Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: A Garota da Canção

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
30 de dezembro de 2017 3 Mins Read
O mito de Orfeu moderno porém clichê

A Garota da Canção 2Se é para realizar mais uma história superficial sobre um amor superficial, que pelo menos ele esteja inserido num cenário nunca antes trabalhado no cinema. “A Garota Da Canção”, de Ibai Abad, é o primeiro longa-metragem filmado durante o Burning Man – uma espécie de festival de contracultura, realizado anualmente desde 1986 em Black Rock Desert, no estado americano de Nevada que costuma atrair mais de 50 mil pessoas.

Eric (Lewis Rainer) – um típico jovem tímido – conhece Jo (Joséphine Berry) quando ela, literalmente, cai de uma árvore em cima dele. O estudante universitário é músico, enquanto Johanna é uma garota de espírito livre, meio hippie, sem muitas perspectivas e amarras – ela adota aquela velha premissa de viver intensamente. Garoto certinho se apaixona pela garota rebelde – já ouviu essa estória antes? Pois é. Com esta trama o seu desfecho se torna bem previsível: paixão arrebatadora, ruptura – porque obviamente quem é livre foge de compromisso – e, claro, o reencontro.

Até Jo sair pelo mundo afora sem se despedir, o filme não prende o espectador em nada. Apesar dos atores estarem bem em cena o roteiro de Natalia Durán e Elisabet Mainez é tão clichê que não nos deixa com aquela vontade de torcer por eles. A construção do relacionamento dos dois é corrida e um pouco sem justificativa – a atração dos dois acaba por ficar à mercê do clássico “amor à primeira vista” – Como se não houvesse um motivo real para uma verdadeira conexão. Porém, quando estamos falando de um amor adolescente, quem precisa de razão não é mesmo? – essa parece ser a desculpa que o próprio filme arrumou para si.

A Garota da Canção 3

Quando Burning Man entra em cena e seguimos a trajetória de Eric em busca de sua namorada pelo deserto as coisas começam a ficar mais interessantes. Baseado no mito do Orfeu – um músico que vai para o mundo dos mortos para resgatar a alma de sua amada Eurídice – o diretor quis inserir seu protagonista num verdadeiro inferno para ele, o que funciona bem, Eric é claramente um estranho àquele nicho. Chegando lá, recebe a orientação de um personagem semelhante a Caronte da mitologia grega, o barqueiro que leva as almas pelo rio do mundo inferior. Num táxi, o motorista cria uma empatia instantânea pelo jovem e deveria transmitir a ele sabedoria, mas o texto e a construção do ator acabaram por transforma-lo num cara meramente maluco que milagrosamente ajuda um estranho.

A direção de arte é um trunfo da produção. Cada elemento underground do festival é encantador e harmonioso – por se tratar de um evento artístico fora dos padrões era de se esperar que a fotografia se valesse disso para embelezar as sequências. Infelizmente tudo vai por água abaixo quando algum personagem aleatório lança diálogos estereotipados sobre o evento – como por exemplo desconhecidas que se aproximam de Eric com os seguintes dizeres: “Estou me sentindo muito conectada a você” e logo em seguida o rapaz aparece transtornado sob efeito de alguma droga. Delinear a personalidade das pessoas que frequentam esse tipo de festival desta forma tão caricata já desqualifica o cenário como algo inovador –  parece colocar o evento como mais uma mera bagunça entre hippies adeptos do amor livre.

Lewis Rainer faz jus ao seu dom musical e quando canta realmente prende a quem assiste, enquanto Joséphine fica limitada aos clichês de sua personagem – uma garota britânica que quer viver da sua arte alternativa de marcenaria e passa seus dias explorando o estilo sexo, drogas e rock’n roll– convenhamos que já existem muitas Jos por aí para se apaixonar justamente por essa que não traz nada de novo. Como o filme está disponível na Netflix, vale a pena ser assistindo por românticos incansáveis que se encantam com qualquer casal apaixonado e por quem estiver curioso sobre o Burning Man. Quem estiver sem muitas opções do que assistir, pelo menos tem a garantia de curtir uma boa trilha sonora.


Por Rayza Noiá

Reader Rating10 Votes
7.4
7.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Netflix

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

a hora da estrela
Anterior

Resenha: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector

maxresdefault 5
Próximo

Os Funko Pops mais raros e caros que você já viu!

Próximo
maxresdefault 5
30 de dezembro de 2017

Os Funko Pops mais raros e caros que você já viu!

Anterior
30 de dezembro de 2017

Resenha: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector

a hora da estrela

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Greyson Nekrutman no Sepultura
    Trivium anuncia Greyson Nekrutman como baterista
    Amanda Moura
    Seleção: Sirat
    49ª Mostra: Premiados, Estreias e Grandes Nomes Marcam a Seleção Deste Ano
    Rodrigo Chinchio
    Fadas do reboot de Winx em 2025, em 3D, em imagem promocional, sentadas na biblioteca, e acima colagem com elas na forma de fadas.
    Winx Club: A Magia Está de Volta (2025) | Série é Boa, Mas Está Presa no Passado
    Nick de Angelo
    Chiara Santoro cantando em recital "As Brasileiras", partitura em sua frente e ela voltada ao público. Atrás dela está o pianista Silas Barbosa.
    As Brasileiras | Chiara Santoro Apresenta Recital em Homenagem à Compositoras Nacionais no Centro Cultural Justiça Federal
    Nick de Angelo
    As Guerreiras do K-Pop no Fortnite
    As Guerreiras do K-Pop Chegaram ao Fortnite
    Amanda Moura

    Posts Relacionados

    Seleção: Sirat

    49ª Mostra: Premiados, Estreias e Grandes Nomes Marcam a Seleção Deste Ano

    Rodrigo Chinchio
    4 de outubro de 2025
    Fadas do reboot de Winx em 2025, em 3D, em imagem promocional, sentadas na biblioteca, e acima colagem com elas na forma de fadas.

    Winx Club: A Magia Está de Volta (2025) | Série é Boa, Mas Está Presa no Passado

    Nick de Angelo
    3 de outubro de 2025
    Ingressos e Pacotes para a 49ª Mostra

    Ingressos e Pacotes da 49ª Mostra de Cinema: Tudo o que Você Precisa Saber

    Rodrigo Chinchio
    1 de outubro de 2025
    Filme Jogo Sujo do Prime Video

    Prime Video: confira o que chega ao catálogo em outubro de 2025

    Amanda Moura
    1 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon