Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: The Discovery

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
28 de abril de 2017 3 Mins Read

The discovery 0Um filme sobre a moralidade do pós-vida a la – em partes – Saramago. É esse o tema do filme “The Discovery”, dirigido e escrito por Charlie McDowell e co-escrito por Justin Lader.

Sua história narra a vida de Will Harbor (Jason Segel) e Isla (Rooney Mara) um ano após ser cientificamente provado ao mundo que a alma existe e ela vai a algum lugar, seguindo daí uma onda de suicídios.

O filme mostra em palavras sua estética já em seu início, Isla diz: “estamos fora de temporada” (off season). O outono marca a estação/ temporada – mais precisamente season – para cores sóbrias e uma luz branca exacerbante. Todo o figurino segue a regra de tais questões, dando a atmosfera necessária para introduzir aos olhos a questão principal do filme: “viver está fora de moda”. Isto é, na ampla tradução da palavra season: temporada.

Logo no início nada parece abalar o cientista que descobriu tal fato. A verdade acima de tudo, ainda que muitas pessoas não aguentem tal verdade. Ele não é responsável pelas vidas alheias. De fato, é apenas o mensageiro. O culpado seria a religião ou mesmo a incerteza e o sofrimento do mundo físico. Bastou a certeza da alma para que as pessoas pulassem no abismo do desconhecido. Era o fator para deduzir que as suas fés estavam certas, apesar de que o destino ainda não estivesse provado. Apenas se havia mostrado que íamos a algum lugar. Qual destino? Esse é o mistério que ataca o cientista em seu próximo passo.

A questão do pós-vida não só mostra que pessoas não apenas vivem para o ultra-mundo como Nietzsche se cansa de dizer em grande parte da sua obra, mas que negariam a própria vida – não só em não a vivendo em seu máximo – ao se matarem. Seria esse o máximo da baixeza humana: a fuga de si. No fundo, o que corrompe as questões de se viver a vida é pensar que há um destino para a humanidade, para o indivíduo, para a alma. A vida, ainda que com a alma e um pós-mundo, é a vida física e não-física.

The discovery 02

Isla é a protagonista como pouco ou nunca se vê na televisão e cinema. Netflix acerta muito em não ter, em certa medida, que dar satisfação ao público. Longe de alguém embelezado ou sexualizado – assim como no caso de Will – temos diante de nós personagens bem reais e marcados por tragédias pessoais. São pessoas com histórias, não abstratas; com cicatrizes, não sonhadoras. O pé no chão e – principalmente – a sombra da descoberta paira sobre seus rostos. Carregam a morte em si e lá, neste vazio, se encontram.

A direção é bem interessante, apesar de não se propor a inovar em algumas questões estéticas. Ressalvas, no entanto, para a atuação que em sua simplicidade alcança o público. O mesmo vale para a cenografia, máquinas de alguma maneira antigas e sem LEDs ou luzes dão continuidade à sobriedade e ao ar soturno do filme.

Inesperadamente, “The Discovery” ainda nos mostra mais de nós mesmos no fim de sua história e Netflix continua acertando em seus filmes originais. Mais do que mostrar uma questão para a humanidade, mostra as questões que escondemos dentro de nós mesmos e, saindo do padrão de que não se discute sobre religião, futebol e política, põe outra questão tão mais tabu que pouco é discutida ou trazida como opção: a morte; e vale a pena com a certeza da continuidade?

Por Paulo Abe

Reader Rating0 Votes
0
8.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Netflix

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

18191307 1884187728497078 527308251 n
Anterior

Overdose Indie: Imagine Dragons, Fall Out Boy, Phoenix, Foster The People e os lançamentos da semana

12742248 1316265278400022 6588190325241173524 n
Próximo

Entrevista com Marcelo Caldas: produtor executivo do Projeto Grandes Mestres

Próximo
12742248 1316265278400022 6588190325241173524 n
28 de abril de 2017

Entrevista com Marcelo Caldas: produtor executivo do Projeto Grandes Mestres

Anterior
28 de abril de 2017

Overdose Indie: Imagine Dragons, Fall Out Boy, Phoenix, Foster The People e os lançamentos da semana

18191307 1884187728497078 527308251 n

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    MC Cabelinho no The Town
    The Town 2025 | MC Cabelinho Agita os Fãs e Abusa das Interações
    Amanda Moura
    Foto aérea do palco principal do The Town, o Skyline, no dia teste do evento.
    The Town 2025 | São Paulo se Transforma em Cidade da Música a Partir Deste Sábado
    Joanna Colaço
    Jenna Ortega de lado como Wandinha, e Emma Myers sutilmente virada para o lado com o uniforme de Nunca Mais, encarando-a, como a personagem Enid Sinclair. Wandinha e Enid estão com corpos trocados, razão pela qual Enid é na verdade Wandinha e está a encarando profundamente.
    Wandinha | 2ª Temporada Diverte, Mas Entrega Mais do Mesmo
    Nick de Angelo
    Dragão em palco com pirotecnia sendo testada no dia teste do The Town 2025.
    The Town 2025 | Dia Teste Mobiliza Superprodução em Clima de Esquenta
    Nick de Angelo
    Fotografia em preto e branco usada como material promocional para 'Nouvelle Vague', filme de 2025.
    49ª Mostra de Cinema em São Paulo Exibirá os Dois Novos Filmes do Diretor de Antes do Amanhecer
    Rodrigo Chinchio

    Posts Relacionados

    Jenna Ortega de lado como Wandinha, e Emma Myers sutilmente virada para o lado com o uniforme de Nunca Mais, encarando-a, como a personagem Enid Sinclair. Wandinha e Enid estão com corpos trocados, razão pela qual Enid é na verdade Wandinha e está a encarando profundamente.

    Wandinha | 2ª Temporada Diverte, Mas Entrega Mais do Mesmo

    Nick de Angelo
    5 de setembro de 2025
    Fotografia em preto e branco usada como material promocional para 'Nouvelle Vague', filme de 2025.

    49ª Mostra de Cinema em São Paulo Exibirá os Dois Novos Filmes do Diretor de Antes do Amanhecer

    Rodrigo Chinchio
    5 de setembro de 2025
    Na esquerda e mais ao fundo: Ben Kingsley e Helen Mirren, que segura o quadro, e à direita do quadro e mais à frente Pierce Brosnan. Atores interpretam seus personagens em "O Clube do Crime das Quintas-feiras", da Netflix, e estão ao lado de um quadro verde com mapa mental para resolução criminal, cheio de colagens, e olham para um mesmo ponto do outro lado da tela.

    O Clube do Crime das Quintas-feiras | Mais Um Filme da Netflix, Dessa Vez Com Um Elenco Estelar

    Roberto Rezende
    1 de setembro de 2025
    Liam Neeson vestindo kilt, roupa social e gravata, empunhando um pirulito gigante colorido como se fosse uma arma de arremesso no reboot de 2025 de "Corra Que a Polícia Vem Aí".

    Corra Que A Polícia Vem Aí | Mais Um Reboot/Continuação que Volta Para Desafiar o Tempo e a Memória

    Roberto Rezende
    1 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon