Já podemos dizer com toda certeza que 2021 foi o ano das minisséries. O formato vem se revelando como um dos queridinhos do público, principalmente pela rapidez na conclusão das histórias. Confira nossa lista com as seis melhores minisséries de 2021:
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WandaVision
A série foi a primeira da Marvel a estrear no Disney+, na chamada fase 4 do UCM. E a forma inovadora como a realidade alternativa criada por Wanda Maximoff foi desenvolvida conquistou mesmo o público e crítica. A vida aparentemente perfeita de Wanda (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany) numa sitcom televisiva aos poucos se mostra muito mais que isso. Além disso, os acontecimentos da série têm influência direta nos próximos filmes da Marvel no cinema, como “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”. Por tudo isso, a série foi indicada a oito Emmy Awards e dois Globos de Ouro.
Mare of Easttown
A história da amargurada detetive Mare Sheehan (Kate Winslet) da pequena cidade de Easttown que investiga um assassinato local ao mesmo tempo em que sua vida está um caos, foi sucesso absoluto de público e crítica da HBO em 2021. Isso muito em função de mais uma grande atuação de Winslet e um roteiro bem desenvolvido com ótimo elenco de apoio. O elenco contou ainda com Jean Smart como a mãe de Mare, Evan Peters como seu parceiro de investigação Colin Zabel, Guy Peirce como Richard Ryan, um professor de redação por quem Mare se interessa e ainda Julianne Nicholson, a melhor amiga de Mare desde a infância. A alta qualidade do elenco foi coroada com 3 prêmios Emmy para Kate Winslet, Evan Peters e Julianne Nicholson.
Maid
A minissérie “Maid” conta uma história real e lança uma luz importante na questão da violência doméstica, especialmente contra as mulheres. Inspirada na vida de Stephanie Land, a série conta a história de Alex (Margaret Qualley), uma mulher que decide trabalhar como empregada doméstica para escapar do abuso psicológico que sofria do marido Sean (Nick Robinson) e recuperar a guarda filha. Além das dificuldades financeiras e da burocracia dos sistemas governamentais de apoio às vítimas, Alex ainda precisa lidar com sua mãe bipolar Paula, magistralmente interpretada por Andie McDowell. Mais um grande sucesso da Netflix.
It’s a Sin
A minissérie da HBO Max trata de um tema que já foi um grande tabu: o HIV/AIDS. E a história se desenrola exatamente na época em que a doença saiu de controle, acompanhando a vida de um grupo de jovens gays entre 1981 e 1991 no Reino Unido. Embora fictícia, a história certamente traz temas que fazem parte de diversas histórias reais dos LGBTQIA+ tanto naquela época quanto hoje em dia. Solidão, estigmas e preconceitos estão entre esses temas. “It’s a Sin” é uma obra essencial não apenas para falar do passado, mas também para entendermos uma realidade que ainda existe.
The Underground Railroad
Baseada no romance de mesmo nome de Colson Whitehead, essa minissérie trata de um tema cada vez mais necessário: o racismo. E a adaptação de Berry Jenkins (“Moonlight”) não faz concessões, apresentando uma narrativa lenta e pesada sobre o tema. Respeitando bastante o livro, a série acompanha a trajetória da escrava em fuga Cora (Thuso Mbedu), que usa a ferrovia subterrânea, que dá nome à produção, para tentar se assentar em lugares diferentes do sudeste dos EUA, com um caçador de recompensas (Joel Edgerton) sempre tentando pegá-la. A série não é para qualquer um, mas apresenta um retrato duro da escravidão nos Estados Unidos.
Missa da Meia Noite
A parceria de Mike Flanagan com a Netflix nos deu mais uma bela minissérie em 2021. “Missa da Meia Noite” conta a história da chegada de um jovem sacerdote carismático (Zach Gilford) fazendo milagres de cura, reacendendo o fervor religioso de uma cidade isolada e desesperada por fé. Mas é claro que não demora muito para o clima de mistérios tomar conta, e aos poucos o líder religioso vai apresentando “habilidades” que vão além da fé. A série tece uma narrativa plural sobre fé, vida e morte, evidenciando todas as motivações humanas ao redor desses temas. Inclusive, a personagem Erin Greene (Kate Siegel) traz uma fala muito poderosa sobre vida e morte. Mais uma grande obra de Flanagan.
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