Imagine criar um projeto musical que seja completamente democrático, sem exceções?! Essa é a proposta da Nova Orquestra. Comandados pelo maestro Éder Paolozzi, os 32 músicos fazem releituras de sucessos conhecidos pelo público, de uma forma moderna. Entre os concertos mais conhecidos, estão o “Led Zeppelin in Concert” – que conta com os maiores hits da banda.
Na Game XP, a orquestra apresentou temas de videogames clássicos, como Super Mario Bros e Sonic The Hedgehog, o que conquistou a atenção de quem passava pelo Palco Gênesis. Agora, no Rock in Rio, os instrumentistas retornam com o espetáculo Hip Hop Hurricane, com os rappers Rael, Agir, Baco Exú do Blues e Rincon Sapiência. O show encerrará o Palco Sunset amanhã (3/10), às 21h15. Confira a seguir a conversa com o maestro Paolozzi, que falou um pouco sobre a trajetória de sua equipe e as expectativas para o festival.
Giulia Cordeiro.: Como é a experiência de mesclar o hip hop com música clássica, algo que para muitos é tão inédito?
Éder Paolozzi.: Um encontro como esse enriquece os dois lados. A maioria dos músicos curte e ouve bastante outros estilos musicais. Vamos trazer algumas citações a obras clássicas. A orquestra é um organismo muito versátil que pode estar presente em qualquer gênero, é nosso objetivo é sempre demonstrar isso. O hip hop tem uma força muito grande, porque além da música envolvente carrega mensagens urgentes e atuais.
G.C.: Qual é a maior expectativa de vocês para o festival?
E.P.: Nossa expectativa é de transmitirmos o nosso entusiasmo, aliado a máxima qualidade técnica, além de somarmos o máximo que pudermos a esses artistas maravilhosos que vão estar no palco conosco.
G.C.: O que o público pode esperar da performance da Nova Orquestra com os artistas no Palco Sunset?
E.P.: Que vamos dar tudo em cada nota tocada. Entrega total a música.
G.C.: Vocês também participaram da última edição da Game XP para um público enorme. Ainda dá aquele frio na barriga, como se fosse a primeira vez, pelo fato de o Rock in Rio ser um festival que abrange vários gostos?
E.P.: O frio na barriga é fundamental. Faz parte da experiencia toda vez que subimos ao palco, e é uma sensação maravilhosa. A orquestra, apesar do nome “Nova” e de ser formada por jovens, tem músicos com grande experiência em shows e concertos.
G.C.: Se vocês pudessem definir o Rock in Rio em uma palavra, qual seria?
E.P.: Gigante!
G.C.: Há algum artista que vocês gostariam de tocar juntos, de outro gênero, no futuro?
E.P.: Temos muitos sonhos. Essa orquestra não se coloca limites!
G.C.: Considerando que, até o fim do ano, a agenda de vocês está lotadíssima, quais são os projetos para o ano que vem?
E.P.: Temos alguns projetos que envolvem música brasileira, como por exemplo uma grande homenagem a Tim Maia, e um tributo ao Iron Maiden. No momento temos já alguns convidados em negociação, até para 2021!
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Estou super curiosa pela história dessa orquestra! De onde é? Quando surgiu? Faz parte de algum projeto social e inclusivo? Qual?