Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Detroit em Rebelião

Avatar de Lorena Freitas
Lorena Freitas
1 de outubro de 2017 4 Mins Read

b733bb99c3fbcf2996843c5cb1dcaff2 XLEstados Unidos, década de 60. Década considerada por estudiosos como período de efervescência de movimentos sociais no país, pautados na busca por condições de equidade. Desde de 1965 (e infelizmente até os nossos dias) o país viveu momentos críticos motivados por questões raciais, que enraizadas nos pilares sociais vitimou milhares de cidadãos (física, moral, psicologicamente) ao longo das décadas. E a cidade de Detroit, em Michigan, foi palco de um importante marco na história da luta negra por igualdade. E de forma muito sensível, informativa e voraz o longa “Detroit em Rebelião” narra alguns fatos significativos deste período.

A cidade já esvaziada de oportunidades vê a evasão da população branca e um pouco mais abastada, sendo um local onde boa parte dos moradores eram negros e pobres. A  polícia local (em sua maioria branca) tem natureza truculenta, especialmente quando se trata de perseguir (como é de se esperar) negros e negras. Na época era muito natural que jovens negros tivessem ao menos uma passagem policial. Isso fica muito claro já no começo do filme quando uma dezena de jovens são presos simplesmente por estarem promovendo uma festa para comemorar o retorno de um militar da guerra do Vietnã. Deter de forma abusiva o grupo na rua, de forma exposta, gerou a revolta dos moradores e foi o ponto de partida para o começo da rebelião. Exaustos da segregação social, essa parcela alijada passa a incendiar prédios, saquear lojas e reagir violentamente às investidas policiais.

Esse cenário tornou a cidade uma praça de guerra. Como é de se supor, a resposta do governo se deu de forma ainda mais violenta e extremamente higienista. O medo misturado ao imenso racismo fez com que muitos fossem assassinados ou seriamente feridos (estima-se que os confrontos mataram 46 pessoas e feriram mais de 2000). O abuso de poder que já existia se potencializou com a justificativa da “insegurança” frente aos injustamente considerados baderneiros.

DETROIT PUBLICITY STILL UDP 01113 FD ENG FLATTENED

Ao tratar de eventos históricos é muito simples pesar o estrago através de estatísticas. Mas por trás dos números existem diversas histórias que calam frente à barbárie. No longa o roteiro de Mark Boal somado à direção exata de Kathryne Bigelow conseguem ser muito felizes ao mostrar o impacto da sequência de fatos na vida dos negros na década de 60. Percorre do todas as gerações e suas frustrações e perdas. Conhecer um pouco alguns personagens cria uma relação empática, tornando o decorrer dos acontecimentos ainda mais agoniante ao expectador.

O foco principal de “Detroit em rebelião” se dá em torno do hotel que abrigava jovens majoritariamente negros que é invadido pela polícia devido à suspeita da existência de um atirador no local. O motivo inicialmente legítimo passa a se perder frente às diversas formas de violação aos direitos civis dos jovens “investigados”. E os desdobramentos desse caso vão tomando proporções cada vez mais indigestas.

O caso de 1967 mostra as profundas cicatrizes das questões raciais estadunidenses. Trazendo a questão para a realidade brasileira, é interessante pensar o quanto ainda estamos próximos do cenário caótico representado por Bigelow. Atualmente diversas outras viáveis compõem esse complexo jogo, e a mortalidade de jovens negros e periféricos mostra que a luta por igualdade de oportunidades ainda está muito longe de findar (se é que pensar nessa possibilidade poderia ser considerado sem cair no risco da utopia).

A direção de fotografia (Barry Ackroyd) conseguiu trazer às telas um cenário fidedigno aos registros históricos, mostrando o minucioso trabalho envolvido. E o elenco apresenta um trabalho inspirador, com destaque à Alguee Smith na pele de Larry, um cantor da (que futuramente se tornou famosa) banda The Dramatics; Jacob Latimore, vivendo o otimista e trabalhador Fred; John Boyega como o idôneo vigilante Dismukes; e Will Poulter como o policial racista Krauss. De forma geral, as atuações não apresentam exageros, estando no tom exato.

O ritmo também é um acerto da direção. As opções na narrativa fizeram com que as mais de duas horas de filme passassem sem torna-lo maçante. Do contrário: O tempo se mostrou coerente à quantidade de informações necessárias ao longa.

Não se trata somente de um filme de qualidade. Mas trata-se de uma contundente exposição de uma sociedade doente (que ainda prova de suas mazelas até os dias de hoje). O retrato de uma comunidade marginalizada contado com clareza, e uma sensibilidade dura – sensível na abordagem histórica e dura na verdade com que trata os abusos. Um soco na cara bem-vindo e necessário!

Reader Rating0 Votes
0
9.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

LutaRacismo

Compartilhar artigo

Avatar de Lorena Freitas
Me siga Escrito por

Lorena Freitas

Geógrafa por formação, bailarina por amor e crespa por paixão, Lorena é uma estudante carioca que passa a vida em busca de soluções capazes de melhorar a qualidade de vida. Como boa taurina: é boa de garfo (e como come!) e amante das artes. Por isso se aventura em danças e circos para deixar a vida mais leve! Tem uma cabeça grande que nunca para de trabalhar e divide aqui na WOO suas loucuras e delícias.

Outros Artigos

capa
Anterior

Crítica: Churchill

Dragon Ball GT
Próximo

Hora de soltar a voz! Aberturas de animes para cantar no karaokê

Próximo
Dragon Ball GT
1 de outubro de 2017

Hora de soltar a voz! Aberturas de animes para cantar no karaokê

Anterior
1 de outubro de 2017

Crítica: Churchill

capa

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Fábio Jr. em apresentação no Allure Music Hall em 2025, colagem de duas fotos com cantor no palco.
    Fábio Jr. Chega com Turnê “Bem Mais Que Meus 20 e Poucos Anos” em São Paulo
    Nick de Angelo
    Os três iniciais em "Pokémon: Legends A-Z": Chikorita, Tepig, Totodile, no meio de uma rua em Lumiose.
    Pokémon | Geração 10 e 11 Vaza e Próximo Jogo Será de Mundo Aberto
    Nick de Angelo
    Crise dos 7
    Crise dos 7 | A comédia que transforma a crise do amor em gargalhada chega ao Rio de Janeiro
    Press
    Música e Moda
    A Influência da Música nas Tendências da Moda Brasileira
    Lalla
    Tatsumaki no primeiro episódio da terceira temporada de 'One Punch Man'.
    One Punch Man | Abertura da 3ª Temporada Anuncia Que O Anime Vem Aí (Até Que Enfim!)
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.

    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático

    Roberto Rezende
    12 de outubro de 2025
    Imagem Filme Bugonia

    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos

    Rodrigo Chinchio
    12 de outubro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!

    Pedro Mesquita
    12 de outubro de 2025
    Diane Keaton em "O Natal dos Coopers"

    Morre a Atriz Diane Keaton Aos 79 Anos

    Amanda Moura
    11 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon