Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Olho e a Faca

Avatar de Luiz Baez
Luiz Baez
25 de junho de 2019 3 Mins Read
“Nem tudo nessa vida é otimismo, meu filho, viu? A gente tem que estar preparado … para tudo”

4775431.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx

Nos derradeiros minutos, mesmo o mais desatento dos espectadores já estará ciente do que trata “O Olho e a Faca”, tamanha a redundância de seus temas. Em um bar de iluminação anilada, ao som de um gaiteiro, Roberto Araujo (Rodrigo Lombardi) reencontra os seus antigos subordinados da plataforma de petróleo POLVO-A. O azul onírico e o subsequente despertamento não deixam dúvidas: o protagonista sonhava. Sonhava com colegas sorridentes. Sonhava com uma camaradagem interditada pela relação patrão-empregado. “Companheirismo”, afinal, “é questão de ocasião”, bem alertara o superintendente Dutra (Luis Melo) antes de promovê-lo.

Concernido, por um lado, com os ditames do capital internacional, o cineasta Paulo Sacramento (“Riocorrente”) revela, por outro, pouco – ou nenhum – interesse pela realidade local. Talvez isso explique a confusão espacial que dispõe lado a lado o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, vizinhos improváveis em uma geografia incerta. Talvez isso explique, também, a estrangeira sensação presente no decorrer dos quase 100 minutos.

A começar pelos diálogos. Longuíssimas, as falas carecem tanto de organicidade que soam como se dubladas não pelos próprios atores – recurso requerido pelas locações barulhentas -, mas por outros, exteriores ao filme. Certo estrangeirismo manifesta-se, ainda, nas atitudes da personagem principal. Uma banal ilustração: Roberto ensina o filho adolescente a dirigir, como se ambos vivessem nos Estados Unidos, onde se aprende com 16 anos e se elimina a necessidade de autoescola. Outra: o animal escolhido para simbolizar as suas angústias é o corvo, eternizado, especialmente a partir de Edgar Allan Poe, na literatura anglófona. Ave estranha em terras tupiniquins.

Representante de uma certa elite genérica, torna-se difícil, portanto, identificar-se com Roberto. Sua solidariedade com os cotrabalhadores jamais se mostrara verdadeira o suficiente a ponto de justificar os conflitos. As querelas familiares, ainda mais precárias, se fincam em uma verborragia desconfiante do poder do gesto. Diante de uma provável psicopatia do filho, por exemplo, não se impõe nenhuma consequência além da ameaça – sequer concretizada – de cancelar o seu intercâmbio. Outro exemplo, o retrato da relação extraconjugal não aparenta objetivar alguma coisa senão filmar o corpo nu da amante, vivida por Débora Nascimento (“Avenida Brasil”).4457728.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Se peca na direção de atores, Sacramento coleciona, contudo, um par de acertos em termos audiovisuais. Merecem elogios, nesse sentido, a fotografia de José Roberto Eliezer (“Chatô – O Rei do Brasil”) – especialmente nas cenas externas da plataforma – e a pós-produção sonora, a cargo dos editores Miriam Biderman e Ricardo Reis (“Reza a Lenda”) e do mixador André Tadeu (“2 Coelhos”). Infelizmente, tal competência técnica não acompanha um projeto melhor estruturado.

Resta, assim, um filme irregular, cambaleante entre o enfadonho e o constrangedor. O voice-over na abertura – “O olho tem uma superioridade sobre a faca. Ele a vê chegar” –  e o monólogo interpretado por Caco Ciocler (“2 Coelhos”) no encerramento, em especial, resultam embaraçosos. Se a primeira impressão é a que fica, “O Olho e a Faca” soma um ponto negativo. Se é a última, no entanto, o longa-metragem soma dois.

* O filme estreia dia 27, quinta-feira.


Imagens e Vídeo: Distribuição/California Filmes

Reader Rating1 Vote
4.5
2.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Caco CioclerCinema BrasileiroDrama

Compartilhar artigo

Avatar de Luiz Baez
Me siga Escrito por

Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

Outros Artigos

duotone 1 1
Anterior

Helloween é confirmada para o Rock in Rio

Filhas do Sol
Próximo

Crítica: Filhas do Sol

Próximo
Filhas do Sol
26 de junho de 2019

Crítica: Filhas do Sol

Anterior
24 de junho de 2019

Helloween é confirmada para o Rock in Rio

duotone 1 1

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.
    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio
    Joanna Colaço
    Fábio Jr. em apresentação no Allure Music Hall em 2025, colagem de duas fotos com cantor no palco.
    Fábio Jr. Chega com Turnê “Bem Mais Que Meus 20 e Poucos Anos” em São Paulo
    Nick de Angelo
    Os três iniciais em "Pokémon: Legends A-Z": Chikorita, Tepig, Totodile, no meio de uma rua em Lumiose.
    Pokémon | Geração 10 e 11 Vaza e Próximo Jogo Será de Mundo Aberto
    Nick de Angelo
    Crise dos 7
    Crise dos 7 | A comédia que transforma a crise do amor em gargalhada chega ao Rio de Janeiro
    Press
    Música e Moda
    A Influência da Música nas Tendências da Moda Brasileira
    Lalla

    Posts Relacionados

    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.

    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio

    Joanna Colaço
    16 de outubro de 2025
    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.

    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático

    Roberto Rezende
    12 de outubro de 2025
    Imagem Filme Bugonia

    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos

    Rodrigo Chinchio
    12 de outubro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!

    Pedro Mesquita
    12 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon