A Saga Mad Max | Recapitulando

Na Expectativa da Estreia de Furiosa

Furiosa, prequel que vai mostrar a infância e formação a ferro e fogo da Imperatriz que roubou os corações dos cinéfilos (e o filme) em Mad Max – Estrada da Fúria, está prestes a estrear nos cinemas do mundo inteiro.

A Woo Magazine esteve no palco da CCXP23 em dezembro (matérias nesta lista), quando o trailer da mega produção Furiosa foi lançado ao mundo em primeira mão junto com o diretor George Miller e os astros Chris Hemsworth e Anya Taylor-Joy (a Furiosa em pessoa) e faremos aqui, uma recapitulação da franquia Mad Max para situar os espectadores no mundo apocalíptico criado em torno da figura de Max Rockatansky, policial implacável em uma terra sem lei nem misericórdia, que arrebatou o mundo do cinema e gera fascínio até hoje.

O astro Mel Gibson, protagonizou os primeiros filmes e consolidou o personagem na cultura pop, além de construir toda sua carreira em torno das características mostradas nesse clássico.

Depois do trailer dessa nova protagonista, vamos à saga.

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Mad Max – 1980 – Há 45 anos, o mundo não estava preparado para o que George Miller apresentou nesse primeiro filme.

Ausência da lei, terras dominadas por gangues de motoqueiros selvagens em um cenário de devastação e desesperança em que ser um homem da lei, é mais perigoso do ser um cidadão comum.

Nesse cenário, após ataques fatais ao seu parceiro e sua família, Max Rockatanski, entra em seu veículo Interceptor (um Ford Falcon XB) e sedento de fúria e vingança, vai atrás dos criminosos para tomar a justiça com as próprias mãos.

Travellings de câmera absurdos e imitados até hoje, closes nervosos e reveladores nos personagens até seu destino final, cenas de ação de alto impacto filmadas no espetacular e fotogênico deserto australiano e o cartão de visita do visionário diretor, estão todos nesse petardo em forma de filme, sucesso de crítica e público no mundo inteiro e claro, que deixou os espectadores sedentos por mais.

Mad Max 2 – A Caçada Continua – 1981 – Não demorou muito e George Miller realizou a continuação do seu sucesso cinematográfico, agora estendendo o que se tornou essa terra apocalíptica, neste mundo em que falta de água, combustível, civilidade e o básico para sobreviver.

Max agora um nômade selvagem desde o final do filme anterior, chega em um acampamento itinerante e pacífico, onde pretende se aproveitar e roubar combustível, mas acaba se juntando aos locais para batalhar contra gangues de criminosos que querem roubar e barbarizar essa comunidade.

As cenas de ação se tornam mais insanas e o escopo bem maior foi criado pelo diretor e seus colaboradores, numa caçada implacável em que o destino de todos os personagens que aparecem no filme, estão em perigo.

É lutar ou morrer e Mel Gibson, traz até então sua melhor interpretação de Max nessa rara continuação que é melhor que o filme anterior.

Vídeo/Divulgação: Warner Bros. Entertainment

Mad Max – Além da Cúpula do Trovão – 1985 – Terceiro filme da franquia e último com Mel Gibson, com Max capturado e levado a uma das diversas cidades devastadas, onde por um acordo e tramoia com a governante do lugar, Titia Entity (a saudosa e magnífica cantora e megastar, Tina Turner) é transformado a contra gosto em um gladiador, onde deve lutar na traiçoeira Cúpula do Trovão.

Após um inusitado ato de misericórdia, Max é abandonado no deserto e encontrado por uma versão apocalíptica dos Garotos Perdidos de Peter Pan, onde é tratado como um comandante lendário que os levará de volta aos seus pais.

Esse filme tem um tom mais aventuresco e não é tão violento quanto os outros, mas evolui o personagem de Max para um protetor, ao invés de um selvagem pensando apenas em sua sobrevivência.

As cenas de ação bombásticas estão lá, mas agora um pouco mais diluídas.

Vale a pena ver o videoclipe damaravilhosa canção tema cantada por Tina Turner, sucesso mundial e concorrente ao Oscar, We Don’t Need Another Hero, mais um clássico dessa artista excepcional.

Mad Max – Estrada da Fúria – 2015 – Aqui a história é totalmente diferente! George Miller retorna com todo seu talento em um espetáculo maravilhoso de som, imagens e fúria, com Max envolvido em uma fuga de cativas do lugar dominado com mão de ferro por um senhor da guerra vingativo e incansável, Immontan Joe, que junto com os seus asseclas, as perseguirá e à Max, até o fim do mundo.

É nesse comboio de fugitivos que conhecemos a líder inconteste e verdadeira protagonista do filme, A Imperatriz Furiosa da majestosa atriz Charlize Theron, numa surpreendente demonstração de força e sensibilidade que só uma guerreira pode demonstrar, contrastando com o ceticismo e fatalismo de um Mad Max, agora interpretado por um ofuscado Tom Hardy, substituto de Mel Gibson.

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A força das imagens desse filme, misturando efeitos práticos com digitais, em uma caçada mortal de velocidade absurda, com carros turbinados e retorcidos em aço, é algo nunca antes mostrado na saga e nas telas do Cinema.

Vencedor inesperado, mas muito merecido de 6 Oscar técnicos (para se ter a ideia do nível de excelência), é até hoje considerado um dos melhores filmes de ação de todos os tempos, com sequências logísticas e de stunts dos dubles inacreditáveis e com altos riscos, não raro se acha nas redes socias o meme ou a brincadeira de que Estrada da Fúria ainda é o melhor filme do ano desde 2015 até os anos recentes…

Um triunfo cinematográfico que trará neste ano um novo capítulo em Furiosa, um dos filmes mais esperados do ano.