Terror coreano “Ruídos” estreia no país com premissa interessante, mas com desdobramento aquém da premissa
Ah o terror asiático… Criativo e interessante em sua filmografia e longe das fórmulas geralmente batidas da criação de algum assassino mascarado, traz na sua diversidade o atrativo que milhões de jovens e aficionados procuram cada vez que escolhem sentir medo ou se divertir nas telas dos cinemas.
Geralmente de baixo ou médio orçamento como “Ruídos”, o gênero terror é o que geralmente mais tem estreias no ano e por isso se tornam os filmes mais lucrativos durante o ciclo de lançamentos.
A princípio o trono estava principalmente com os japoneses e títulos como “O Grito”, “O Chamado”, que inclusive tiveram versões americanas, faziam a festa dos cinéfilos com um tipo de mal sobrenatural e inventivo que desafia convenções e onde nem os protagonistas estão seguros.
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Agora para ser a vez da Coréia que tem como linha de frente “Duas Irmãs” (2003) e “Invasão Zumbi” (2016), que levaram multidões aos cinemas e arrepios aos espectadores.
Já Ruídos traz a história do desaparecimento de uma jovem (a atriz Han Su A) que vive sozinha em seu apartamento, mas que vinha demostrando sinais de desequilíbrio e desespero ao ouvir barulhos vindo do(a) moradora do andar de cima, o que incessantemente ocorre, indo e vindo, por mais que ela tente abafar os sons.
Sua irmã que saiu do apartamento, interpretada pela atriz Lee Sun-bin, se culpa, ainda mais depois de um evento familiar traumático e tenta localizar a jovem da melhor maneira que pode, mas também começa a ser afetada pelos estranhos sons, mesmo que ela tenha surdez e só consiga ouvir através de aparelhos.

A premissa interessante tem uma pegada que lembra a série de filmes “Um Lugar Silencioso” em que tanto o som como a ausência dele são importantes para emergir na trama, mas que por inexperiência ou orçamento não consegue manter a mesma qualidade.
O filme contém personagens arquétipos como a síndica megera, o namoradinho voluntarioso da jovem desaparecida, a vizinha enigmática e um inimigo que se torna “a cobaia” ou o “boi de piranha” do mal que está por vir.
E nesses filmes claro, tem a polícia incompetente que são menos inteligentes que a protagonista sem experiência, lugares sinistros em que não se deve, mas os personagens insistem em se separar, o grande mistério e a reviravolta que para quem tem já assistiu a muitos filmes de terror consegue desvendar de longe!
Mesmo assim é minimante interessante por ter uma protagonista com uma deficiência que se torna um “superpoder” e mantém o interesse até o final, principalmente porque nos filmes asiáticos em geral, nem sempre gente boa escapa do destino final.
Ajuda também o elenco que leva a coisa toda a sério e protagoniza algumas cenas bem bizarras, típica da cinematografia asiática que envolve o absurdo, lugares amaldiçoados e que final nos mostram que o(a) pior vilã(o) somos nós, os seres humanos.
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Mais uma tentativa de atrair os amantes do terror e do sobrenatural para as telas do cinema com uma combinação que traz uma boa premissa, mas que a desenvolve até certo ponto.
“Ruídos” (2025). Imagem Destacada: Divulgação/A2 Filmes

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