que causara, Galactus reconheceu seu papel no equilíbrio universal e aceitou seu destino: preparar o caminho para o surgimento de um novo Multiverso. Ao longo de incontáveis éons e refeições interplanetárias, ele devorou diversos mundos emblemáticos do Universo Marvel.
Entre eles está Tarnax IV, lar do Império Skrull, cuja extinção provocou uma reorganização profunda dos impérios cósmicos, como visto em “Fantastic Four (1961) #257”. Galactus também destruiu os planetas natais de Bill Raio Beta, um dos aliados mais fiéis de Thor, e do Homem Impossível, um dos inimigos mais imprevisíveis do Fantastic Four. Outro mundo devastado foi Sakaar, terra de gladiadores e antigo reino do Hulk — embora este planeta tenha sido restaurado graças ao poder da Joia do Tempo.

Como Galactus parou de devorar planetas?
Graças à intervenção dos heróis da Terra, Galactus deixou de consumir planetas em diversas ocasiões. Ao tentar devorar a Terra pela primeira vez, foi impedido pelo Senhor Fantástico, que ameaçou usar o Nulificador Supremo, uma arma capaz de apagar toda a existência. Mais tarde, quando um Galactus enfraquecido retornou em busca de energia vital, o Senhor Fantástico utilizou o poder do martelo Mjolnir, empunhado por Thor, para salvar sua vida. Como forma de gratidão, Galactus jurou nunca mais consumir a Terra, como registrado em “Fantastic Four (1961) #245”.
Desde então, o Devorador de Mundos poupou amplamente o planeta e chegou a colaborar com o Quarteto em batalhas contra ameaças cósmicas ainda maiores.
Na série “Supremos (2015) #2”, um grupo de heróis liderado por Marvel Azul, conhecido como os Supremos, procurou uma solução definitiva para sua fome. Eles o forçaram a retornar à sua incubadora original e o expuseram ao Neutrônio. Ao emergir, Galactus ressurgiu como o Portador da Vida, um ser que agora trazia vitalidade aos mundos em vez de destruí-los. O novo Galactus restaurou Archeopia, o primeiro planeta que havia devastado, e passou a colaborar com os Supremos na resolução de crises cósmicas.
Apesar dessa transformação, Galactus retornou eventualmente a seus antigos hábitos ao consumir o planeta Saiph, numa tentativa de impedir Ultron de espalhar um vírus devastador pelo cosmos. Mais tarde, seu apetite novamente se provou útil quando ele consumiu parcialmente Destino, o Planeta Vivo — lar de uma versão alternativa de Doutor Destino. Pelas suas ações heroicas, Galactus foi reconhecido como membro honorário dos Vingadores, marcando uma reviravolta impressionante em sua trajetória cósmica.

Junto a Franklin Richards
Enquanto Galactus conecta o Multiverso anterior ao presente, Franklin Richards — filho do Senhor Fantástico e da Mulher Invisível — está destinado a unir o Multiverso atual ao que virá. Após ajudar sua família a salvar o Devorador de Mundos em diversas ocasiões, um Franklin adulto de uma linha temporal alternativa percebe que ele e a entidade estão destinados a ser os dois últimos seres vivos do universo, como revelado em “Fantastic Four (2011) #16”.
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No crepúsculo da existência, Galactus e Franklin compartilham os momentos finais do universo em “A História do Universo Marvel (2019) #1”. Galactus, à beira da morte, narra a história do universo a Franklin e, em um gesto derradeiro, transforma-se na energia que dará origem ao próximo Big Bang. Nesse ciclo inevitável, Franklin se prepara para assumir seu papel como o novo Devorador de Mundos — um agente da renovação cósmica no Multiverso nascente.
Antes de desaparecer, Galactus deixa para Franklin uma missão sagrada: preservar o conhecimento do Universo Marvel e levá-lo adiante, garantindo que sua história nunca seja esquecida — não importa qual forma a próxima realidade assuma.

Novos Vingadores (2004) #40. Imagem Destacada: Divulgação/Marvel
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