A série produzida pela Amazon encanta o público e agrada os críticos desde 2014 e envolve comédia, música e romance, parecendo ser uma fórmula perfeita. Já ganhou dois Globos de Ouro e a cada temporada surpreende ainda mais. Se você nunca assistiu, confira alguns motivos para começar uma maratona agorinha mesmo (depois que terminar de ler este post).
Comédia suave e inteligente
“Mozart in the Jungle” retrata a rotina da orquestra sinfônica de Nova York, principalmente após a chegada de um novo maestro, o mexicano Rodrigo de Souza (Gael García Bernal), com um jeito completamente diferente do regente anterior, engraçado, espontâneo, dramático e inovador. Além disso ele tem conflitos internos com ótimos toques de humor, chegando ao ponto de conversar direto com grandes músicos como Mozart e Bethoven. Os membros da orquestra também são personagens ótimos, tem o fornecedor de drogas, a que pega geral, a rancorosa, o tradicional, o pai de família, entre outros, e todas essas personalidades são essenciais para que a comédia esteja sempre presente a cada episódio.
O amor está no ar
Sim, nem só de música vivem os músicos. O drama principal da série gira em torno de Rodrigo e Hailey (Lola Kirke). Ela é uma jovem oboísta que foi fazer um teste para entrar na orquestra e apesar de ter sido escolhida, acabou não ficando por muito tempo, então o maestro resolveu contratá-la como sua assistente. A proximidade entre ambos acaba acontecendo e a sintonia é impressionante. São encontros e desencontros durantes as três temporadas e no caminho ainda tem a esposa dele, o namorado dela, alguns rolos… Enfim, tudo para que não fiquem juntos e querendo ou não, o público acaba torcendo fervorosamente para que finalmente isso aconteça. Um romance em andamento.
A música é o começo, meio e fim
A série retrata a vida de músicos. São ensaios, apresentações, eventos, trabalhos extras, diversão, baladas, etc. É uma forma diferente de apreciar a boa e velha música clássica, não só porque você gosta deste estilo, mas também porque quer conhecer. Muita gente que não se interessa pela música clássica, a considera chata, elitista ou algo do tipo. Mas “Mozart in the Jungle” mostra que não, pois uma das apresentações acontece na periferia da cidade, em meio a prédios e moradores. Torna-se uma grande festa musical e isso encanta qualquer pessoa. A cada episódio é uma música diferente que a orquestra toca.
O elenco é muito bom
O maestro Rodrigo de Souza é vivido por Gael García Bernal, o experiente ator mexicano que já foi indicado a diversos prêmios, atuou em produções que concorreram ao Oscar e venceu em 2016 o Globo de Ouro de Melhor Ator em Televisão – Comédia ou Musical pela sua atuação na série. Seu personagem é um dos principais motivos de humor na produção. Além dele a série conta com Bernadette Peters – atriz, cantora e escritora – que é muito conhecida por ser uma das mais aclamadas artistas da Broadway. No seriado ela vive Gloria Windsor, a diretora da Orquestra, a razão da trama, quem precisa estar com os pés no chão e muitas vezes ser vista como vilã ou capitalista no meio de tantos artistas. Malcolm McDowell também faz parte do elenco e é um grande ator que ficou conhecido na década de 70 por sua atuação em “Laranja Mecânica”. Ele dá vida ao antigo maestro da companhia, Thomas Pembridge, que fica um pouco sem rumo ao se “aposentar” e chega a competir com o atual maestro. As cenas entre esses três grandes nomes são maravilhosas, atuações impecáveis. Claro que o elenco restante é muito bom e as participações de outros artistas ao longo das temporadas também. Não seria uma série tão boa com outras pessoas atuando.
A trama é baseada em fatos reais
“Mozart in the Jungle” não é uma história qualquer inventada por roteirista sem nenhum embasamento, é inspirada no livro “Mozart na selva: Sexo, Drogas e Música Clássica” da oboísta Blair Tindall, que conta os bastidores da Filarmônica de Nova York durante as décadas de 80 e 90. São narrações regradas ao que o próprio traz, sem nenhuma restrição e sem tentar livrar o nome de ninguém da época. O seriado também trata de assuntos polêmicos e mostra que nem só de música vivem os membros da orquestra. Durante um período acontece uma greve dos músicos que tentam entrar em acordo com a diretoria para possuírem maiores direitos, casais se formam e desmancham o tempo todo durante as temporadas, quase todos utilizam algum tipo de droga, e existe apenas algo em comum: o amor pela música.
Outro ponto positivo da produção é a saída da mesmice, pois cada temporada foca em algo diferente e no cenário também: na primeira foi Nova York, na segunda o México, na terceira a Itália e na próxima será o Japão. Sim, a série está chegando a sua quarta temporada e fãs aguardam ansiosamente pela data de estreia, que será no dia 16 de fevereiro no streaming Amazon, no Brasil a série é exibida no canal fechado Fox Life e todas as temporadas estão disponíveis no Now da NET. Se você ainda não assistiu essa preciosidade, tem duas semanas para maratonar e ficar em dia, afinal pelo menos 5 motivos você já tem para se apaixonar pela série.
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