A obra trata um assunto bastante difícil, duro, mas, infelizmente, que faz parte da realidade de muitas mulheres da sociedade, a violência contra mulher. Ela é abordada em “Os Paradigmas de Amy” tanto de forma física quanto psicológica.
Mas não é só dor, só sofrimento, o livro tem algo além disso, e, provavelmente, é o mais importante. O ensinamento é como ela vai lidar com isso. Logicamente que haverá o trauma, a angústia, todavia o que importa e não só para essa situação, é o que cada um faz para conseguir sair dela, ou melhorar algo ruim. É o momento de redenção que traz a emoção maior.
A partir de agora você vai saber um pouco mais sobre a história. Aproveite a leitura!
Amy vive numa cidade pequena, onde o machismo ainda é muito grande. Sua família passava por um problema financeiro, aparentemente sem solução. Ela namorava Mark, seu primeiro namorado da adolescência, herdeiro de uma família muito rica da cidade. Eles se casam e isso possibilitou que a família de Amy saísse do sufoco das dívidas em que estava.
Conseguimos perceber até aqui, sem muitos rodeios, que a moça não teve muitas escolhas, casou-se conhecendo pouco o rapaz ou o suficiente, não importa, o mais importante é que não foi só por sentimentos. A jovem estava com uma responsabilidade nas costas, sabendo que ela poderia ajudar a família naquele instante, assim o fez.
Mark mudou após algum tempo, começara a agir de maneira estranha, mostrou que aquele casamento não seria nenhum “mar de rosas” e que Amy sofreria muito ao seu lado. Ela passou a ser vítima de constantes agressões físicas e verbais, além de ser abusada sexualmente pelo seu próprio companheiro.
O casal tem um filho, o Thomas. O menino é muito gentil, educado, carinhoso com a mãe, muito esperto para a idade dele, tem apenas quatro anos e não tem apego pelo pai, pois o sujeito não faz muita questão, trata não só a esposa mal, como também o filho.
Ele é machista, trata Amy de forma submissa, bem humilhante. Por ter dinheiro, acha que pode tudo. Ela é linda e jovem, mas depende dele e também tem o filho do casal, assim ela dificilmente sairia daquele relacionamento.
Thomas, certamente, é a motivação para Amy não desmoronar, não desistir da vida.
Certo dia, o menininho estava brincando e acabou se machucando. Ao ser levado ao hospital da cidade, ele é atendido por um jovem médico, o Matthew. Sem querer, Thomas estava prestes a mudar completamente a vida da sua mãe.
O doutor é bem simpático, atencioso e encantador. Ele acaba sentindo algo muito forte por Amy. Eles se tornam amigos, porém Mark não pode descobrir, mesmo sendo apenas uma amizade, machista que só ele, não aceitaria, e Amy sofreria as consequências disso.
O livro tem poucas páginas, é pequeno, por isso não tem muitos detalhes, é objetivo. Mas a autora conta as agressões físicas, o estupro, as agressões psicológicas, tudo que a protagonista passa nas mãos do próprio marido e qual decisão ela toma diante de todo sofrimento.
Ainda temos muito machismo em nossa sociedade, muitas vítimas como Amy e que na maioria das vezes não sabem o que fazer, como escapar. Não devemos deixar que o medo seja maior do que a vontade de ser feliz, de ser livre, de ter realmente um companheiro, de ter respeito, amor. Como seguir em frente depois de tanto mal, de tantos traumas, será que é possível? Você sabe que sim e Amy te mostra como foi com ela, como deixou de ser aquela jovem sem conhecimento de vida, que casou por necessidade, que era obrigada a tantas coisas e depois ela se torna mulher, descobre inúmeros sentimentos, prazeres, se torna plena, feliz.
A obra nos traz isso, essa segunda chance. Leia e se emocione.
Por Bruh Mendes
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