Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (2): Mãe

Avatar de Oswaldo Marchi
Oswaldo Marchi
21 de setembro de 2017 4 Mins Read

21935301 1744487869178953 302661407 n

Quando foi iniciada a divulgação de “Mãe!”, o novo filme de Darren Aronofsky, muito se falou sobre a sua similaridade com “O Bebê de Rosemary” (1968), de Roman Polanski. Um dos posters do primeiro era um óbvio tributo ao segundo, e o seu trailer mostrava uma construção de enredo suspeitamente similar ao clássico do terror, o que deixou o público perplexo. Teria Aronofsky, famoso por seu estilo único e surrealista, como visto nos bem-recebidos “Cisne Negro”(2010) e “Requiem Para Um Sonho” (2003), se rendido a máquina de remakes e reboots hollywoodianos? Depois de assistir “Mãe!”, fica claro que esse é não é o caso, muito pelo contrário: a produção é possivelmente uma das mais experimentais do diretor.

A trama é sobre “mãe” (Jennifer Lawrence), uma jovem mulher que vive em uma casa no campo com seu marido (Javier Bardem), um poeta que está sofrendo de bloqueio criativo. A paz do casal é interrompida quando um homem misterioso (Ed Harris) aparece a sua porta e é convidado para entrar e passar a noite. Logo, mais estranhos começam a chegar na casa, e enquanto a aflição da protagonista com essas pessoas cresce, o escritor parece não se importar.

A história inicia como um clássico terror psicológico, deixando visível suas inspirações no filme de Polanski – é perceptível que o casal principal tem seus problemas logo de cara, e que o marido está um pouco confortável demais com os desconhecidos que perambulam pela casa –, mas o enredo toma reviravoltas que chegam rapidamente a níveis surreais e caóticos, mostrando-se ser bem distinto das obras que referencia. O resultado é um filme que preza bastante estilo e se destaca tecnicamente, mas que também tem sua parcela de problemas.

“Mãe!” não chega a ser exatamente um estudo de personagem, como outros filmes de Aronofsky, porque é mais focado em passar, através da visão da protagonista, uma série de acontecimentos surreais, do que em se aprofundar na psique da mesma. Porém, a direção faz um ótimo trabalho em deixar o telespectador entrar na mente da personagem enquanto ela reage a situação extraordinária na qual se encontra, transmitindo perfeitamente tensão e confusão.

rTi26DGOfFRAp7NMwzlvhO9UMm1

O longa inteiro é filmado na perspectiva de “mãe”, o que é alcançado não só pela utilização de planos subjetivos, mas também com uma câmera que se move junto com a personagem em planos longos, sempre a acompanhando de perto, como Aronofsky faz com Randy “The Ram” Robinson em “O Lutador” (2008). Close-ups no rosto da Jennifer Lawrence também são utilizados, talvez até excessivamente, para provocar esse efeito. Praticamente todas as cenas do filme são uma alternância entre o que a protagonista vê e a sua reação em plano fechado, o que é particularmente notável em momentos de diálogo: o clássico enquadramento “acima do ombro” é reservado para a principal, enfatizando que seu ponto de vista é o único sendo apresentado.

Essa introspecção é também bem aproveitada em momentos mais metafóricos, como quando vemos a interpretação visual de um poema que “mãe” lê sem escutar uma palavra do que está escrito.

Esse estilo é um dos principais contribuintes para o elemento de terror do filme, que é sentir o desespero e desamparo da personagem. Terror esse que é alcançado sem ficar apelativo em momento algum. Não têm uma quantidade absurda de barulhos estridentes adicionadas na pós-produção para obter sustos fáceis, como a maioria das produções do gênero adoram fazer.

Essa atmosfera de suspense só é possibilitada graças às atuações, principalmente, da dupla principal. Jennifer Lawrence consegue, apenas com seu rosto, dizer muito sem falar uma palavra, e Javier Bardem mantém um ar misterioso e distante em seu personagem que dá a impressão de ser, ao mesmo tempo, um velho conhecido e um completo estranho.

z5q5X3QUBW4W2SaprgPsWCnI6GJ

Porém, a produção não é perfeita. Uma das peculiaridades da trama que deve ser notada é a falta de nomes para os personagens, o que funciona bem com suas qualidades mais abstratas, mas que perde sentido na escolha de elenco, afinal, Jennifer Lawrence, Javier Barden, Ed Harris e Michelle Pfeiffer já são nomes suficientemente conhecidos para se passarem por anônimos. Esse tipo de abordagem causaria mais efeito com atores que ainda não são tão populares.

Em questão de narrativa, Aronofsky aposta em uma trama abstrata que levanta mais perguntas do que responde, o que acaba servindo tanto para bem quanto para mal. A adição de elementos bíblicos à história – o personagem de Javier Bardem é identificado apenas como “Ele” (o único crédito iniciando com letra maiúscula), além de alusões implícitas a pessoas e eventos sacros – a princípio parecem gratuitas, mas sob análise indicam que todo o enredo do filme é uma alegoria religiosa. Por mais que esse aspecto do filme seja realmente interessante, ele acaba se perdendo em suas próprias analogias, que passam mais um ar de aleatoriedade do que de sagacidade.

Além disso, o longa também sofre com o uso de efeitos digitais (principalmente o fogo computadorizado), que sabotam a imersão na história realizada pelo trabalho de cinematografia, e com a superficialidade da personagem principal, que não tem muitas características que não “interpretada por uma atriz famosa”.

No geral, “Mãe!” é uma produção que depende demais de suas metáforas para ser aproveitada como um terror ou suspense comum, mas mesmo assim ainda tem seus momentos tensos e é, sem dúvidas, bem feita, com um estilo único. É um filme que precisa de algum tempo para ser digerido e talvez precise de ser assistido mais de uma vez, mas que, gostando ou não, é inesquecível.

Reader Rating7 Votes
7.8
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Javier BardemJennifer LawrencemãeParamountTerror

Compartilhar artigo

Avatar de Oswaldo Marchi
Me siga Escrito por

Oswaldo Marchi

Publicitário formado no Rio de Janeiro, tem mais hobbies e ideias do que consegue administrar. Apaixonado por cinema e música, com um foco em filmes de terror trash e bandas de heavy metal obscuras. Atualmente também fala das trasheiras que assiste em seu canal do Youtube, "Trasheira Violenta".

Outros Artigos

PicaPau Destaque
Anterior

Saiba mais sobre Pica-Pau, o pássaro mais maluco dos desenhos animados!

Capital Inicial Rock In Rio
Próximo

MixTape No Rock In Rio: Capital Inicial e os hits que não podem faltar!

Próximo
Capital Inicial Rock In Rio
22 de setembro de 2017

MixTape No Rock In Rio: Capital Inicial e os hits que não podem faltar!

Anterior
21 de setembro de 2017

Saiba mais sobre Pica-Pau, o pássaro mais maluco dos desenhos animados!

PicaPau Destaque

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".
    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”
    Roberto Rezende
    Allison Janney como a presidente Grace Penn na terceira temporada de "A Diplomata", série da Netflix. Ela está no palanque oficial da Casa Branca, com rosto virado, vestida formalmente, uma bandeira dos EUA atrás, e há a legenda "Anúncio de estreia" em maiúsculo e o logo da Netflix, por se tratar de thumbnail de trailer.
    A Diplomata 3ª Temporada | Vem Aí o Maior Desafio da Protagonista
    Roberto Rezende
    Katy Perry
    The Town 2025 | 5 Curiosidades Sobre Katy Perry
    Nick de Angelo
    Colagem com duas fotos de apresentação do espetáculo "República Lee", em homenagem à obra de Rita Lee.
    República Lee — Um Musical ao Som de Rita | Um Tributo Cinematográfico em Forma de Peça
    Thiago Sardenberg
    Noel Gallagher, camiseta social branca levemente rosada, tocando guitarra em show dia 16 de agosto de 2025 em Dublin. Imagem colorida.
    Noel Gallagher Pode Estar Preparando Novas Músicas em Meio à Retomada Histórica do Oasis
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

    Roberto Rezende
    20 de agosto de 2025
    Criança de "A Hora do Mal" vista apenas por sua silhueta preta abrindo uma janela de noite, de costas.

    A Hora do Mal | Terror Grotesco Com Julia Garner e Josh Brolin Prende do Início ao Fim

    Pedro Mesquita
    13 de agosto de 2025
    Irmãos de "Faz de conta que é Paris" (2024) de braços dados com o pai fingindo estarem em uma viagem a Paris em um trailer. Estamos diante de uma paisagem campestre.

    Faz De Conta Que é Paris | O Afeto a Partir de Falta Dele

    Roberto Rezende
    13 de agosto de 2025
    Crianças em sala de aula em "A Hora do Mal", de cabeça para baixo. Um garoto, ao fundo, é o único de cabeça erguida, com um sorriso desconcertante e maquiagem à Coringa.

    A Hora do Mal | O Maior Terror É O Desconhecido

    Roberto Rezende
    12 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon