Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Filhas do Sol

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
26 de junho de 2019 3 Mins Read

Filhas do SolO mundo é paradoxal: se por um lado há uma grande luta para que as demandas feministas sejam atendidas, o que significa mais igualdade e respeito, por outro, a taxa de feminicídios teima em subir ano a ano, e países com visões deturpadas de suas religiões tratam as mulheres como escravas inferiores, em sociedades extremamente misóginas dominadas pelo patriarcado. Há situações que é preciso ir à guerra em prol da liberdade feminina. É isso que mostra “Filhas do Sol”, da cineasta Eva Husson, ao seguir um grupo de guerrilheiras que lutam contra a opressão do ditador Bashar al-Assad.

Essas mulheres Curdas possuem um passado de barbárie, principalmente sua líder Bahar (Golshifteh Farahani), que teve os homens de sua família massacrados e foi vendida junto da irmã como escrava sexual. Assim que consegue fugir, Bahar entra para um grupo de resistência e descobre que o seu filho ainda está vivo. O roteiro da própria Husson traz os traumáticos acontecimentos em flashbacks, ao mesmo tempo que acompanha a missão de tomar um vilarejo das forças do governo. Bahar tem especial interesse nesse local porque ali há uma escola infantil onde pode estar seu filho. Tudo é acompanhado por Mathilde (Emmanuelle Bercot), uma veterana jornalista e fotógrafa de guerra. Mathilde também sente na pele o sofrimento de estar longe da filha e do marido.

Evidentemente, há cenas de conflitos e tiros são disparados, porém não é do interesse de Husson apelar para o “glamour” da guerra e transformar as personagens em heroínas invencíveis. São nos diálogos que o filme tira a sua melhor matéria prima, proporcionando comoção com a história de sua protagonista. Essa guerreira é a inspiração para as outras e lidera sua tropa com um discurso que termina com a forte frase: “La Femme, la Vie, la Liberté”, claro que dita em árabe, mas repetida em francês no final do filme.Filhas do Sol 3A ótima atuação de Farahani, que parece carregar todo o sofrimento nas costas, é primordial para a imersão naquele mundo, expondo tristeza em um semblante de alerta e dor. O ambiente ajuda a atriz em sua performance, já que o palco é um amontoado de destroços que sobraram das antigas cidades. A beleza daquelas mulheres iluminadas pelo sol sempre presente contrasta com a poeira, a fuligem e o sangue que as cercam, e por isso o título “Filhas do Sol” não poderia ser mais adequado.

É delas que emana os últimos raios de esperança em uma terra devastada. Seja por sua coragem de enfrentar um inimigo cruel ou pelo fato de ser delas a responsabilidade de carregar a vida de uma nova geração que pode acabar com a barbárie (uma das combatentes dá à luz em meio ao caos). Como mensagem, o longa é poderoso, como cinema pode incomodar o fato de ser arrastado em seu primeiro e segundo ato e por ter algumas encenações de batalhas mal executadas. Nada que tire a importância de uma obra que se propõe mostrar um lado pouco conhecido de uma guerra que parece não ter fim.

Filme visto durante o Festival Varilux de Cinema Francês


Imagens e Vídeo: Divulgação/ California Filmes

Reader Rating1 Vote
7
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaGuerra

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

4775431.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx
Anterior

Crítica: O Olho e a Faca

65320991 2104590259835377 3021673715105529856 o
Próximo

Saiba tudo que rolou no evento de pré-estreia de “Annabelle 3: De Volta Para Casa”

Próximo
65320991 2104590259835377 3021673715105529856 o
27 de junho de 2019

Saiba tudo que rolou no evento de pré-estreia de “Annabelle 3: De Volta Para Casa”

Anterior
25 de junho de 2019

Crítica: O Olho e a Faca

4775431.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Fotografia de mural grafitado com criança sorrindo. Na rua uma mulher caminha com a bandeira da Palestina.
    10 Filmes dos Festivais de Cannes, Berlim e Veneza que Queremos Ver na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo
    Rodrigo Chinchio
    Rodrigo Teaser no espetáculo "Tributo ao Rei do Pop", ao lado de outros dançarinos, em cena de Thriller.
    Tributo ao Rei do Pop | A Grandiosidade de Rodrigo Teaser em Cena
    Thiago Sardenberg
    Rodrigo Santoro como Crisóstomo, protagonista do longa "O Filho de Mil Homens", destaque da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2025. Ele está maltrapilho, roupas bege, sentado/caído no chão arenoso e com pedras ao fundo. Há uma paisagem com grama em tons marrom ao fundo e uma casinha azul.
    49ª Mostra de Cinema em São Paulo | Conheça os Primeiros Filmes Selecionados
    Rodrigo Chinchio
    Imagem captura de tela usada como divulgação da primeira temporada da animação da Netflix "Samurai de Olhos Azuis".
    Samurai de Olhos Azuis | A Volta de Uma Obra Prima da Animação pela Netflix
    Roberto Rezende
    Jason Bateman, de cabelos longos, com a mão nos ombros de Jude Law. Ambos olham com espanto para o outro lado da tela. Ambos interpretam os protagonistas da futura série de Netflix "Black Rabbit".
    Black Rabbit | Série da Netflix Traz Os Astros Jude Law e Jason Bateman Como Irmãos em Perigo Contra Gângsters Em Nova York
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Fotografia de mural grafitado com criança sorrindo. Na rua uma mulher caminha com a bandeira da Palestina.

    10 Filmes dos Festivais de Cannes, Berlim e Veneza que Queremos Ver na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    27 de agosto de 2025
    Rodrigo Santoro como Crisóstomo, protagonista do longa "O Filho de Mil Homens", destaque da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2025. Ele está maltrapilho, roupas bege, sentado/caído no chão arenoso e com pedras ao fundo. Há uma paisagem com grama em tons marrom ao fundo e uma casinha azul.

    49ª Mostra de Cinema em São Paulo | Conheça os Primeiros Filmes Selecionados

    Rodrigo Chinchio
    25 de agosto de 2025
    Daniel Day-Lewis e Sean Bean em uma mata aparentemente tropical no filme "Anemone", trajados de um verde militar. O protagonista está de perfil, enquanto Sean olha para baixo em direção ao protagonista.

    Anemone | Daniel Day-Lewis, O Monstro, A Lenda, Volta a Atuar em Filme Dirigido Pelo Filho

    Roberto Rezende
    25 de agosto de 2025
    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

    Roberto Rezende
    20 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon