Importante: Esse texto contém spoilers sobre algumas temporadas
Antes mesmo de iniciar sua sétima temporada, o seriado americano “The Walking Dead” já podia contar com uma renovação. Assim, no dia 16 de outubro de 2016, os fãs se tranquilizaram ao saber que poderiam acompanhar a história de Rick Grimes por mais dezesseis episódios. Hoje, às 23h30, a FOX exibe o último episódio da temporada.
Criação de Robert Kirkman, a série é baseada em quadrinhos de mesmo nome e conta a história do xerife Rick Grimes e seu grupo, no meio de um apocalipse zumbi. Apesar de nem sempre ser fiel aos quadrinhos, o programa é um fenômeno mundial e possui mais de um milhão de fãs.
O policial Rick Grimes (Andrew Lincoln) acorda de um coma e precisa se adaptar a esse novo mundo. Entre situações adversas que nem sempre envolvem zumbis como antagonistas, o protagonista se depara com questões sociais esquecidas nessa nova forma de se viver. Às vezes, é necessário abrir mão de certos valores se deseja estar vivo.
Há quem diga não assistir “The Walking Dead” por acreditar ser apenas uma série de zumbis e esse tema ser superestimado por vários produtos do audiovisual. Mas, a trama é uma crítica a incapacidade humana de convivência em uma sociedade anarquista. Na série, não existe uma autoridade governamental e, indiretamente, acabam por não existir leis que punam ações consideradas erradas. Não existe mais o conceito de certo ou errado.
Em uma sociedade sem leis ou liderança, os cidadãos por muitas vezes não sabem como ser guiados e acabam por conflitar entre si seus valores e costumes. Torna-se necessário, então, que cada grupo tenha um líder, mesmo que não haja mais um conceito para tal. Ainda assim, mesmo sem leis ou autoridades, as pessoas tendem a gananciar mais poder do que podem, de fato, ter, enquanto outras não aceitam uma posição que não a liderança de um grupo.
Esse ponto torna-se mais fácil de ser observado a partir da terceira temporada, com a introdução do Governador como antagonista. Mas, na realidade, o antagonismo era protagonizado pelo personagem Shane, interpretado pelo ator Jon Bernthal. Nas duas primeiras temporadas da série, o personagem é apresentado como uma pessoa gananciosa e traiçoeira, capaz de matar sem sentir culpa e ser mais “frio” do que os outros personagens.
Pode-se dizer que o Governador teria um lado mais humano em si, ao manter acorrentada sua filha, que se tornou um zumbi, sendo a única pessoa de sua família. Sádico e ansiando por controle e poder, o personagem consegue despertar ódio com suas atitudes e também ao assassinar outro personagem muito querido pelos fãs no final da quarta temporada.
Atualmente, o vilão é Negan (Jeffrey Dean Morgan), um homem calculista que utiliza da repressão como forma de governo. Ele é o líder do grupo “Os Salvadores”, responsáveis por vigiar as outras comunidades do entorno em troca de comida, munição e outros itens, além disso, carrega consigo um bastão de baseball enrolado em um arame farpado que chama de Lucille e a usa quando necessário. Negan é um personagem impulsivo que toma atitudes bárbaras para se manter em uma posição de liderança e respeito.
No começo da sétima temporada, o vilão tornou-se o personagem mais odiado pelos fãs por ser responsável pela morte de dois personagens: Abraham (Michael Cudlitz) e Glenn (Steven Yeun). Abraham, um sargento das forças armadas, foi introduzido na quarta temporada junto com Eugene (Josh McDermitt) e Rosita (Christian Serratos). Foi vítima de Negan ao ser escolhido em um uni-duni-tê, feito para mostrar ao grupo com quem eles estariam lidando. Glenn, que estava na série desde a primeira temporada, morre indiretamente por conta de Daryl (Norman Reedus), que soca o vilão e ocasiona uma outra punição. A morte de Glenn afetou os fãs da série, sendo considerada a pior morte, já que o personagem era muito querido.
Negan, apesar de utilizar métodos ditatoriais para liderar as comunidades, costuma deixar claro sua posição enquanto ser humano. Diferentemente dos outros dois vilões, as ações do personagem costumam soar mais justas, uma vez que ele acredita que certos valores considerados errados ainda são errados, como a traição de Spencer (Austin Nichols) ao grupo de Rick. Spencer questiona Negan sobre Rick ser incapaz de governar o grupo de Alexandria e, diante da falsa boa intenção de Spencer, o vilão o mata, sobre o argumento de detestar traição.
“Os Salvadores”, em sua maioria, são homens, e suas mulheres (caso haja), tornam-se esposas
do vilão, sendo tratadas com um pouco de luxo disfarçado de falta de livre arbítrio. Negan, diferente do Governador, não estupra as moças que se recusam a assumir o papel de “esposa” e também não mata mulheres e crianças. Negan não é completamente um vilão, na verdade é capaz de ser visto como um ser humano fraco, precisando reafirmar sua liderança com o uso da violência.
Além dos três antagonistas citados, outros personagens também acabam por mudarem através do meio onde estão inseridos. Morgan (Lennie James), que está na série desde a primeira temporada, passa por mudanças após perder sua esposa e seu filho. O personagem retorna após um tempo com a regra de “não matar os vivos”, mas vê que não há solução pacífica que permita uma convivência uniforme entre grupos, sendo necessário abrir mão dessa regra como consequência de se manter vivo.
A série aborda também uma grande questão representativa, com personagens negros, gays e mulheres como principais. Até mesmo acerta, ao apontar sempre de maneira sutil, como mesmo em uma sociedade sem lei o machismo continua enraizado. Por outro lado, as personagens femininas recebem uma boa aceitação do público, que se importa em fugir dos padrões sociais e empoderar personagens, colocando “mulheres como protagonistas“.
Por diversas vezes, os personagens tomam atitudes necessárias para sobreviver. Antes, o perigo eram os zumbis, mas com o decorrer das temporadas eles se tornam a menor das preocupações. No fim, “The Walking Dead” procura apresentar um lado pouco humano, movido muitas vezes por ações inconscientes. Sucesso de público e crítica, a série consegue se garantir por mais alguns anos enquanto continuar se inovando e apresentando novas formas de enxergar diferentes valores sociais.
Acredita ser uma criação do Projeto Leda enquanto espera o Doutor com a sua Tardis. É apaixonada por cachorros, gosta de acender incensos, observar estátuas e tomar café. Descobriu que tudo é passível de crítica e desconstrói os enredos das mais de cem séries que já viu, para os leitores da Woo Magazine.

Beatriz Mendes
3 de abril de 2017 at 10:09
Vou mandar esse post pra minha prima, ele é apaixonada em the walking dead, já eu kk não curto muito series, me desiludi muito com lost (a 50 anos atrás kkk). Adorei sua matéria, parabéns, assim como minha prima, os fãs de the walking dead vao amar..
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 19:58
Eu vi Lost também e confesso que até hoje tenho preguiça de falar sobre ou dividir as minhas interpretações. O final foi péssimo e esse fato é incontestável.
Juliane Correia
3 de abril de 2017 at 10:17
Sou amante das séries e The walking dead foi uma das primeiras que me despertou uma paixão, principalmente por seus momentos mais calmos e outros de pura agitação e desespero, hahaha.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:10
Obrigada, Juliane! Eu também amo The Walking Dead, não consigo perder um episódio!
Gabriel Santos
3 de abril de 2017 at 10:20
Eu simplesmente amo The Walking Dead, eu até que tentei comprar um caderno do The Walking Dead para mim esse ano, mas infelizmente eu não encontrei 🙁
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:11
Eu também amo! Não sabia que tinha caderno. Obrigada pelo comentário.
Renata Bastos
3 de abril de 2017 at 10:23
Amei. Acompanho TWD e gosto bastante da série. Realmente a morte do Glenn foi bem pesada e muito triste. Mas eu acho que a cena foi muito boa. Vi muita gente reclamando que não deveria ter sido do jeito que foi e que iam até parar de assistir a série.
Só acho que a série tem que tomar cuidado pra não ficar repetindo a fórmula do que já vem fazendo. Às vezes acaba por cansar quem está assistido porque se torna previsível.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:15
As pessoas – e os fãs – esquecem que a série é baseada nos HQs. Claro que certas mortes doem muito, como a do Glenn, por exemplo, mas é necessário pro arco da história. A Maggie talvez não seria a líder de Hilltop se o Glenn continuasse vivo. As pessoas esquecem disso e reclamam a toa. Se não gosta, é só não assistir, mas precisam lembrar que a ficção tenta chegar o mais próximo da realidade e nem tudo na vida é um conto de fadas né?
Paula Marcondes
3 de abril de 2017 at 10:28
Ótima crítica e visão do que é The Walking Dead. Confesso que não sou fã da série mas não por ser ”uma série de zumbi”, acho que não me cativou. Mas ao ler seu texto, é possível enxergar além e a série acaba ganhando outros contornos. Talvez seja hora de olhar com outros olhos para ela.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:15
Opa, que bom ler isso! Fico feliz que mudei sua visão um pouquinho, é pra isso que servem as minhas matérias. Sempre tento mostrar os dois ou mais lados que uma história possa ter.
Gabriella Mesquita
3 de abril de 2017 at 10:49
sou apaixonada por seriés confesso que não gosto de The Walking Dead, mas é uma serie super bem falada né, sua matéria ficou super completa e explicativa deu até vontade de assistir.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:16
Obrigada pelo comentário, Gabriella! Assiste sim, é boa, vale a pena.
Thamyris Almeida
3 de abril de 2017 at 10:52
Que análise maravilhosa sobre a série, e sim TWD vai muito além de zumbis, com essa série podemos ver até onde o ser humano é capaz de ir para garantir sua sobrevivência, podemos ver quais são os valores que realmente são seguidos e vemos muitas pessoas “corretas” se corromperem por viverem em um mundo sem lei, amei essa matéria! Parabéns pelo ótimo trabalho!
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:17
Obrigada, Thamyris! Fico muito feliz com o seu comentário. A ideia é essa, é uma questão de escolhas feitas para sobreviver, umas necessárias e outras nem tanto, mas sempre observando o cenário onde se passa a trama.
Isabela Brandão
3 de abril de 2017 at 11:04
Muito bem explicado sua matéria me fez ter vontade em voltar a assistir, mas confesso que não sou muito fã. Tenho amigos que amam, vou mandar esse post para eles.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:18
Isabela, agora a série está bem melhor do que antes! Os personagens amadureceram, entraram novos vilões e como sempre tudo vai mudando, a proposta de TWD é sempre essa. Se puder, volte a ver, analise a série com outros olhos. Obrigada por compartilhar com seus amigos.
Mikael
3 de abril de 2017 at 11:08
Muito bom, amo the walking Dead mais parei na 5 temporada, estou esperando lança mais uma temporada pra volta a assistir com tudo, mt bom a publicação parabéns
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:19
Eu adoro a quinta temporada! A quinta, sexta e sétima são imbatíveis pra mim. Continua assistindo sim!
Blue
3 de abril de 2017 at 11:19
Nossa que matéria incrível! Confesso que não acompanho a série mas tenho lá minhas curiosidades a respeito. E Quando li “muito alem dos zumbis” eu ja fiquei “opa, essa matéria serve pra mim/” pois eu pensava justamente isso, que era apenas mais um série de zumbi haha
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:20
Oi Blue, que bom que você pensou ao contrário com essa matéria. É a intenção mesmo! Fico feliz de ter te mostrado outro lado da história. Se puder, assista. Vale a pena.
Juh Costa
3 de abril de 2017 at 11:56
Eu sou apaixonada por The Walking Dead, uma fã de verdade haha
Já perdi as contas quantas vezes eu passei noites colocando o seriado em dia.
Realmente agora o desafio não é mais sobreviver aos zumbis e sim aos humanos.
No começo eles precisavam lutar e aprender técnicas contra os andarilhos, o que era bem mais fácil do que sobreviver ao grande chefão e sua Lucile.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:23
Concordo plenamente com você, Juh! Agora é necessário sobreviver aos humanos, que cada dia mais passam a mostrar a sua verdadeira face – e sempre é bem pior do que a gente pensava. Vamos ver o que a próxima temporada nos mostrará.
Thamires
3 de abril de 2017 at 11:56
Meu namorado que gosta de assistir essa série , mas eu confesso que sou meia cuzona e não consigo ter coragem para assistir. Mas ela me parece ser muito boa.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:23
Quando eu comecei a assistir, eu tinha um pouco de medo. Mas depois passou e ficou mais tranquilo. Tenta assistir, Thamires. É muito boa e vale a pena.
Nathália Azevedo
3 de abril de 2017 at 12:22
No inicio nao gostava de jeito nenhum, mas ai as temporadas foram passando e meu marido nao parava de ver esse troço chato
eu me apaixonei e comecei a acompanhar e hoje eu acho ou tenho certeza que e uma das melhores series que ja parei pra assistir
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:30
Hahahahahahah assim que se começa mesmo né? Olha aí, o amor atraindo The Walking Dead! Eu comecei a ver How I Met Your Mother por causa de alguém que gostei muito também e não me arrependo nem um pouco! Hahaahha
Ana Paula
3 de abril de 2017 at 14:32
Não gosto da série, não assisto, morro de medo rsrs mas o marido ama. Achei muito interessante seu ponto de vista!
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:31
Obrigada, Ana Paula! Mas The Walking Dead não dá medo não, viu? Pode assistir sem problema! Hahahahaha.
Vitoria
3 de abril de 2017 at 15:02
A Woo já se tornou um dos meus sites preferidos! Adorei a forma com que você tratou da série sem deixar questões importantes, como a representatividade, de lado. Despertou em mim a vontade de assistir the Walking Dead!
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:40
Que bom, Vitória!!! Fico feliz demais de saber que a Woo está nos seus favoritos rs! Sobre a série, temos que falar de tudo, né? Assim fazemos trabalhos completos e não deixamos passar nada. Assiste sim, é muito boa.
Adrielly Sales
3 de abril de 2017 at 15:23
Tua matéria tá tão boa que quero ler de novo. Eu não sou uma fã de TWD, parei na quarta temporada (terminei a quarta e abandonei), mas a tua matéria tá tão bem escrita e cativante que tô apaixonada. Já tô querendo voltar a assistir, e talvez volte por ter uma colega na faculdade que não para de falar sobre.
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:41
Volta a ver, Adrielly! A série amadureceu muito, eu posso te garantir isso! Não perde não, tá muito boa.
Milly
3 de abril de 2017 at 15:41
Essa série parece ser boa
só vejo as pessoas falarem
me disseram que ela só é
boa ate a 2° temporada não sei se é verdade
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:42
Quem te disse isso não viu a série direito não, porque a quinta, a sexta e a sétima temporada são sensacionais! A terceira é boa e a quarta dá uma queda, mas depois vale a pena demais.
Barbara Novaes
3 de abril de 2017 at 15:42
Meu namorado é viciado! Lê quadrinho, assiste a série. Já tentou me empurrar goela abaixo, mas acho que vai com o tempo. Preciso começar e ver se vou gostar, devagarzinho HAHAHA
Júlia Cruz
8 de abril de 2017 at 20:43
Eu li os quadrinhos, mas não tudo! Começa a ver sim, é boa demais. Tem na netflix!
Eduarda Graff
3 de abril de 2017 at 16:01
Sempre ouço falar muito bem sobre essa série, mas nunca tentei olhar. Pode ser que dessa vez eu olhe hehe.
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 09:29
Obrigada, Eduarda! Se puder, assiste sim. É muito boa.
Erick Correia
3 de abril de 2017 at 16:26
Que matéria incrível! Eu nunca vi The Walking Dead justamente porque sempre achei que era apenas uma série de zumbis. Essas questões sociais não parecem ser tão divulgadas assim. Aliás, talvez a intenção seja essa mesmo. Levar essas questões de forma indireta. Arrasou!
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 09:32
Obrigada, Erick! O propósito da matéria é esse mesmo, mudar essa visão que as pessoas tem sobre a série.
Giselle Farias
3 de abril de 2017 at 20:04
Olha eu nao vejo series e confesso que tinha um certo preconceito por justamente como vc mencionou achar q TWD era mais uma serie sobre zumbis com morte atras de morte, mas depois dessa sua matéria e dos spoilers eu to numa curiosidade que acho que vou me render e assistir hj mesmo o primeiro capitulo.
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 09:37
Começa a assistir, Giselle! Com o tempo você vai perceber que a série trata exatamente do que eu falei na matéria. É muito mais do que os zumbis! Te garanto que você vai curtir.
Tercio Strutzel
4 de abril de 2017 at 08:56
Posso dizer q sou um grande fã de TWD e concordo 100% contigo nessa abordagem humanista da série! O apocalipse zumbi entra como um pano de fundo muito bem encaixado para os conflitos entre personagens e grupos. Por outro lado também sou um grande crítico de TWD, devido ao ritmo INSUPORTAVELMENTE CHATO que o Kirkman impõe desde a 4ª temporada. Aqueles episódios q focam em apenas 1 único personagem enquanto a trama está pegando fogo são extremamente frustrantes. Esse tipo de narrativa funciona nas HQs e nos livros, mas TV exige mais dinamismo. Pra mim, a segunda temporada foi de longe a melhor e lamento muito que o Darabont nunca mais voltará à coordenação da adaptação. Continuo adorando a série, mas está sendo um exercício de paciência.
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 10:13
Acho que o problema do Kirkman é o mesmo de quase todos: excesso de autoconfiança. Ele acertou na terceira temporada ao focar na história do Governador, esse lado humanista dos vilões ele consegue apresentar perfeitamente, mas ele erra e muito, nesse ponto eu concordo com você. As temporadas tem sido um exercício de paciência mesmo, com o piloto e o segundo muito bons e os outros medianos, até a season finale. Espero que ele não destrua a próxima temporada, considerando que teremos Negan e Os Salvadores e também Os Sussurradores. Eu tenho sérias críticas à construção do Rick como líder, uma vez que eu não acho que ele consegue desempenhar esse papel, mas não há outra pessoa que poderia ocupar essa posição (nem o Glenn, nem o Daryl, que seriam as opções mais óbvias). Fico na esperança que tudo melhore, até porque se depender do Kirkman, a série tomara um rumo de Grey’s Anatomy e Supernatural no número de temporadas.
Simone Carmo
4 de abril de 2017 at 14:43
Eu comecei a ver essa série e me parece ser bem legal, via muita gente comentando sobre ela e resolvi dar uma chance hahaha
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 10:13
Obrigada, Simone. Espero que goste da série.
Thayla Sampaio
4 de abril de 2017 at 15:14
Eu sonho com o dia que assistirei essa série, mas o problema é que sou apaixonada por série de investigação, ai começo a assistir e não paro, ai nunca assisto outras séries. Mas meu primo super assiste, até que ele fala bastante, tava falando para eu assistir.
Bem, eu nao li tudo, justamente por conta dos spoilers (li o começo apenas).
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 11:07
Eu adoro séries de investigação também, é uma temática que nunca cansa! Mas se puder, veja The Walking Dead, mesmo que você não tenha lido a matéria.
Brenda Caroline
4 de abril de 2017 at 15:28
Eu confesso que não sou miuto fa de The Waliking Dead porque tenho medo kkkk, sei lá essas coisas de zumbi me da um frio na barriga e prefiro não vê para evitar pesadelos kkk, mas acho bem legal quem gosta.
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 11:10
Não dá medo não, eu juro! Pode assistir sem problemas hahaha lembra que é ficção e a probabilidade disso acontecer deve ser nula (ou quase nula).
Natali
4 de abril de 2017 at 15:40
Nunca assisti essa série, por ser de zumbi e eu não sou fã, mas depois que li sua matéria, me deu uma vontade imensa de ver, pois agora eu sei que vai muito além que isso…
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 11:10
Obrigada, Natali. Fico feliz que mudou a sua visão.
Carolina Gomes
5 de abril de 2017 at 10:22
Não acompanho The Walking Dead mas esse post tirou aquele medão que eu tinha de assistir! Vou dar uma chance!
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 11:11
Não dá medo não, amiga, eu juro! Pode assistir sem problema e depois a gente comenta sobre porque eu amo falar de The Walking Dead!
Wellen
5 de abril de 2017 at 10:31
Eu ainda não assisti essa série mas depois desse post, vou colocar na lista para começar assistir. Agora eu entendo o grande sucesso que ela se tornou.
Júlia Cruz
10 de abril de 2017 at 11:11
Assiste sim, é boa! Vale a pena.
Tarsila Martins
5 de abril de 2017 at 10:33
Gostei muito dessa matéria, venho pensando em assistir The Walking Dead faz bastante tempo, e você só me deu mais motivos para assistir. Só tenho um pouco de preguiça pelo tamanho da série.
Júlia Cruz
13 de abril de 2017 at 00:32
Obrigada, Tarsila! Quanto ao tamanho, passa rapidinho. A série é viciante.
Rian Martins
5 de abril de 2017 at 10:47
Eu sou louco pela série The Walking Dead. Cada episódio que assisto mais quero assistir.
Também fiquei muito triste pela morte do Glenn.
Júlia Cruz
13 de abril de 2017 at 00:43
Fiquei muito triste, mesmo já sabendo. O Glenn amadureceu muito ao longo das temporadas e perdê-lo foi bem difícil. Mas, tudo bem, tenho certeza que se ele não tivesse morrido, a Maggie não estaria tão desenvolvida como está hoje, então isso compensa.
Cynthia Criswall
5 de abril de 2017 at 10:57
Adorei a abordagem sobre a série! Concordo totalmente com essa visão humanista de TWD.
Júlia Cruz
13 de abril de 2017 at 01:50
Obrigada, Cynthia!
Mayra Arcanjo
5 de abril de 2017 at 11:05
Adorei sua matéria. Adoro TWD e você escreve muito bem, colocou a série no melhor ponto de vista, e abordou detalhes importantes.
Júlia Cruz
13 de abril de 2017 at 01:51
Obrigada pelos elogios, Mayra.
Dandara
5 de abril de 2017 at 11:27
Confesso que não curto muito The Walking Dead, não faz meu estilo. Mas você mostrou que não se trata só de zumbis o que me faz repensar sobre a série, pra falar a verdade nunca assistir acho que irei da um chance rs.
Júlia Cruz
13 de abril de 2017 at 01:52
Dandara, se possível dê uma chance sim, agora que você mudou de opinião sobre a série. Te garanto que você não irá se arrepender.
Jéssica
5 de abril de 2017 at 12:14
É uma série muito boa, eu nunca tinha pensado por este lado, da sociedade anarquista e faz todo o sentido mesmo!
Júlia Cruz
13 de abril de 2017 at 01:53
Oi, Jéssica. Tem muitos fãs que não enxergam a série por esse lado, mas é importante, uma vez que bate bem de frente com a nossa realidade.
Nice Lira
14 de julho de 2017 at 23:04
A melhor série. Minha vida por cada ano que consegui assistir. Que venha muito mais.
Júlia Cruz
15 de julho de 2017 at 17:31
Oi Nice! É a melhor mesmo, estou ansiosa para a oitava temporada.