Com a estreia de “Cinquenta Tons Mais Escuros“ – o segundo da franquia baseada nos livros de E.L. James – no último dia 10, muito se tem falado sobre o erotismo no cinema e o papel das mulheres nesse tipo de produção. Sem entrar em questões mais polêmicas, o filme vem sendo criticado, sobretudo, pelas cenas fracas de sexo, roteiro ruim e atuação insossa dos protagonistas.
Então, especialmente para aqueles que curtem um filme sensual sem ser exatamente pornográfico, e que prezam pela qualidade, seguem 5 produções que valem a pena assistir.
Q (Desire), 2011, de Laurent Bouhnik
Uma jovem chamada Cecile muda a vida das pessoas de uma cidade deteriorada com seu comportamento nada convencional. O filme encaixa perfeitamente na definição “sexy sem ser vulgar” e a química entre Cécile (Déborah Révy) e Matt (Didi Gowan) é imensa, tornando o filme obrigatório para quem ama o estilo.
Jamon, Jamon, 1992, de Bigas Luna
Penélope Cruz e Javier Bardem (casados na vida real) são os protagonistas desse belíssimo filme espanhol do diretor Bigas Luna (ele que é cheio de filmes super sensuais). Na trama, a personagem de Penélope, Sylvia, engravida do namorado, para desespero da família do moço. Para desandar o relacionamento, a família contrata Raul (personagem de Bardem) para seduzir Sylvia.
As idades de Lulu (Las edades de Lulu), 1990, de Bigas Luna
Mais um da parceria de Bigas Luna com Javier Bardem, a produção mostra as descobertas sexuais de Lulu, vivida por Francesca Neri, desde a adolescência até a fase adulta. A personagem experimenta de tudo um pouco, de sadomasoquismo a orgias. O filme tem um roteiro interessante, as cenas são bem dirigidas e é um clássico do erotismo de alto nível.
Crash, 1996, de David Cronenberg
David Cronenberg é extremamente doido de pedra excêntrico e, por isso mesmo, amado por muitos. O que faz esse filme especial além do belíssimo James Spader bem antes de Blacklist é o roteiro, apimentado de um jeito nada convencional: personagens cheios de taras estranhas, situações inesperadas e muitas cenas quentes bem fora do comum.
Deite comigo (Lie With Me), 2005, de Clement Virgo
Lie with me é canadense com carinha de filme europeu – jeitão de filme cult, cenas sensuais bonitas e personagens ao mesmo tempo carismáticos e desvairados. O plus fica por conta da trilha sonora maravilhosa.
Sempre bom ressaltar que a lista, por ser de produções que substituem “50 tons”, é de filmes com cenas de sexo heterossexual. Claro que existem outros excelentes filmes voltados para o público LGBT, como “Nine Songs” e outros. Ficou faltando algum filme que merecia destaque?
Por Thais Isel