No episódio anterior, em que vários dramas aconteceram ao mesmo tempo, em “Dig Dug” foi a continuação de todos os problemas deixados em abertos em “Will, o sábio”. Com Will tendo uma espécie de dupla personalidade, em que precisa agradar o monstro interior até Dustin, que, por guardar o segredo do seu bicho de estimação do Mundo Invertido, teve que lidar com a consequência de limpar sua sujeira. Já Eleven, como visto no capítulo a priori, pesquisou sobre a mãe e resolveu ir atrás daquilo que encucava sua mente.
Atenção: o conteúdo abaixo possui spoilers do quinto episódio da segunda temporada de Stranger Things. Leia os outros reviews aqui.
O episódio
Mais uma vez, com criatividade nota mil, Joyce entra no mundo de Will e resolve fazer da casa um experimento. Em “Dig Dug”, mesmo sem a ajuda de Hopper, ela continua a traçar o caminho dos desenhos feitos pelo filho, para tentar entender a mensagem que o caçula tenta transmitir. Ainda sentindo tudo o que o monstro sombrio sente, Will divide suas angústias com a mãe e o melhor amigo, Mike.
Como esse episódio foi o da continuação, no caso de Nancy e Jonathan, os dois continuaram a viajar para o destino misterioso e, pela primeira vez, para os fãs do casal, a irmã de Mike resolve tocar no assunto sobre os dois. Ao longo do episódio, a conclusão não é tida por completo, visto que o plano de Nancy é revelado, mas a ajuda e relevância da ajuda do personagem novo ficou confusa.
Já Eleven, que já estava pensativa em relação à mãe, resolve ir atrás da sua história, após o sumiço de Hopper. Essa parte da narrativa é mostrada o porquê das repetições das palavras da mãe, assim como algumas explicações para o surgimento da personagem na primeira cena da volta da temporada nova. No final das contas, sua ida até a casa da mãe foi reveladora, mas sem muito aproveitamento com a mesma.
Quanto às menores tramas ainda, temos Lucas tentando explicar a Max o motivo de todos os segredos que o grupo esconde, assim como Dustin resolve, finalmente, pedir ajuda em relação ao filhote de demogorgon.
O episódio em si foi morno, em alguns momentos, até um pouco parado e repetitivo. O desfecho foi aliviante, principalmente, pelo medo do que aconteceria com Hopper, caso exposto muito tempo aquele túnel.Os personagens
Ao que tudo indica, Mike voltou a ser o Mike de antes, em que mostra ser um grande amigo para Will, preocupado e atencioso. Apesar de ser praticamente uma criança, foi útil para o resgate de Hopper, junto com Joyce e o namorado. Bob, de fato, foi o grande herói nerd do episódio.
Mais uma cena dedicada a essa personagem e não em vão, Erica, a irmã de Lucas, demorou para ser notada, mas é necessária para desenhar o humor que tranquiliza os fãs em período de tensão.
No caso da única menina, originalmente, do grupo, mesmo que a narrativa dela esteja um pouco cansativa e enjoada, foi importante para Eleven descobrir de onde veio e ter as memórias da mãe para si como uma explicação para tudo que aconteceu.
Com todos os amigos ocupados, Dustin precisou pedir ajuda ao único personagem que havia sobrado que, no caso, foi Steve. De início, pode parecer estranho, mas é uma parceria que pode fazer bem ao menino.
Ao todo, como já mencionado, o episódio serviu para continuar a narrativa, sem grandes revelações, nem conclusões, só quase uma hora de problemas com o monstro habitando Will, o sumiço de Hopper, Eleven querendo o lado materno e Dustin tendo que consertar seus erros.
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