Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: A Glória e a Graça

Avatar de Lorena Freitas
Lorena Freitas
23 de março de 2017 3 Mins Read

491438.jpg r 1920 1080 f jpg q xCertos laços são impossíveis de romper. As nuances da vida são capazes de criar hiatos, mas nos momentos de necessidade o amor construído ao longo das décadas se faz mais forte. Os laços fraternais detém essa potência, e é sobre essa cumplicidade, amor, desmistificação e empoderamento que trata a narrativa do longa “A Glória e a Graça”.

Graça (Sandra Corveloni) é mãe solteira de dois filhos de pais diferentes e, com muito amor e dedicação, cria Papoula (Sofia Marques) e Moreno (Vicente Demori). Um dia, ao investigar uma sinusite, descobre um aneurisma. Sozinha, se vê sem saídas ao pensar em deixar seus filhos desamparados. E após longos 15 anos de afastamento, Graça contacta seu irmão Luis Carlos para contar sobre sua condição e pedir sua ajuda. No entanto, o que ela vê é uma mulher linda, bem resolvida e economicamente estável. Como era de se esperar, leva um tempo até que os ponteiros se ajustem, mas a aproximação de Glória (Carolina Ferraz) acaba sendo natural e inevitável.

Os motivos da briga que levaram ao afastamento das irmãs se revela ao longo da trama, mostrando que Graça, apesar de menos problemática nos padrões socialmente aceitáveis, demonstrou mais desvios de conduta que sua irmã. E, mesmo com todo apoio que passa a receber de Glória, ela ainda resiste ao se desconstruir ao longo dessa reaproximação, mas acaba por se tornar menos preconceituosa e egoísta.

A Glória e a Graça 7

No papel de Glória, a atriz Carolina Ferraz é um escândalo. Além da maravilhosa caracterização, sustenta a personagem de forma digna e potente. Representando muito bem milhares de travestis e transexuais que levam vidas iguais a de qualquer hétero, mas nem por isso são aceitos dentro de uma sociedade hipócrita. O trabalho sincero da artista, ajuda o espectador a refletir sobre um assunto importante: o que qualifica uma pessoa para maternidade? Pois Glória pode dar aos sobrinhos todo o necessário, mas mesmo em seu íntimo essa questão é complicada de lidar. A crítica que se pode fazer se dá em torno dá representatividade, uma vez que uma mulher interpreta um personagem que deveria (ou poderia) ser representado por uma travesti. No entanto, ter a frente do filme um nome de peso sustentando de forma tão honesta e respeitosa, não cria demérito nesse sentido. Além disso, o longa abre espaço para outras atrizes travestis e transexuais mostrarem seus trabalhos, o que é bem interessante.

Se por um lado temos a atuação primorosa de Carolina, por outro, temos um elenco morno. Mesmo com o roteiro profundo de Lusa Silvestre e Mikael Albuquerque, a direção de Flávio R. Tambellini não conseguiu equilibrar o elenco no desenrolar da trama. E assim se impõe um Gap entre atuações que salta aos olhos.

De forma geral, o roteiro merece ser destacado por tratar de temas tão densos de forma leve e delicada. Uma doença fatal, questões familiares, homossexualidade, identidade de gênero, maternidade. Tudo tratado de forma leve, com muito respeito e sinceridade. Assim, abrindo os olhos do público para a necessidade de naturalização de questões que já passaram da hora de serem naturais.

Com uma narrativa muito bem estruturada e uma fotografia que cria uma atmosfera mais antiquada, algo quase vintage em certas cenas, bem como enquadramentos fechados que ajudam bastante na aproximação e identificação do público com os personagens, somos apresentados a uma produção que propõe a humanidade e vulnerabilidade que falta em filmes do gênero.

Um filme nacional de muita qualidade, com potencial para emocionar. Um trabalho bonito, que faz parte da boa fase do nosso cinema e precisa ser apreciado.

https://www.youtube.com/watch?v=_DD6mbm2guo&t=29s

Reader Rating0 Votes
0
8.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaFilme NacionalProdução

Compartilhar artigo

Avatar de Lorena Freitas
Me siga Escrito por

Lorena Freitas

Geógrafa por formação, bailarina por amor e crespa por paixão, Lorena é uma estudante carioca que passa a vida em busca de soluções capazes de melhorar a qualidade de vida. Como boa taurina: é boa de garfo (e como come!) e amante das artes. Por isso se aventura em danças e circos para deixar a vida mais leve! Tem uma cabeça grande que nunca para de trabalhar e divide aqui na WOO suas loucuras e delícias.

Outros Artigos

punho de ferro 2
Anterior

Punho de Ferro: Vale ou não a pena?

Neil Gaiman
Próximo

Neil Gaiman na TV

Próximo
Neil Gaiman
23 de março de 2017

Neil Gaiman na TV

Anterior
22 de março de 2017

Punho de Ferro: Vale ou não a pena?

punho de ferro 2

One Comment

  1. Avatar de felipe felipe disse:
    10 de julho de 2017 às 03:44

    Gostei muito do que li aqui no seu site.Estou estudando o assunto,Mas quero agradecer por que seu texto foi muito valido. Obrigado 🙂

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade

Posts Recentes

Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".
A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”
Roberto Rezende
Allison Janney como a presidente Grace Penn na terceira temporada de "A Diplomata", série da Netflix. Ela está no palanque oficial da Casa Branca, com rosto virado, vestida formalmente, uma bandeira dos EUA atrás, e há a legenda "Anúncio de estreia" em maiúsculo e o logo da Netflix, por se tratar de thumbnail de trailer.
A Diplomata 3ª Temporada | Vem Aí o Maior Desafio da Protagonista
Roberto Rezende
Katy Perry
The Town 2025 | 5 Curiosidades Sobre Katy Perry
Nick de Angelo
Colagem com duas fotos de apresentação do espetáculo "República Lee", em homenagem à obra de Rita Lee.
República Lee — Um Musical ao Som de Rita | Um Tributo Cinematográfico em Forma de Peça
Thiago Sardenberg
Noel Gallagher, camiseta social branca levemente rosada, tocando guitarra em show dia 16 de agosto de 2025 em Dublin. Imagem colorida.
Noel Gallagher Pode Estar Preparando Novas Músicas em Meio à Retomada Histórica do Oasis
Cesar Monteiro

Posts Relacionados

Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

Roberto Rezende
20 de agosto de 2025
Criança de "A Hora do Mal" vista apenas por sua silhueta preta abrindo uma janela de noite, de costas.

A Hora do Mal | Terror Grotesco Com Julia Garner e Josh Brolin Prende do Início ao Fim

Pedro Mesquita
13 de agosto de 2025
Irmãos de "Faz de conta que é Paris" (2024) de braços dados com o pai fingindo estarem em uma viagem a Paris em um trailer. Estamos diante de uma paisagem campestre.

Faz De Conta Que é Paris | O Afeto a Partir de Falta Dele

Roberto Rezende
13 de agosto de 2025
Crianças em sala de aula em "A Hora do Mal", de cabeça para baixo. Um garoto, ao fundo, é o único de cabeça erguida, com um sorriso desconcertante e maquiagem à Coringa.

A Hora do Mal | O Maior Terror É O Desconhecido

Roberto Rezende
12 de agosto de 2025
  • Sobre
  • Contato
  • Collabs
  • Políticas
Woo! Magazine
Instagram Tiktok X-twitter Facebook
Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
Banner novidades amazon