Autor de “SKET DANCE” volta pra fazer seu nome, novamente, desta vez com “Witch Watch”
Estreando dia 6 de abril mundialmente, “Witch Watch” era um dos de anime títulos mais aguardados da temporada. Será que a fórmula de bruxinha atrapalhada já encheu, ou ainda dá um caldo? Confira nossa crítica abaixo com as primeiras impressões — até o segundo episódio — de praxe sem spoilers.
A concorrência não estava das melhores, mas…
Na nossa lista de principais apostas para a temporada de animes da Primavera de 2025, “Witch Watch” não só atendeu as expectativas como salta para número um de nossa lista de melhores novidades de 2025, apenas por enquanto.
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Sabemos que esta é uma proposição ousada, afinal, temos mais um anime aguardadíssimo sendo lançado em paralelo, “Lazarus”, cujas expectativas vieram no pacote do envolvimento de Shinichirou Watanabe no projeto — mas, com uma temporada fraca e com “Lazarus” sendo momentaneamente disponível apenas com o abominável áudio em inglês — que é a pior coisa que já aconteceu com os otakus desde o vírus de “Sword Art Online” (2012) — a concorrência não está lá essas coisas.
Do outro lado do ringue temos “Witch Watch”, pelo qual muitos não davam nada, mas saiu na frente por sua espirituosidade após somente dois episódios no ar. Um pouco de contexto: além de distribuído pela Crunchyroll, ele está disponível na Netflix, uma plataforma que atinge outros públicos e tem ajudado a impulsioná-lo ainda mais. Aproveitando, até o momento apenas com áudio original, a dublagem chegará na Netflix três semanas após a exibição de cada episódio, respectivamente.
Mágica do slice-of-life

Era questão de tempo para mais esse título da Shounen Jump ser adaptado, e veio em boa hora. Do mesmo criador de “SKET Dance”, vemos que mesmo após anos com uma publicação de muito sucesso, o autor ainda tem mesmo o talento para contar besteirol escolar através de personagens excêntricas.
E excentricidade não falta aos protagonistas: Nico é uma bruxa, e Morihito (“Mori“) é um oni que acaba se tornando familiar da garota, que é também sua amiga de infância. Com ambos negando seus sentimentos a sua maneira — ela com dificuldades de lidar com sua paixão pelo rapaz, e ele cético em se abrir com outros sobre sua origem ou se envolver nas trapalhadas da amiga — já bastaria ficar por aí.
Mas o elenco de apoio é interessante, arrancando até mais risadas que o power couple em negação. Nossa favorita, até o momento, é a professora otaku em constante autoconstrangimento por querer esconder seus interesses e soar descolada para os alunos. Completamente ridículo — e amamos.
Com animação a cargo do Estúdio Bibury, o leitor está prestes a nos dizer que acabamos de inventar esse nome, até porque ele não coleciona outros títulos muito memoráveis, porém esperamos que pegue trabalhos de mais destaque daqui para frente. Isto porque, destarte não ter um quê de genialidade, ela é consistente, charmosa, e sabe usar bem recursos gráficos para potencializar o humor.
O principal exemplo de empenho está na abertura que é um absoluto primor; parece até que investiram todas as energias dela e perderam o pique depois — apesar de manterem o nível no ótimo. Boas aberturas contam a trama e ditam o tom, algumas produções tentam só passar na média, mas não tornam o show tão memorável.
Ah, e não poderíamos deixar de falar da música pelo duo YOASOBI, que está praticamente só em trabalhos marcantes e coleciona alguns anisons queridinhos dos aficionados, como em “Beastars”, “Oshi no Ko”, “Frieren”, “Monogatari”, e outros.
Nossa principal preocupação é o desenvolvimento. Não conhecemos o mangá, e acreditamos que é fácil se perder escolher segmentos ruins, faltando bom material, ou batendo em uma mesma tecla por falta de timing. Seja qual for o motivo para se perder na piada, o segundo episódio apresenta um crescimento considerável frente ao primeiro — mais módico e introdutório — e o restante da série há de ser brilhante se se manter no mesmo patamar.
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Frente a nossas primeiras impressões, vale sempre dizer que elas tem prazo de validade e podem azedar igual leite no sol. Mas o que vimos até aqui? Hemos de tirar o chapéu.
Novos episódios chegam aos domingos nos streamings da Crunchyroll e Netflix.
Imagem Destacada: Divulgação/Netflix (via TMDB)

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