Ontem (09/04), tivemos mais um bom episódio de “Falcão e o Soldado Invernal” na Disney+. O quarto episódio foi bem diferente do terceiro. Ao invés de acrescentar novos personagens e elementos à trama, se concentrou no combate aos Apátridas. Além disso, esse quarto episódio ganha destaque entre todos os outros ao explorar bastante a bagagem emocional de cada um dos personagens junto a questões políticas. Confira o nosso recap:
[O TEXTO CONTÉM SPOILERS!]
Episódio 4: O Mundo Está Vendo
O quarto episódio da série começa exatamente onde termina o terceiro: o encontro de Bucky com Ayo. Temos aqui um dos momentos mais emocionantes da série até aqui, quando Bucky relembra sua relação com a guerreira, especialmente no dia em que finalmente se liberta da programação mental que o tornou um assassino e causou tanta dor. Ayo o questiona porque libertou Zemo, uma vez que ele foi o assassino do grande líder de Wakanda. Bucky justifica suas razões e ganha um prazo de oito horas para terminar o que precisa com Zemo.
No centro do episódio, temos a líder dos Apátridas se questionando sobre como suas atitudes extremas impactam a sua relação com os seguidores do grupo. Claramente, ela vive um dilema ético, especialmente após a morte de uma pessoa importante em sua trajetória. Do outro lado, o trio Sam, Bucky e Zemo tentam chegar a um acordo sobre como enfrentar os Apátridas, já que para Zemo a líder do grupo é tão extremista quanto qualquer terrorista, ainda que busque alguma justiça social.
Bucky e Sam, no entanto, acreditam ser possível uma conciliação com Karli através de uma negociação pacífica. Ainda que não sejam os protagonistas, o trio Zemo, Bucky e Sam é responsável pelo tom mais cômico e pela fluidez da trama, como quando as Dora Milaje chegam para buscar Zemo, mas acabam dando uma surra em todo mundo, incluindo Capitão América e Estrela Negra.
Nesse episódio temos um embate bem claro sobre o que é o bem e o mal. Com a ajuda de Zemo, descobrem onde Karli estará. Mas, como sempre, são atrapalhados por John e Lemar que decidem ir junto com o trio. Temos uma cena muito boa com Sam e Karli em que vários dilemas éticos são tratados num momento mais expositivo mas muito fluido. Os dois iam bem na tentativa de acordo, mas são interrompidos pela sede de se mostrar capaz de ser o Capitão América de John Walker. Nesse momento, Zemo escapa e consegue encontrar Karli e o soro, destruindo quase tudo antes de ser interrompido por John que encontra um frasco.
Quando Lemar é acidentalmente morto por Karli numa explosiva cena de luta, Walker se distancia cada vez mais do verdadeiro Capitão América. Movido pela raiva, ele usa o soro numa busca de vingança. Ele não chega até Karli, mas consegue perseguir e matar um dos Apátridas. A cena é carregada pelo simbolismo, dada a agressividade dos golpes que terminam por matar e também sujar o escudo de sangue, com tudo isso acontecendo e sendo filmado por dezenas de pessoas.
Esse foi o episódio mais coerente e fluido até agora. Embora não tenha trazido nenhuma grande revelação ou retorno de algum personagem, desenvolveu com muito foco a discussão política que acompanha a série desde o início. Mas o que será que acontecerá com Zemo? As Dora Milaje vão aparecer de novo? Joaquin Torres terá algum papel substancial até o fim da temporada? Só esperando a próxima sexta-feira para ligar no Disney+ e assistir mais um episódio de “Falcão e o Soldado Invernal”.
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