Objetivo é retirar cenas sobre acusações de abuso sexual
Originalmente marcada para estrear em março de 2025, a cinebiografia de Michael Jackson, Michael, teve um adiamento de mais de seis meses, sem que houvesse uma justificativa por parte da Lionsgate. Agora, parece que o motivo veio à tona. De acordo com o Puck (via Omelete), o terceiro ato inteiro do filme será todo reescrito e refilmado eliminando da trama as acusações de abuso sexual de menores contra o cantor.
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Em 1993, Jackson foi acusado de molestar o menino Jordan Chandler, na época com 13 anos, levando os representantes do astro a um acordo de US$ 20 milhões com a família do garoto para que o processo judicial não fosse adiante. Ocorre que esse acordo determina que os Chandlers não devem ser citados em nenhuma dramatização da história do cantor. O espólio de Jackson certamente não lembrou desse detalhe, ou não comunicou ao estúdio.
Ainda de acordo com Puck, o filme começa e termina em 1993 durante as investigações e todo o terceiro ato abordaria o escândalo, daí, essas cenas de Michael precisarão ser refeitas do zero.
Segundo a matéria, as cenas que serão cortados mostram representante de Jackson, John Branca (interpretado por Miles Teller) e o advogado sensacionalista Johnnie Cochran (Derek Luke) discutindo se o acordo é o melhor caminho, assim como uma encenação de Jackson ouvindo a fita, que na época foi usada como prova no tribunal, de seu pai ameaçando usar as acusações para destruir a carreira do filho.
Como parte do clímax, haveria uma cena em que Michael Jackson precisa se despir para ser revistado pelas autoridades policiais, fato que o traumatizou, levando-o a gravar um vídeo de desabafo.
O Puck diz, ainda, que o erro veio da família Jackson. O produtor do filme, Graham King (responsável por Bohemian Rhapsody, cinebiografia da banda Queen) havia ganhado sinal verde do próprio Branca. O estúdio descobriu o acordo com os Chandlers quando o Financial Times reportou, em setembro passado, que Branca fez pagamentos secretos para silenciar acusadores, e os produtores buscaram saber mais.
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Michael tem direção de Antoine Fuqua (Dia de Treinamento, O Protetor) na direção. Além de Teller (Top Gun: Maverick) como Branca e Cochran no papel de Luke, o elenco traz Jafaar Jackson, sobrinho de Michael, interpretando o rei do pop, e Colman Domingo, indicado ao Oscar por Sing Sing, vivendo Joe Jackson, pai de Michael e que empresariava os filhos no Jackson 5 com mãos de ferro.
O espólio de Jackson já havia concordado em financiar qualquer refilmagem, o que, ao que tudo indica, precisará fazer. A intenção de todos é manter a data do filme em 3 de outubro de 2025.
Imagem Destacada: Divulgação/Sony Music
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