A espera foi longa. Bruno Mars, cantor, compositor e multi-instrumentista se apresentou no Brasil pela última vez em 2017. A saudade era tão grande que a produção do The Town não mediu esforços (e nem dinheiro) para trazer o astro pop para duas apresentações na primeira edição deste festival.
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Falar sobre o segundo show de Bruno Mars no The Town é chover no molhado. O artista mostrou porque é um dos maiores da atualidade, repetindo com inacreditável precisão a excelente apresentação do domingo anterior (3).
Bruninho, como os brasileiros os chamam, começou seu show com a sequência matadora “24K Magic”, “Finesse” e “Treasure”, botando todo mundo para dançar. A essa altura, já tinha a plateia na mão, que atendeu prontamente seu pedido para deixar os celulares de lado e curtir a festa.
Bruno Mars brinca e emociona plateia
Os momentos de descontração, as brincadeiras em português voltaram também, só que dessa vez atualizadas. Em “Calling All My Lovelies”, todo seu carisma apareceu quando ele lançou um “Oi, sumida” ao telefone e a gatinha ficou gostosa. Coisas que só um verdadeiro astro pop consegue fazer. Além disso, o artista criou uma saudável competição entre o público dos dois dias ao dizer “tenho a sensação que hoje será mais alto”, em referência ao quanto os presentes ali poderiam cantar.
Mas Bruno Mars não é só carisma. Aliás, ele é tudo. E isso transparece nas escolhas que faz, como a banda que o acompanha há bastante tempo, e que chega junto até nas coreografias. Inclusive, as habilidades de Bruno na dança só parecem melhorar com o tempo, se é que isso é possível. Além disso, é impressionante a extensão vocal que alcança, para cantar mais alto que a plateia, em êxtase. Arrepiou ouvir ao vivo “It Will Rain” e “When I Was Your Man”.
O momento mais intimista ao piano, relembra seu percurso como compositor até chegar onde chegou. E o público mostra que já estava lá. Outro repeteco na segunda apresentação, foi “Evidências” ao piano, com o tecladista John Fossitt. Com Xororó na plateia, foi ainda mais especial para quem estava lá. O encerramento não podia ser mais explosivo com “Just The Way You Are” e “Uptown Funk”. Um show para ficar na memória e que foi a verdadeira aula de como um popstar deve fazer como headliner de um festival. Obrigada, Bruno!
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