Um grande acerto da Universal Pictures em parceria com a DreamWorks e a Netflix, “Jurassic World: Acampamento Jurássico” demostrou-se não ser algo episódico na franquia “Jurassic Park/World”, e sim uma produção canônica de estrema importância em termos gerais para a saga. Além de revelar acontecimentos dos filmes por outro ponto de vista, a terceira temporada demostra que a série tem a capacidade de desenvolver personagens chaves de uma forma nunca feita pelos filmes.
E agora, pode-se afirmar que “Acampamento Jurássico” ganha sua melhor versão na terceira fase. Assim, são inúmeras referências, um amplo desenvolvimento dos personagens e uma história que cresce e consegue trazer nuances que variam de um episódio para o outro. Com isso, a temporada surpreende sendo o produto mais “Jurassic Park” da franquia desde o longa original e dos livros de Michael Crichton.
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Nesta temporada, mais calejados, os jovens campistas sobrevivem na ilha Nublar em busca de uma forma de escaparem do “Jurassic World”. Contudo, novos desafios colocaram em risco a vida de todos. E, novamente não serão apenas os dinossauros os vilões, os humanos podem se mostrar ainda piores. Sobrevivência, amizade se misturam ao mistério do que existe por trás da instalações da ilha Nublar.
Com um roteiro inteiramente bem pensado, essa nova temporada surpreende o público com o desenvolvimento dos personagens. Cada um tem seu espaço durante os episódios, e as relações se estabelecem de forma mais madura. É perceptível a evolução nas interações desde a primeira temporada, e as novas angustias são bem críveis.
Outro ponto positivo é como o roteiro explora os dinossauros sem satura-los, até mesmo as figuras mais conhecidas da franquia. Blue e Rexy, são trabalhadas de forma muito mais orgânicas e selvagens. E, nos voltando para os cinemas, as referências são entregues com naturalidade e vão desde os escritos de Michael Chrichton, até inúmeras referências a primeira trilogia.
Enquanto isso existem muitas reviravoltas na história, os acontecimentos se empilham episódio atrás de episódio e instigando o público a querem mais. Ao mesmo tempo, essa profusão de acontecimentos não torna a série cansativa ou arrastada, como aconteceu em determinados momentos da ultima temporada.
Ainda é importante avaliar como essa história explora os campos que o filme não explorou. Dessa forma o universo “Jurassic Park/World” se expande de uma forma que não havia se expandido nos cinemas, e isso provavelmente deve impactar o próximo filme da franquia.
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Enquanto isso, a sonoplastia da série é um capítulo a parte. Aqui vemos algo ainda melhor do que Michael Guiacchino já faz nos longas. Há uma mescla das trilhas clássicas de John Williams com as novas que casam de forma surpreendente, e ficam ainda mais impactantes nos momentos tensos.
Por fim, assim como qualquer outra série infantil, o incomodo fica pelas casualidades que sempre beneficiam os mocinhos e algumas situações um pouco forçadas. Contudo, isso se torna irrelevante diante de toda a qualidade apresentada pela série. E, pelo visto teremos ainda muito mais sobre esse universo nas próxima temporadas de “Acampamento Jurássico”.
Todas as temporadas de “Acampamento Jurássico” estão disponível na Netflix.
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