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CríticaFilmes

Crítica: Ghost in the Shell (1995)

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Convidado Especial
12 de março de 2017 5 Mins Read

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Em 1995, o mangá ciberpunk “Mobile Armored Riot Police” de  Masamune Shirow ganhou uma versão para o cinema chamada “Ghost in the Shell”  dirigida por Mamoru Oshii. A protagonista que no mangá era retratada de forma leve e até mesmo divertida tornou-se vítima de uma crise existencial que foi abordada de forma sóbria e filosófica fazendo dessa uma das grandes obras-primas da animação japonesa.

No mês de Março, o Cinemark irá se antecipar ao lançamento do live-action “Ghost in the Shell: Vigilante do Amanhã”, protagonizado por Scarlett Johansson, e exibirá a animação original remasterizada, proporcionando a incrível experiência de acompanhar a história da Major Motoko Kusanagi nas telonas novamente.

A história de “Ghost in the Shell”  se passa em um Japão futurista onde os avanços tecnológicos possibilitaram a substituição de partes do corpo perdidas por próteses e aprimoramentos cibernéticos capazes inclusive de ligar a mente humana à grande rede. No entanto, esse futuro informatizado não foi capaz de eliminar conceitos como nação e grupos étnicos, que acabam sendo responsáveis por causar diversos conflitos. Além disso, como pano de fundo, temos o crescimento dos grandes conglomerados industriais no país e o aumento do poder deles sobre a política e a sociedade extremamente dependente de seus serviços, o que torna a trama mais complexa do que aquelas que estamos acostumados à assistir em blockbusters hollywoodianos, algo que não necessariamente deixa o enredo confuso, mas que definitivamente exige maior atenção do espectador.

Motoko Kusanagi, é a personagem principal da animação e líder do esquadrão de elite da Seção 9 – uma equipe paramilitar responsável por lidar com crimes cibernéticos. Major (como é chamada) é uma ciborgue que possui grande parte do corpo substituída por aprimoramentos tecnológicos. Ela começa a se tornar cada vez mais preocupada com questões sobre a natureza da vida, o seu significado, o que a leva até mesmo a questionar sua própria existência, pois se sente cada vez menos humana. Esse tema também é abordado de forma um pouco diferente e mais superficialmente na trilogia “Matrix”, que inspirou-se em “Ghost in the Shell” em diversos aspectos.

Na obra das irmãs Wachowski é possível ver o excesso de tomadas que, assim como em Ghost in the Shell, buscam explorar a frieza das grandes metrópoles acompanhadas de trilhas sonoras melancólicas. O resultado desse trabalho é visto na capacidade imersiva de ambas as produções, mas é através da direção de Mamoro Oshii que isso alcança maior êxito. A imersão em um mundo altamente tecnológico e frio, nos aproxima da Major Kusanagi em suas reflexões. Preocupações que hoje se tornaram muito mais próximas da nossa realidade do que há vinte e dois anos atrás quando a animação foi lançada, mas o impacto dos assuntos abordados no roteiro de Shirow Masamune não possui mais o mesmo peso de originalidade agora como tinha na década de 1990, quando não existiam filmes como “Matrix”, séries como “Black Mirror” e quando a internet estava apenas no início de sua ascensão. Esse fato não retira o mérito de Masamune ao conceber conceitos e problemáticas da tecnologia num futuro que para ele ainda estava bem distante.

O conflito psicológico pelo qual a Major passa é o foco da produção, e acaba sendo complementado pela ameaça de um hacker conhecido como “Mestre das Marionetes”.

Em um mundo onde tudo está ligado à rede (inclusive os cérebros das pessoas), um hacker é capaz de invadir mentes com a mesma facilidade com que conseguiria invadir um computador. O “Mestre das Marionetes” se aproveita dessa falha gravíssima do sistema para alcançar seus objetivos misteriosos, enquanto é perseguido pela Major durante toda a animação.

O nível de detalhamento da obra faz de “Ghost in the Shell” uma verdadeira obra de arte à cada cena. Expressões corporais são retratadas com vida em personagens coadjuvantes ao mesmo tempo em que a personagem principal é construída para demonstrar exatamente o oposto, como se fosse uma concha vazia e sem alma. Essa metáfora pode ser vista no título da produção, que se refere à alma como “fantasma” (ghost) que neste ciberpunk habitaria uma concha (shell) cibernética.

Ghost in the Shell

Algo nem sempre discutido com seriedade, mas que chama atencão em na animação é a aparente necessidade de mostrar a Major Kusanagi nua, necessidade essa que não existe. Desde o começo da animacão a Major parece ter que tirar a roupa para poder realizar suas missões e lutar contra inimigos utilizando seu dispositivo de camuflagem. Além disso, uma outra personagem ciborgue também aparece o tempo todo sem roupa. Alguns fãs podem dizer que não há uma intenção explicita de sexualizar a protagonista, que a nudez dela é tratada com naturalizade, ou mesmo que não chega a ser nudez por ela aparentemente não possuir órgão sexual, mas no final das contas continua a ser bastante problemático colocar uma mulher que não se sente humana sendo retratada tantas vezes nua quando os homens podem utilizar o mesmo dispositivo de camuflagem completamente vestidos. 

Para muitos, pode não parecer algo digno de nota, mas talvez se trocássemos a Major por uma versão masculina dela que exibisse suas curvas e músculos sem uma explicação razoável, talvez o público se esforçasse mais para problematizar a animação.

Algo que acaba sendo perceptível, é a enorme diferença na forma de brasileiros e japoneses se expressarem, algo que é visto na tradução das legendas da animação que não conseguem passar integralmente para o português a devida profundidade dos diálogos em japonês. Esse fenômeno não é raro e também não se trata de um erro da equipe de tradução, mas sim de uma incompatibilidade natural entre os idiomas que acaba sendo refletida numa pequena perda de dinâmica nas falas dos personagens.

No dia 30 de março a versão em live-action de “Ghost in the Shell” protagonizada por Scarlett Johansson chegará aos cinemas e a escolha da atriz foi fortemente criticada.  O fato de não terem escolhido uma atriz asiática para o papel foi visto por muitos fãs como whitewashing, o debate ganhou grandes proporções ao ponto de ter sido evitado o uso do nome Motoko Kusanagi durante conferências de imprensa.

Independentes das polêmicas, todos esperamos que o live-action faça jus à obra prima de Masamune Shirow. Mas até lá, assista a animação “Ghost in the Shell” que foi resmasterizado e será exibido no dia 14 de março na rede cinemark.

https://youtu.be/p2MEaROKjaE

Por Raoni Vidal

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ghost in the shellScarlett Johansson

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