Investimento pela Lei Rouanet é o primeiro projeto da Netflix no país
A Netflix será parceira no projeto de restauração, modernização e ampliação do complexo arquitetônico da Cinemateca Brasileira. A plataforma investirá R$ 5 milhões na modernização da sala de exibições Oscarito, contemplando melhorias na tela, no sistema de som, na entrada do espaço e na acessibilidade.
Este é o primeiro projeto da empresa no Brasil por meio do mecanismo de incentivo cultural da Lei Rouanet. Apesar do investimento, o nome da sala será mantido, sem a inclusão da marca da Netflix.
Segundo a empresa, a contrapartida poderá envolver o uso da sala e de outros espaços para eventos, workshops e treinamentos com roteiristas e produtores. “Estamos honrados em contribuir para a revitalização desse espaço tão importante para o cinema brasileiro. Esperamos que essa iniciativa inspire outras empresas a apoiarem a preservação do patrimônio audiovisual do país”, afirmou Elisabetta Zenatti, vice-presidente de conteúdo da empresa no Brasil.
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A parceria com a Cinemateca Brasileira surgiu após uma iniciativa da própria instituição, que buscou a gigante do streaming inspirada em um projeto semelhante realizado pela plataforma na Cinémathèque, na França. Desde 2023, a empresa é a principal mantenedora da instituição francesa, em um acordo que se estende até 2026.
Revitalização em grande escala
A modernização da sala Oscarito faz parte de um plano mais amplo de revitalização da Cinemateca Brasileira, que busca recursos junto ao setor privado e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto totaliza R$ 29 milhões em investimentos. Além do aporte da companhia, o Itaú, já parceiro do acervo, contribuirá com R$ 1 milhão. A instituição também aguarda a liberação de R$ 10 milhões do BNDES, o que permitirá o início das obras.
Maria Dora Mourão, diretora-geral da Cinemateca Brasileira, destaca a importância do apoio privado na preservação da memória cinematográfica. “A preservação audiovisual ainda não recebe a atenção necessária. A iniciativa da Netflix não apenas fortalece a Cinemateca, mas também traz visibilidade para essa causa fundamental”, afirma. Segundo ela, a instituição segue em negociações com outras empresas para garantir a continuidade do projeto.
Mariana Polidoro, diretora de políticas públicas da marca, reforça o compromisso da plataforma com o setor audiovisual brasileiro. “Este projeto demonstra nossa corresponsabilidade como empresa privada em apoiar e respeitar o legado da produção nacional, contribuindo para seu desenvolvimento e preservação”, destaca.
*Com informações do Meio & Mensagem
Imagem Destacada: Divulgação/Cinemateca Brasileira
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