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CríticaFilmes

Crítica: O Lagosta

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Convidado Especial
28 de março de 2017 3 Mins Read
Não seja um solitário, nem um animal

Um filme em forma de poesia dramática visual, transbordando ironia sobre relacionamentos, e a livre e espontânea obrigação de não viver sozinho. É isso que “O Lagosta” faz da maneira mais cômica possível durante quase duas horas.

Partindo do enredo, um lugar onde é extremamente proibido viver sozinho, sem um parceiro para dividir a cama todas as noites, praticar esportes no fim de semana e claro, criar filhos. E então, é neste contexto de mundo que entra David (Colin Farrell), um homem que dedicou sua vida a um relacionamento que durou 11 anos e 1 mês, e agora pela primeira vez encontra-se solitário.

Como todas as pessoas solteiras, David precisa ir para uma espécie de hotel, onde irá se virar de qualquer forma para encontrar uma companheira. Exceto por um pequeno detalhe: aqueles que passarem pelo período de estadia no hotel sem encontrar sua alma gêmea, serão transformados em um animal previamente escolhido, uma lagosta no caso de David.

Filmes que se passam em um universo sem nenhum tipo de elemento fantástico, mas que flertam com algo fora da realidade, a partir de um enredo que trata de problemas e aflições cotidianas de um forma inteligente, normalmente acabam ganhando notoriedade. Com “O Lagosta” não foi diferente, Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippou concorreram na categoria de Melhor Roteiro Original no último Oscar. Embora esse elemento fantástico exista dentro do roteiro, ele não é abordado com veemência, não faz parte dos acontecimentos do filme e não aparece como cerne da narrativa. Os personagens e o espectador sabem que existe, mas não é mostrado.

O que importa realmente para que a trama seja envolvente, e chame a atenção necessária, é como os próprios personagens reagem e convivem em um mundo distópico. E a forma cômica e caricata como as relações são representadas, identificá-las e fazer a comparação com o que vivemos aqui, no mundo real. A comédia sempre será uma forma de alívio sobre os problemas mundanos e as responsabilidades que achamos serem imprescindíveis para o convívio em sociedade.

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Muito além da crítica e da problemática apresentada pelo diretor grego Yorgos Lanthimos, o filme é quase que impecável dentro da sua estrutura narrativa. Criam-se dois momentos bem definidos dentro da história do personagem, muito bem representada pela ambientação dos locais onde tudo acontece. O primeiro se passa exclusivamente dentro do hotel, e na segunda parte acompanhamos David a partir da floresta, onde os aqueles que fracassam dentro do hotel são enviados já transformados no animal que escolheram.

Como uma obra dramática, “O Lagosta” sabe o que quer, e a direção de Yorgos Lanthimos deixa isso extremamente claro. Partindo do ponto da atuação, esse é um filme diferente, daqueles ditos de “festivais”. Uma experiência singular, principalmente para os atores como Colin Farrell, John C. Reilly, Léa Seydoux e Rachel Weisz. Interpretando papéis únicos, baseados em um roteiro exótico, a atuação deles parece estar na mesma altura dos figurantes e extras que compõem a mesma cena. E isso é positivo, pois entendendo o contexto da narrativa podemos perceber um pouco do que eles estão passando e compreender mais de suas personalidades, mesmo que por fora todos pareçam os mesmos.

A trilha sonora onipresente cai bem neste tipo de filme, a música clássica é compatível com a dramaticidade dada aos personagens e suas atuações quase que representando robôs e bonecos, ou mesmo pessoas sem nenhum tipo de conteúdo emocional. A grandiosidade que cada cena ganha ao som de Beethoven, define muito o estilo de Lanthimos, e principalmente a proposta de continuidade que é dada ao ritmo do filme. Cenas em que acontecem algum tipo de momento de ação mais rápida, que destoam do restante do filme, são colocadas em slow motion e com a trilha clássica ao fundo, justamente para esse mesmo ritmo não ser quebrado, genial. 

“O Lagosta” é uma reflexão sobre o amor, e o que queremos para nós enquanto indivíduos solitários, antes de escolhermos dividir nosso mundo com outra pessoa. Ele é facilmente identificável, artístico e simples. Não bastasse isso, ele é bonito visualmente, agradável para os ouvidos e ao final de tudo nos deixa satisfeitos.


Por Guilherme Santos

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Tags:

Colin FarrellLéa SeydouxRachel Weisz

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