Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Meu Amor por Grace

Avatar de João de Queiroz
João de Queiroz
18 de setembro de 2019 3 Mins Read

Meu Amor por Grace poster

“Meu Amor por Grace” é um filme com ares de novela das seis. Ambientado em um longínquo vilarejo no arquipélago havaiano, o longa de David L. Cunningham utiliza uma atmosfera “exótica” para tentar dar uma nova roupagem a um dos dilemas narrativos mais tradicionais: o amor proibido. Centrado no desenvolvimento da paixão entre Jo (Ryan Potter), filho bastardo de um homem branco com uma imigrante japonesa, e Grace (Olivia Ritchie), filha única de um influente fazendeiro de café, “Meu Amor por Grace” é um filme de poucas ambições cujo único objetivo é emocionar o espectador com uma açucarada história de amor.

Logo, assim como com as teledramaturgias de final de tarde, o mais importante não é sair em busca de inovações estéticas ou de um fidedigno retrato de uma sociedade específica em uma determinada época, mas sim analisar se os elementos característicos do gênero são bem construídos e utilizados pela obra. No caso de “Meu Amor por Grace”, o resultado é definitivamente misto.

A primeira metade do filme é bem-sucedida dentro de sua proposta. Nesse trecho, os realizadores conseguem estabelecer bem as personagens principais e o ambiente em que elas estão inseridas. A direção de arte, em especial, consegue visualmente apresentar as diferentes culturas e etnias que se misturam no vilarejo, como também aponta a decadência econômica pela qual a região vêm passando com a crise do café. A pequena bandeira de Portugal na mesa do prefeito, a distinção entre a feira japonesa e a arquitetura da casa do dono da plantação, o cinema fora de funcionamento: todos esses elementos ajudam a estabelecer de forma eficiente, mesmo que não necessariamente profunda, as características socioeconômicas da região.

Além disso, o relacionamento entre Jo e Doc (Matt Dillon), médico contratado para evitar a proliferação da gripe espanhola dentre os imigrantes japoneses, é bem introduzido e garante ao menos um pilar sólido sobre o qual o resto do filme pode se sustentar. A dinâmica de mestre e aprendiz, mas também de pai e filho, construída entre essas personagens é o melhor aspecto do roteiro escrito por Cunningham e Christian Parkes.

Meu Amor por Grace 1

Entretanto, à medida que o longa joga suas atenções para o romance entre Jo e Grace, os resultados obtidos pelo filme, curiosamente, se tornam piores. Muito disso se deve à total falta de desenvolvimento da protagonista feminina, que permanece a mesma pessoa passiva e desinteressante do início ao fim da projeção. Apresentada como uma figura pura, de caráter quase inatingível, Grace (o nome não é à toa) é muito mais símbolo do que personagem, uma vez que pouco se sabe sobre quem ela é de fato.

Inicialmente, essa estratégia é compreensível como forma de pôr o espectador no lugar de Jo, completamente fascinado por essa figura enigmática, escondida do mundo exterior pelo dossel branco de sua cama (qualquer semelhança com uma vestal romana não é mera coincidência), isolada em um paraíso que paira sobre o resto do vilarejo (a fotografia das cenas ambientadas no casarão do dono da plantação é notadamente diferente da do resto do filme, apresentando uma “suavidade” quase onírica). Todavia, posteriormente, essa camada idealizada não é desconstruída; pelo contrário, Grace se torna ainda mais insignificante com a chegada de Reyes (Jim Caviezel), um médico que chega à cidade e que logo rivaliza profissionalmente com Doc e romanticamente com Jo.

A partir daí, o filme se perde em exaustivas disputas entre bem e mal protagonizadas por um vilão tão cartunesco que por pouco não enrosca a ponta do bigode enquanto explica os seus planos maléficos. Em teoria, esse tipo de maniqueísmo é típico do gênero e, portanto, por si só não deveria prejudicar o longa como um todo. Entretanto, a introdução de Reyes na trama acaba atrapalhando o desenvolvimento dos relacionamentos apresentados até então, como também impede que outras ligações afetivas mais promissoras possam ser devidamente exploradas: a relação entre Grace e Srta. Hanabusa (Rumi Oyama), sua tutora japonesa, por exemplo, poderia ter sido uma ótima forma de acrescentar mais camadas à protagonista feminina do longa, mas, infelizmente, os roteiristas pouco se interessam por essa abordagem.

No final das contas, “Meu Amor por Grace”, assim como as piores tramas folhetinescas, é uma experiência frustrada. Começa como uma história água-com-açúcar pouco original, mas minimamente competente, e termina como uma sucessão de escolhas ruins e preguiçosas que beiram o ridículo.


Imagens e vídeo: Divulgação/Elite Filmes

Reader Rating0 Votes
0
4

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaRomance

Compartilhar artigo

Avatar de João de Queiroz
Me siga Escrito por

João de Queiroz

Passava tardes de final de semana na locadora. Estudou Cinema. Agora escreve sobre filmes.

Outros Artigos

Peterloo 1
Anterior

Crítica: Peterloo

Hebe A Estrela do Brasil
Próximo

Crítica: Hebe – A Estrela do Brasil

Próximo
Hebe A Estrela do Brasil
18 de setembro de 2019

Crítica: Hebe – A Estrela do Brasil

Anterior
18 de setembro de 2019

Crítica: Peterloo

Peterloo 1

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Ruptura recebeu 27 indicações ao Emmy 2025
    Emmy 2025: Veja Lista dos Indicados da 77ª edição da premiação
    Amanda Moura
    Nick Frost como Hagrid na série Harry Potter
    Série Harry Potter | Nick Frost Revelado como Hagrid em Primeira Imagem
    Amanda Moura
    Abracadabra 2
    Abracadabra 3 | Elenco Comenta Atualizações Sobre Sequência
    Nick de Angelo
    Kang Seo-Ha
    Morre Kang Seo-Ha, Atriz de K-dramas, aos 31 Anos
    Amanda Moura
    Noah Gallagher na guitarra em show do Oasis em Manchester em 12/07/2025. Imagem em preto e branco.
    Oasis é Recebido Com Vaias em Manchester Após Homenagem Polêmica
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Abracadabra 2

    Abracadabra 3 | Elenco Comenta Atualizações Sobre Sequência

    Nick de Angelo
    14 de julho de 2025
    David Corenswet como o protagonista do longa "Superman", de 2025. Personagem está com o traje e cabelo característicos do homem de aço, com um olhar sério, irritadiço, cheio de foligem, e uma multidão o fotografa.

    David Corenswet Comenta Acidente em Superman: “Meu Testículo!”

    Nick de Angelo
    13 de julho de 2025
    Porta aberta, com silhueta ao fundo, e dois caixões em destaque, no longa "Nosferatu" (2024), de Eggers.

    Nosferatu (2024) | Terror de Robert Eggers Entra na Prime Video

    Nick de Angelo
    11 de julho de 2025
    Scarlett Johansson, Mahershala Ali e Jonathan Bailey em Jurassic World: Recomeço

    Jurassic World: Recomeço | As 5 Principais Referências ao Primeiro Filme da Franquia

    Amanda Moura
    8 de julho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner Prime Day Amazon